quarta-feira, 30 de novembro de 2016

ENTREVISTA | Autor Amílcar Monteiro em entrevista com Madalena Condado [Literatura]


Texto e Fotos: Madalena Condado com Nova Gazeta & Diário do Distrito | Direitos Reservados

No passado dia 11 de novembro, estive à conversa com o escritor Amílcar Monteiro na FNAC do Colombo. Tinha curiosidade em conhecer este novo autor do panorama nacional humorístico, felizmente acedeu encontrar-se comigo e só posso dizer que foi uma tarde muito bem passada. Quis saber o que o motiva para escrever, mas principalmente queria que me falasse em primeira mão de projetos futuros.

Contou-me que é filho único, que aos seis anos tirou o seu primeiro curso de escrita, leitor fervoroso de tudo desde as embalagens do leite até aos grandes clássicos literários, licenciado em Psicologia, terminada a universidade começou a frequentar cursos que o levariam à sua atual forma de escrita, inicialmente com o curso de escrita humorística de Ricardo Araújo Pereira e posteriormente das Produções Fictícias. 

Faz stand up comedy, é praticante de artes marciais possivelmente para se poder defender de uma piada menos conseguida. Contudo para ele o mais importante continua a ser a sua forma de se relacionar com o mundo, onde o humor tem que estar sempre presente. E apesar de exercer diariamente a sua profissão de neuropsicólogo clínico, consegue desde 2007 escrever regularmente no seu blog bem como em diversos sites.

Considera “Não se brinca com coisas sérias” o seu livro “zero”, a sua forma de aprendizagem após sete anos de escrita e revisão, onde junta os seus melhores contos humorísticos.

Porém o Aclamado Autor Amílcar Monteiro consegue fazê-lo com uma classe somente digna das grandes mentes deste século como o futuro próximo o confirmará. 
Foi-me ainda dito que contou com a ajuda de uma amiga na criação da capa, e a verdade é que não poderia ser outra.



Coloquei-lhe três questões.

Comecei por perguntar-lhe como se descreveria. 
Confessou-me que se considera um tipo normal que gosta de escrever, especialmente humor, e que sempre que o faz tenta que seja algo refrescante, que surpreenda o leitor.

Como classificaria a sua escrita. 
Disse-me que está demasiado envolvido na sua escrita para a conseguir descrever. Necessitaria de distância para fazê-lo. Que se limita a escrever da forma que lhe parece mais clara para conseguir passar as suas ideias aos leitores “ideia que, normalmente é um disparate”.
E para finalizar onde pensava estar daqui a um ano. 

Por essa altura gostaria de estar a publicar o seu segundo livro ou até mesmo com esse segundo livro já publicado.

Acredito que esse seu último desejo se concretize possivelmente antes desse ano passar e confesso que o gostava de ver em breve com um programa seu. E isso não é de todo impossível afinal bem sabemos que diariamente surgem novas promessas nas mais diversas áreas e Amílcar Monteiro tem tudo para ser uma dessas pessoas que nos contagia com o seu humor acutilante e nos faz rir. 

Aconselho que leiam o seu livro e que sintam em primeira mão como ele vos conseguirá surpreender.
Só me resta agradecer-te Amílcar pela fantástica conversa e desejar-te muita sorte na realização de todos os teus projetos. Da minha parte fica um até breve ansiosa pela sequela do “Não se brinca com coisas sérias”.

E porque tal como tu acredito que a nossa sorte somos nós que a fazemos gostava de acabar com um dos teus pensamentos incluídos no livro apesar de ter a certeza que no teu caso será sempre com casa cheia.  “Nos casinos da Rússia a mesa da roleta está sempre vazia” 



CINEMANIA | Bad Santa 2 - Um Pai Natal para Esquecer [Crítica de Cinema]


Texto: Madalena Condado

Foto: Direitos Reservados


“Bad Santa 2” em português “Um Pai Natal para Esquecer” continua a assustadora história de Willie Soake iniciada 13 anos antes. Billy Bob Thornton consegue mais uma vez personificar o anti-herói criminoso e bêbado sempre mais activo nesta quadra festiva na sua personagem de Pai Natal.

O filme conta uma vez mais um elenco de luxo, Tony Cox o seu habitual colega do crime bem como Brett Kelly, que no primeiro filme tinha somente 10 anos de idade. A eles junta-se um leque de excelentes actores como é o caso da actriz Kathy Bates cuja personagem fica, porém muito aquém das suas capacidades de interpretação. 
A realização deste segundo filme também muda ficando desta feita a cargo de Mark Waters. 
Neste filme continuamos a ser presenteados com um humor negro muito bem trabalhado, apesar de resvalar muitas vezes no exagero. Acaba por ser um filme não para toda nem para todas as famílias, apesar de bem conseguido. 

Nota de redacção: A Nova Gazeta agradece à NOS - Audiovisuais as facilidades concedidas no visionamento prévio deste filme.

