Feriado, 8 de Dezembro de 2015, pouco antes das 18horas e 30
minutos, na zona de eventos da FNAC do Centro Comercial Colombo, já aquele
local fervilhava de actividade, tudo a postos para o aguardado lançamento
oficial do livro "A Hora Solene", do premiado autor nacional Nuno
Nepomuceno, que vê assim encerrar um ciclo e começar outro [como o próprio
referiu no decurso da apresentação do livro], ao escrever o Terceiro volume da
Saga Freelancer, tendo por protagonista o espião Português André Marques-Smith.
A apresentação do
livro coube ao editor Fernando Gabriel Silva, responsável pela Topbooks, às
bloguers Vera Brandão e Sofia Teixeira, e ao próprio autor, Nuno Nepomuceno.
Vera Brandão
agradeceu o convite, referiu ter ficado bastante satisfeita com o final da
trilogia, e evidenciou o facto de os leitores agora terem ao dispor a trilogia completa, poupando-lhes o sofrimento
da espera pela continuação da narrativa que ela, enquanto leitora, vivenciou. A
bloguer especialista em policiais [administradora do Blog A Menina dos
Policiais], explicou que Nuno Nepomuceno, sendo um autor nacional, apresenta um
trabalho claramente ao nível de tantos autores estrangeiros, e não sendo Vera
propriamente grande fã do subgénero espionagem, ficou totalmente rendida a esta
trilogia, cuja leitura recomenda.
Por sua vez, Sofia
Teixeira, [administradora do Blog Cultural Bran Morrighan], referiu que a
leitura do último livro da trilogia Freenlancer é a constatação de que Nuno
Nepomuceno é, realmente, um autor nacional que está a afirmar-se, e nem sempre
damos o devido valor aos nossos autores. O Livro do Nuno vai muito além do que
é o policial, este subgénero não costuma prender muito as mulheres [sendo Vera
Brandão uma excepção], mas grande parte das mulheres não se prende assim tanto,
porque é mais impessoal, menos romântico, Sofia destacou ainda que o trabalho
de Nuno consegue ter a adrenalina, o suspense e o mistério deste género, mas
consegue também prender as emoções dos leitores, porque os personagens são,
realmente, muito queridos e há sempre ali uma tensão romântica que se quer ver
como irá acabar. A escrita é eloquente e o autor, ao contrário de outros, faz
sempre um intenso trabalho de pesquisa para a escrita das suas obras. Espera
aliciar mais leitores a pegar nestes livros.
Nuno Nepomuceno,
visivelmente emocionado, referiu o seu percurso enquanto escritor, dizendo que
este é um momento especial, assinala o
fim de um ciclo e , também o início de outro, e agradeceu a todos o carinho com
que tem sido tratado. A aventura remonta há três anos, e o facto de estar agora
a ser lançado o terceiro livro muito se deve ao editor - Fernando Gabriel Silva
- por ter apostado no escritor e ter colocado os livros no mercado. A Hora
Solene é uma expressão que poderá ter diversos interpretações que o autor
convida os leitores a descobrir. O livro começou a ser escrito em Fevereiro de
2014. Este trabalho representa que todos devemos acreditar naquilo que somos,
naquilo que nos define, espera o autor que todos consigam seguir os seus
sonhos. Houve ainda oportunidade para o autor agradecer aos leitores por terem
comprado os livros, reconhecendo o esforço que é para os leitores comprar três
livros num ano. Tal como teve oportunidade de fazer no fim do livro, Nuno
Nepomuceno renovou o agradecimento aos bloggers que o ajudam a ir divulgando os
livros, ao Grupo Livrólicos Anónimos, bem como à família e amigos presentes.
O editor Fernando
Gabriel Silva destacou, no final da cerimónia, que o mundo mudou, e que em
média saem cerca de 30 livros por dia, sendo difícil para as livrarias gerir o
espaço em si. É importante o contributo dos autores, sendo o Nuno um autor
bastante presente, ele interage com os leitores, é muito simpático, e revela um
respeito muito grande pelos seus leitores, não só na forma como escreve, mas
nos pequenos gestos. O site do autor e a página da trilogia estão em movimento
constante.
Seguiu-se a sessão
de autógrafos, e os habituais momentos de conversa e convívio que o autor tanto
gosta de manter com o seu público.
Um excelente final
de tarde em Lisboa a provar que a literatura fomenta, também, o convívio e a
amizade.
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