CRÍTICA LITERÁRIA | "Morre, Alex Cross", de James Patterson [ Topseller]


Texto: Isabel de Almeida

em colaboração com o blog parceiro Os Livros Nossos

Foto Capa: Direitos Reservados


Crítica Literária |  Classificação ****

Morre, Alex Cross, de James Patterson, traz-nos mais um ritmado romance policial do prestigiado autor Norte-Americano da série do já conhecido detective da Polícia Metropolitana de Washington, com todos os ingredientes que encontramos num bom filme de acção.

Alex Cross vê-se envolvido na investigação do desaparecimento dos filhos do Presidente dos Estados Unidos - Zoe e Ethan Coyle enquanto a capital se vê sob a ameaça de uma misteriosa organização terrorista do Médio Oriente, enquanto as diversas forças de investigação unem esforços e ultrapassam rivalidades para tentar vencer os fortes desafios que se lhes colocam.

O protagonista, Alex Cross, mostra-se envolvido na sua paixão pela investigação policial, enquanto acompanha a elevada tensão das agências de investigação, sendo comum a todos os agentes policiais o medo de chegar demasiado tarde perto dos filhos do Presidente dos Estados Unidos.

Simultaneamente, assistimos à entrada em solo Americano do Casal Saudita Al Dossari, operacionais de uma perigosa organização extremista do Médio Oriente cujo objetivo é tirar vidas e lançar sobre Washington um manto de terror e medo extensível a toda a população local, ainda que, para atingir tais metas, tenham de perder as próprias vidas.

Somos novamente transportados para os corredores do poder, ao mais alto nível político, confrontados com a ameaça terrorista que paira sobre os Estados Unidos e tudo o que este pais representa no panorama político e económico global.

Heróis e Vilões desfilam perante os olhos dos leitores com personalidades bem vincadas, revelando inteligência, determinação e empenho nas respectivas causas.

Depois, como que para atenuar a elevada tensão da trama narrativa, voltamos a encontrar o núcleo familiar de Alex Cross, sendo impossível evitar um sorriso carinhoso com as tiradas e ensinamentos sábios da avó Regina (Nana). É fácil empatizar com a união do clã Cross.

Acção, perigo, uma verdadeira corrida contra o tempo, a conciliação possível entre as exigências da vida profissional e pessoal, no ritmo rápido e envolvente a que o autor já, há muito, vem habituando os seus leitores. Entretenimento ao mais alto nível, ideal para quem já é fã, ou para leitores que queiram descobrir Patterson no seu registo muito pessoal e costumeiro, que não desaponta.


Ficha Técnica:

Título: Morre, Alex Cross

Autor: James Patterson

Edição: Outubro de 2016

Editora: Topseller / Grupo 20|20

Nº de Páginas: 352

Género: Policial


Saiba mais detalhes sobre esta e outras obras no site da Topseller, clicando AQUI


Nota de redacção: O exemplar da obra foi gentilmente cedido pelo editor para artigo de crítica literária.


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

CINEMANIA | Blood Father - O Protector [Crítica de Cinema]

Texto: Madalena Condado

Foto: IMDB - Direitos Reservados

Estreia dia 24 de Novembro de 2016

Blood Father – O Protetcor é para os seguidores de Mel Gibson um regresso cheio de acção e emoções fortes muito ao seu género e ao que já nos tinha habituado no passado.

Gibson representa um motoqueiro criminoso, ex-presidiário em recuperação de todos os seus vícios, marcado pela ausência da sua filha desaparecida na adolescência.

Esta por sua vez vê-se envolvida com o chefe de um cartel de droga acabando por ser envolvida na sua rede de mortes e roubo que irão conduzir à sua eventual fuga. Para conseguir sobreviver sabe que terá que colocar a sua vida nas mãos da única pessoa capaz de a proteger, o seu pai.

Este filme mostra-nos ainda o verdadeiro sentimento do amor paterno onde não existem limites e o mais importante é garantir a segurança da filha. 
Mel Gibson mostra-nos que continua a ser fantástico em qualquer papel. Aqui mais uma vez nos deixa baralhados entre a sua genialidade e a sua loucura. 

Não nos podemos esquecer do realizador deste filme Jean-François Richet que já nos tinha presenteado no passado com fantásticos filmes de acção tais como “Assalto à 13ª Esquadra” e “Inimigo Público nº1”. E que ao pegar em Gibson e deixá-lo dirigir-se praticamente a ele mesmo consegue tirar o melhor que este tem para dar.


Nota de redacção: A Nova Gazeta agradece à NOS - Audiovisuais as facilidades concedidas no visionamento prévio deste filme.

ACTUALIDADE | Autor Brandon Sanderson esteve em Portugal



Texto e Fotos: Madalena Condado, com Jornal Nova Gazeta & Diário do Distrito | Direitos Reservados


Brandon Sanderson é um escritor americano de fantasia. Um homem com cara de miúdo e uma escrita que nos consegue transportar para outros mundos onde tudo é possível. E consegue faze-lo com aquela facilidade com que só os grandes escritores sabem. 

Foi isso que no passado dia 07 de novembro na FNAC do Colombo tanto eu como todos aqueles que ali se encontravam, e eram muitos, tivemos o privilégio de lhe transmitir ao ouvi-lo falar sobre o seu trabalho e planos futuros.

Entrou acompanhado do seu editor numa sala completa com os seus leitores e alguns curiosos, mas foi somente quando levantou o braço para saudar os presentes que o público lhe respondeu com uma salva de palmas ensurdecedora.



Deu-nos a oportunidade de o ficarmos a conhecer um pouco melhor nesta sua curta passagem pelo nosso país, sabemos que se considera um “nerd”, que ficou viciado na leitura quando uma sua professora lhe deu um livro de fantasia para ler, livro esse que conserva até hoje em local de destaque. Faz muita pesquisa para todos os seus livros e que antes de os enviar para publicação os dá a ler em entendidos nas diversas matérias que estes abordem, tendo sempre em conta as suas opiniões. 

Utiliza um bloco de notas onde coloca os nomes de todos os seus personagens na medida em que estes já ultrapassam os 2000. Escreve vários livros ao mesmo tempo. Ocupa o tempo em que autografa os livros que a sua editora inglesa lhe envia para ir ouvindo livros áudio. Ficámos ainda a saber que a ideia para escrever Steal Heart lhe surgiu quando se deslocava para uma sessão de autógrafos, no preciso momento em que um carro parou à sua frente impedindo a sua passagem e passo a citar o que disse na altura: “People in front of me you’re very luck I don’t have superpowers” (tu aí à minha frente tens muita sorte que eu não tenha superpoderes).

Recebe frequentemente ameaças de morte quando destrói uma personagem. Garantiu-nos, contudo, que durante o dia que passou em território nacional escreveu algumas páginas do próximo livro. E sabendo como Portugal pode ser inspirador acredito que em breve nos possa surpreender com um livro ou pelo menos algumas páginas cuja acção se desenrole por aqui.

Em hora de despedida julgo que é merecido um agradecimento especial à sua editora portuguesa a Saída de Emergência, por apostar forte na divulgação dos seus escritores e da literatura em geral.



Convido-vos a visitarem a página de Brandon Sanderson bem como a da Saída de Emergência para que possam ficar a conhecê-lo melhor e desafio-vos a adquirirem um dos seus livros e começarem desde hoje a lê-lo, acredito que vos surpreenderá.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

CINEMANIA | "O Herói de Hacksaw Ridge" [Crítica de Cinema]


Texto: Madalena Condado

Foto: Nós Audiovisuais - Direitos Reservados


Pelas magistrais mãos de Mel Gibson chega-nos mais um filme onde se juntam todos os ingredientes necessário para vir a ser um êxito de bilheteiras, ou não contasse ele com nomes como Hugo Weaving, Rachel Griffiths, Vince Vaughn, Richard Roxburgh, Andrew Garfield entre tantos outros. 

Hacksaw Ridge ao contrário de todos os filmes de guerra anteriormente produzidos tem a excepcional capacidade de nos mostrar um lado humano no meio de tanta destruição e morte. Tem tudo para poder ser considerado um filme antiguerra ou não fosse ele uma póstuma homenagem a Desmond Doss o primeiro militar Objector de Consciência a receber a Medalha de Honra pela coragem demonstrada em pleno campo de batalha.

Desmond Doss foi um verdadeiro herói de guerra americano que na batalha de Okinawa em que os soldados tinham que escalar a escarpa de Maeda renomeada pelos americanos de Hacksaw Ridge salvou sozinho 75 soldados feridos sem nunca pegar numa arma.

Este filme além de nos mostrar o legado de um verdadeiro pacifista, acaba por ser um tributo à sua própria fé, coragem e valor. E nada melhor para representar todos essas características de Desmond Doss do que a frase por ele utilizada para lhe dar força na árdua tarefa que teve ao salvar todos aqueles homens “Ajuda-me a salvar mais um”.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

[Cultura-Divulgação] Brandon Sanderson em Lisboa no próximo dia 7 de Novembro [Grupo Saída de Emergência]

No próximo dia 7 de Novembro, o autor Brandon Sanderson estará em Lisboa.

O autor, um dos mais importantes nomes da escrita fantástica da actualidade, tem encontro marcado com os fãs no dia 7 de Novembro, pelas 19 horas e 30 minutos na Fnac Colombo.

Para assinalar esta ocasião tão especial para os fãs, a Saída de Emergência encontra-se a promover um passatempo muito especial no Facebook.

Não deixe de participar!

Clique  AQUI e participe no passatempo.


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

[Cultura - Crítica Literária] "Os Espiões do Papa", de Mark Riebling [Editorial Presença]


Texto: Isabel de Almeida

Nova Gazeta & Blog Os Livros Nossos

Foto: Nova Gazeta/Direitos Reservados

O ensaio histórico Os Espiões do Papa, integra a colecção Biblioteca do Século, com chancela Editorial Presença, e reúne todas as características necessárias para se tornar numa obra de referência, sustentada sobre um excelente edifício de  pesquisa de relevantes arquivos e documentos que retratam o ambiente da espionagem e contra-espionagem envolvendo o Vaticano e o Papa Pio XII no decurso da II Guerra Mundial.

Mark Riebling destaca-se pela proeza de ter produzido um ensaio histórico sério, credível, mas que proporciona uma leitura acessível, entusiasmante e que agarra o leitor de forma sólida, ao longo de toda a narrativa, revelando-nos personagens fortes, corajosas e que conquistaram, por direito próprio, o seu lugar na história contemporânea, sendo de destacar Pio XII, que chegou mesmo a ser injustiçado ao ser considerado apoiante do regime Nazi e de Hitler, o que não poderia estar mais longe da verdade, conforme decorre da leitura desta obra.

Assume papel de relevo nesta narrativa Josef Müller, advogado Alemão, um homem carismático, íntegro, destemido e inteligente, que nunca hesitou em arriscar a própria vida em nome dos ideais de liberdade e democracia nos quais acreditava, assumindo o controlo e organização de diversas iniciativas de espionagem, fazendo a ligação entre o Vaticano e as forças religiosas civis e militares que, sob o signo do segredo, procuravam pôr fim à barbárie causada pelo Nazismo. Um protagonista verdadeiramente fascinante, com o qual empatizamos facilmente.

É perceptível ao leitor a posição bastante delicada em que Pio XII se viu colocado, uma vez que agir em nome do Vaticano - um Estado Autónomo - poderia agudizar ainda mais a já visível tensão de uma Europa em Guerra e colocar em risco princípios de Direito Internacional e actuar enquanto figura de proa da Igreja Católica poderia colocar em risco a segurança do Vaticano, perante a ameaça Nazi. Muitas vezes, Pio XII calou perante o mundo a sua dor e a sua revolta perante a perseguição e destruição de milhares de Judeus, é, portanto, um homem humano e solidário  aquele que aqui encontramos, a par do político e diplomata hábil, astucioso e algo frio que tantas vezes a história procurou apresentar.

A leitura desta obra surge como uma verdadeira pedrada no charco em termos daquilo que sempre tivemos por certo acerca deste período negro da história contemporânea da Europa e do mundo. Por vezes, os factos históricos, tal como nos são transmitidos inicialmente, dão azo a generalizações erróneas. O presente ensaio mostra-nos toda a rede de resistência interna Alemã ao regime Nazi, o apoio discreto mas eficaz do Vaticano a estas acções.

Interessante também são as reflexões no âmbito da filosofia política e religiosa que permitiram a estes homens justificar perante o mundo e perante as próprias consciências a eventual necessidade de cometimento de tiranicídio na pessoa de Hitler.

Com a estrutura própria de uma obra de ficção, onde nem sequer falta uma elevada dose de permanente suspense, perigo e intriga, heróis e vilões, justiça e injustiça, tudo em crescendo até ao desenlace final, num ritmo e envolvência verdadeiramente arrebatadores.

Brilhante, assente numa sólida base de pesquisa, e bastante revelador. Indispensável para quem goste de história.


Ficha Técnica:


Autor: Mark Riebling

Colecção: Biblioteca do Século

Edição: Outubro de 2016


Nº de Páginas: 424


Saiba mais detalhes sobre esta e outras obras no site da Editorial Presença, clicando AQUI


Nota de redacção: O exemplar da obra foi gentilmente cedido pelo editor para artigo de crítica literária.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

[Cinemania] "Chocolate" [Crítica de Cinema]


Crítica de Cinema

Texto: Madalena Condado

Foto: Direitos Reservados

O filme “Chocolate” através do olhar do seu realizador Roschdy Zem leva-nos até Paris do século XIX considerada como a capital europeia deste período. Mostra-nos com um detalhe impressionante as enormes desigualdades sociais, mas sobretudo dá-nos a conhecer a vida de um homem que teve a coragem de ser o primeiro palhaço negro da história.

Mais do que um filme é uma história de vida marcada pelo sofrimento e a constante procura da liberdade interpretado na perfeição pelo actor Omar Sy que já conta no seu curriculum com excelentes interpretações. 

Foca temas ainda hoje tão falados como o tráfico de seres humanos e o racismo. 

Nascido em Cuba filho de escravos, vendido a um espanhol, chega à Europa onde apesar de já não ser escravo continua a ser visto como um “animal” exótico. Começa no circo a interpretar o papel de canibal onde vem a conhecer aquele que seria o seu único verdadeiro amigo. Com ele passa a fazer parte do duo de palhaços “Footit e Chocolat” a partir dai a sua ascensão será muito rápida bem como o seu declínio. 

Footit é representado de uma forma majestosa pelo actor James Thiérrée que lembra em tantos momentos o seu avô Charlie Chaplin quer fisicamente quer na sua interpretação, durante o filme sente-se que Footit luta contra alguns demónios pessoais, mas esta ideia é deixada em aberto pelo realizador.

Chocolate é-nos apresentado como um homem charmoso principalmente com as mulheres e ambicioso, a sua capacidade para realizar o seu maior desejo interpretando “Othello” de Shakespeare perante a sociedade francesa será, no entanto, o gatilho que mudará a sua vida para sempre. 
Ao deixar o circo pelo teatro perceberá que nem tudo é alcançável. 

São focados os seus diversos vícios, ao jogo, ao álcool e às drogas os principais responsáveis pelo seu declínio e morte precoce. Julga-se que ainda não teria cinquenta anos quando morreu tuberculoso, na pobreza. Também aqui o realizador teve o cuidado de nos mostrar como a sua doença estava directamente relacionada com o seu modo de vida.

Este filme acaba por ser a forma de homenagear um homem que podia ter tido tudo não tivesse ela nascido numa época que não o compreendia e que o julgava por ser diferente. 

Podemos recordá-lo pelos seus mais diversos nomes Kananga, Chocolate, Rafael Padilla, mas na realidade ele será sempre lembrado como o primeiro Palhaço negro. 

E tal como o crítico Walter Benjamin afirmou no século XIX; “Cada época sonha a seguinte” e também Chocolate sonhava com um tempo que ainda não era o seu.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

[Cultura - Divulgação Literária] Editorial Presença lança " Os Espiões do Papa", de Mark Riebling


Chega amanhã [ Dia 19 de Outubro] às livrarias um livro que promete não deixar indiferentes todos os leitores que se interessem por temas relacionados com a II Guerra Mundial , o regime Nazi , Vaticano, Espionagem e Holocausto, um interessante ensaio histórico inserido na Colecção "Biblioteca do Século". Um lançamento com a marca de qualidade da Editorial Presença

[Sinopse da Obra]:

A GUERRA SECRETA DO PAPA CONTRA HITLER
UMA INTRIGA DE CAPA E ESPADA

A suposta impassividade do Vaticano perante as atrocidades dos nazis na Segunda Guerra Mundial continua a representar uma das maiores controvérsias da actualidade. A história apelidou Pio XII de «O Papa de Hitler» e considerou-o conivente com a política e ideologia nazi. Contudo, mais do que manter-se distanciado ou cúmplice dos acontecimentos ocorridos num dos períodos da história mais negros, o Papa teve um papel fundamental nos eventos que levaram à derrota nazi. O historiador Mark Riebling, baseado em documentos recentemente abertos pelos arquivos secretos do Vaticano e pelo British Foreing Office, apresenta a versão que ao longo de décadas foi encoberta, abrindo as portas do Vaticano para revelar factos surpreendentes na história do pontificado. Lê-se como um romance policial baseado na figura do espião alemão Josef Muller, embora seja um relato histórico rigoroso O resultado é um livro magistral que vem contribuir para uma nova visão dos acontecimentos.

[Sobre o Autor]:

Mark Riebling nasceu em Los Angeles e vive em Nova Iorque. Historiador, ensaísta e analista político, é diretor do Manhattan Institute for Policy Research. Foi cofundador do Center for Tactical Counter-terrorism e investigador no Center for Policing Terrorism/National Counter-terrorism Academy. Escreve para o New York Times e para o Wall Street Journal sobre temas relacionados com a segurança nacional. É considerado um autor inovador em temas relacionados com informação secreta e espionagem. Os Espiões do Papa está traduzido para várias línguas e é o seu segundo livro.

[O que diz a imprensa internacional]:

«Impossível parar de ler. Fascinante.»
Wall Street Journal

«Um livro notável. Leitura imprescindível.»
Washington Times

«Fruto de uma profunda pesquisa, é um livro que causará impacto. Notável.»
Peter Earnest, diretor do International Spy Museum


Fique a par desta e de outras novidades literárias no site da Editorial Presença, clicando AQUI




sexta-feira, 30 de setembro de 2016

[Beleza] O novo Rouge da Dior [Blog Parceiro Trinta e Tal]


Texto: Leonor Morais Vasconcelos 

Blog Parceiro Trinta e Tal

Foto: Direitos Reservados


"A touch of colour is all it takes to change your appearance."

             Christian Dior

A força do batom é histórica; colorir os lábios faz-nos mais confiantes, mais sensuais, independentemente da cor. Estudos referem mesmo que o batom é o produto de cosmética mais vendido em tempos de crise.

A casa Dior tem tido nos batons um dos produtos icónicos da sua linha de cosmética e maquilhagem. Este anos não foi excepção, tendo sido há pouco tempo o lançamento do novo Rouge.

Para Peter Philips, Director Criativo da marca, foi feita uma re-interpretação das 4 cores de culto da casa Dior:

O vermelho, que sai agora como 999 Matte

O vermelho coral 080 Red Smile faz uma vénia ao tom 080 que o Mr. Dior lançou em 1959

O fuchsia 047 Miss leva-nos ao rosa da fragrância Miss Dior, concebida em 1947

O 060 Première é uma homenagem ao 'bois de rose 60'

«Criei esta colecção para que cada mulher se pudesse exprimir através da escolha da cor que quiser».

Este novo batom da Dior vem, assim, em quase 60 tons, desde os vibrantes vermelhos, aos rosas e alguns tons novos, como é o caso do azul.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

[Actualidade] Explosão na Pontinha Faz dois Feridos Graves

Texto: Isabel de Almeida/ João Aguiar Cadete e Miguel Garcia

Foto: Diário Imagem/Direitos Reservados

Diário do Distrito & Nova Gazeta



Uma explosão no interior de uma garagem na Pontinha, Concelho de Odivelas, alarmou esta madrugada os residentes. Eram cerca das 3 horas e 56 minutos quando se deu o incidente, em plena zona urbana, num prédio onde existem estabelecimentos comerciais, habitações e que se localiza próximo de um posto de abastecimento de combustível e do Quartel da Pontinha.

Por volta das 3 horas e 56 minutos desta madrugada os habitantes de uma zona urbana no centro da Pontinha, Freguesia do Concelho de Odivelas, foram supreendidos por uma violenta explosão que ocorreu numa garagem perto do posto de abastecimento da Galp, e que presta apoio ao mesmo, em frente ao Quartel da Pontinha, na Rua Regimento de Engenharia.

Dado o alerta, o edifício, onde se localizam outros estabelecimentos comerciais e também habitações foi evacuado por precaução, encontrando-se a zona vedada, enquanto decorrem as investigações das autoridades no local.

Fonte local informou o Diário do Distrito de que a Polícia Judiciária esteve presente na medida em que existem suspeitas de prática criminosa. 

Conforme confirmou ao nosso jornal fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, no âmbito das primeiras investigações, ocorreu um assalto à garagem, tendo sido subtraída uma quantia em dinheiro ainda não apurada. O incêndio terá sido causado por uma beata de cigarro (detalhe ainda em investigação) faltando ainda apurar se ocorreu para despistar o assalto ou para arrombar as portas da garagem.

De acordo com fonte dos Bombeiros Voluntários da Pontinha, foram mobilizados para o Teatro de Operações [TO] 39 operacionais apoiados por 16 veículos. Estiveram presentes representantes da Protecção Civil Municipal, o Vereador responsável pelo Pelouro da Protecção Civil, a PSP, o INEM e uma Brigada de Investigação da Polícia Judiciária.

Do incêndio e explosão, e respectivas operações de intervenção no local resultaram dois feridos civis graves [dois suspeitos do assalto, com idades na casa dos vinte anos] e dois feridos leves, da Corporação de Bombeiros da Pontinha. Todos os feridos foram conduzidos Hospital Beatriz Ângelo.

Os dois feridos graves encontram-se a receber assistência médica na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Beatriz Ãngelo, apresentando queimaduras graves que correspondem a cerca de 30 a 40% de área corporal afectada, segundo fonte da PSP.

Um dos feridos ligeiros teve, entretanto, alta hospitalar, esperando-se que o outro ferido ligeiro, também Bombeiro, venha a receber alta durante a tarde.

A garagem encontra-se totalmente destruída e continuam as investigações, entretanto confiadas à Polícia Judiciária.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

[Cultura-Crítica Literária] "300 Dias de Sol", de Deborah Lawrenson [Presença]




Texto: Isabel de Almeida

Nova Gazeta & Diário do Distrito

Foto capa: D.R. - Editorial Presença


300 Dias de Sol, de Deborah Lawrenson, com chancela Editorial Presença assume-se como um excelente romance de mistério que, para nós Portugueses, tem a mais-valia de ter como cenário o nosso País e beleza natural das suas paisagens, protagonistas da trama de pleno direito. 

A acção decorre essencialmente em Faro, em 2014, onde a Jornalista Joanna Millard procura refúgio de uma relação amorosa que perdeu o encanto, ou que nunca passou de uma ilusão. Naquele recanto no Sul de Portugal Jo dedica-se a estudar Português, e irá travar conhecimento com o jovem Nathan Emberlin, descontraído, charmoso e bon vivant, ambos irão tornar-se muito próximos, e ver-se-ão envolvidos numa investigação acerca de crianças desaparecidas que os transporta ao Portugal do passado, em plena ditadura Salazarista, durante a II Guerra Mundial, quando o nosso país era palco de intriga, espionagem e contra-espionagem ao mais alto nível, sob a capa formal de uma neutralidade duvidosa pelo meio do conflito armado.

Nathan desperta em Jo o "bichinho" da investigação a que nunca fica imune qualquer jornalista (esteja ou não no activo), e travam conhecimento com Ian Rylands, um cidadão britânico que vive em Portugal, sendo a cara de uma organização que representa os interesses Britânicos em Portugal, mas que detém informação absolutamente privilegiada acerca de relevantes factos da história, da política e dos negócios do Sul de Portugal, num contínuo que se desenvolve desde a II Guerra Mundial até aos nossos dias.

Ao longo da leitura de todo o livro é patente o excelente trabalho de investigação que a autora realizou para sustentar adequadamente a narrativa, sendo vários os cenários e contextos reais, que foram sabiamente articulados com a ficção, dando à mesma uma feição deveras realista e verosímil.

O livro mostra-se estruturado em sete partes distintas, onde o leitor vai sendo deixando num crescendo de curiosidade e em tensão expectante quanto aos próximos passos da investigação de Jo e Nathan, chegando mesma a recear pela integridade física e pela vida dos protagonistas. Joanna é a narradora participante que vi fazendo a história desfilar perante os nossos olhos de forma bastante emotiva, sendo este mais um dos pontos altos do romance.

Adorei o facto de termos uma verdadeira história dentro da história, na medida em que o relato do passado ( a sequência de acontecimentos que decorreram durante a II Guerra Mundial) surge inserido no livro como se se tratasse de um romance auto-biográfico escrito por uma Americana que relata as peripécias de um jornalista da Associated Press e da esposa numa Lisboa cheia de espiões, com pequenos feudos bem delimitados e divididos entre: Nazis, Britânicos, Americanos, Canadianos, Espiões. E a verdade é que o efeito pretendido é alcançado, seguimos as histórias em distintos momentos históricos, aguardando ansiosamente o momento em que ambas se cruzam, trazendo revelações que nem sempre seriam previsíveis.

Curioso notar que a autora traça também um quadro de crítica politica, económica e social à vivência de um certo Portugal de interesses menos claros, que surge deveras realista aos olhos de quem vive neste nosso país com 300 Dias de Sol.

As descrições das paisagens, das cidades e de alguns locais suscitam a natural curiosidade de revisitar ou conhecer pela primeira vez estes cenários da trama.

Confesso que tenho agora a tentação de ir fazer uma visita a Faro tomar uma bica no histórico e recuperado Café Aliança, e contemplar a sua majestosa fachada.

Uma agradável surpresa literária neste verão. Um livro ideal para lermos no Algarve, ou para viajarmos até lá por entre as suas páginas, se fisicamente não tivermos essa oportunidade no imediato. Deborah Lawreson revelou-se uma exímia observadora, ou não fosse ela jornalista.


Ficha Técnica:

Título: 300 Dias de Sol


Autora: Deborah Lawrenson


Edição: Julho de 2016




Páginas: 336


Classificação atribuída no GoodReads: 4 /5


Género: Literatura de Mistério


Leia a sinopse e saiba mais detalhes sobre a obra AQUI


Conheça melhor a autora - Deborah Lawrenson AQUI


Nota de redacção: O exemplar da obra foi gentilmente cedido pelo editor para artigo de crítica literária.




[Lifestyle - Locais] Jardim do Campo Grande - Lisboa


Texto e Fotos: Isabel de Almeida

Nova Gazeta & Diário do Distrito


Após um período triste de degradação crescente, o Jardim do Campo Grande, em concreto a ala Norte, onde se localiza o célebre lago onde gerações de Lisboetas andaram de barco a remos e o Edifício do Caleidoscópio voltam agora a afirmar-se como importantes zonas de convívio e lazer no coração da cidade, e bem perto da Cidade Universitária.

Obras de requalificação levaram à impermeabilização do lago, à recuperação da área envolvente, estando já concessionado o Restaurante e esplanada sobre o lago, com o sugestivo nome de "Casa do Lago", um espaço agradável, com serviço simpático, que convida a tomar uma refeição, a comer um gelado, ou a ler um livro na esplanada acompanhado de um delicioso café, com vista para o lago do Campo Grande.

É novamente possível andar de barco a remos no lago, mantendo uma tradição que recupera saudáveis memórias da infância de tantos Lisboetas.

Também o belíssimo edifício do Caleidoscópio ganhou nova vida, após anos de abandono, sendo agora ocupado por um agradável restaurante da cadeira de Fast-Food McDonalds, e decorrendo na área do antigo Centro Comercial Caleidoscópio obras levadas a efeito por iniciativa da Universidade de Lisboa (Concessionária do Edifício) que ali pretende estabelecer um Centro Académico, o que também permite trazer a comunidade estudantil de volta aquela zona, podendo usufruir de uma lindíssima e agradável zona verde da cidade que, durante anos, esteve perdida no meio de uma crescente degradação e que agora recupera o seu esplendor e atractividade.

Um espaço ideal para desfrutar a sós, com amigos, família ou colegas ou, porque não, numa saída romântica a dois.

Recomendamos o serviço e a simpatia do pessoal da Casa do Lago, o restaurante e esplanada com vista de excelência para o magnífico Lago do Campo Grande.






É uma excelente notícia ver a cidade de Lisboa recuperar um dos seus espaços verdes de excelência.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

[Beleza] O Verão da Lancôme [Blog Parceiro Trinta e Tal]



Texto: Leonor Morais Vasconcelos

Foto: D.R.

Nova Gazeta & Diário do Distrito

Blog Parceiro Trinta e Tal


 A influência da nova Directora criativa da Lancôme, a guru Lisa Eldridge, é bem notória nos últimos lançamentos da marca, nomeadamente através de produtos engraçados e muito fáceis de usar, do qual o melhor exemplo é o Juicyshaker :)

A colecção de Verão da Lancôme traz consigo essa mesma leveza e frescura, tão característica da Lisa Eldridge.

Chama-se Tropical Daydream e é composta por estes produtos:

- Jungle Pop - Paleta de 6 tons lindíssimos que nos remetem para as cores da selva, cujo acabamento confere à pele um acabamento radioso.

- Belle de Teint Powder Glow  - Pó bronzeador em duas versões. cada uma contém 3 tons distintos que poderão ser usados separadamente (com um o pincel pequeno) ou misturadas, para um resultado bronzeado.

- Belle de Teint Elixir Glowing Liquid Bronzer - Este produto trifásico inclui uma parte de água, outra de óleo e outra de acabamento. deve ser agitado antes de usar para conferir à pele um tom saudável e luminoso.

- Shine Lover Lipstick- Batom  suave para o Verão, com um leve brilho.

- Ombre Hypnôse Stylo - Um lápis de sombra de olhos de longuíssima duração, disponível em 3 cores: lilás, caqui e verde seco.

- Rímel Grandiôse Mascara, mas em versão Waterproof.

- Verniz in Love, em duas cores, Orangeade Glacée e Orchidée Vanillée

sexta-feira, 29 de julho de 2016

[Cultura- Crítica Literária] "Promessa de Casamento" , de Jennifer Probst [Quinta Essência]


Texto: Isabel de Almeida

Nova Gazeta & Diário do Distrito

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Promessa de Casamento, de Jennifer Probst, é o segundo romance da autora publicado em Portugal, com chancela Quinta Essência, 

Estamos perante um romance feminino contemporâneo com cenários entre Nova Iorque e Bérgamo (Itália).

A protagonista feminina é Maggie Ryan, uma bem sucedida fotógrafa habituada a trabalhar em campanhas publicitárias internacionais. Maggie foi criada numa família abastada, tendo vivido uma infância e adolescência sem ser objecto da atenção dos pais, que não foram figuras significativas no seu desenvolvimento e que descuidaram o mundo afectivo da filha. Maggie é uma mulher independente, determinada, mas que esconde algumas inseguranças no que diz respeito a relacionamentos afectivos, usando uma espécie de "armadura" que a protege de se envolver emocionalmente.

Ao frequentar o núcleo familiar e social do irmão Nick e da cunhada Alexa, Maggie trava conhecimento com um dos parceiros de negócio do irmão, o Conde Italiano Michael Conte, que a cunhada Alexa julga ser o par ideal para Maggie.

Michael Conte é um milionário Italiano, natural de Bérgamo, é oriundo de uma ortodoxa família Italiana, onde preservar antigos rituais e  regras sociais e familiares continua a ser muito importante. Assim, perante a tensão familiar que surge da prentensão da irmã mais nova - Venezia - em casar-se com o namorado Dominick, Michael é pressionado a casar-se primeiro, no sentido de fazer cumprir a tradição local de ser o filho primogénito o primeiro a contrair casamento.

Quase por impulso, de ambas as partes, Maggie vê-se arrastada para uma farsa familiar, cabendo-lhe o duro papel de fingir ser a mulher de Michael, para que Venezia possa então casar-se, e viajando com este para Itália.

Acreditando que Michael está apaixonado pela sua cunhada Alexa, Maggie aceita o desafio, em troca de este se afastar da convivência com o sócio Nick e a esposa Alexa, sem pretensões românticas e sendo apenas um bom amigo de Alexa, Michael aceita as condições em desespero de causa.

A partir daqui vamos assistindo a uma verdadeira luta de gigantes, é delicioso assistir ao constante desafio e às provocações que Maggie e Michael lançam constantemente um ao outro. 

A atracção física entre o falso casal vai aumentando, à medida que ambos se vêem a braços com o medo de ver descoberto o seu engodo, cujo propósito é, afinal, proteger e ajudar as respectivas famílias.

O romance apresenta, além de protagonistas fortes, uma excelente caracterização dos princípios e rituais de uma família tradicional Italiana, onde a gastronomia local e a sua confecção caseira assume particular relevância. Toda a teia de dinâmica familiar e os seus pequenos dramas mostra-se descrita de forma cativante, transportando-nos, de facto, para o seio da família Conte, sendo o negócio de pastelaria familiar - La Dolce Famiglia - uma belíssima metáfora de todo este ambiente familiar.

As personagens secundárias como Mama Conte, Venezia, Julietta e Carina, dão um importante contributo para o desenrolar da trama.

A química entre Michael e Maggie, a tensão sexual, e o quebrar de barreiras culturais e emocionais entre ambos é algo que foi sendo  construído de forma muito equilibrada pela autora, ao longo da obra, numa história que nos prende até à última página. Uma das leituras ideais para este Verão!

Ficha Técnica:

Título: Promessa de Casamento


Autora: Jennifer Probst


Edição: Junho de 2016


Editora: Quinta Essência [Grupo Leya]


Páginas: 240


Classificação atribuída no GoodReads/Blogue Os Livros Nossos : 5 /5


Género: Romance Contemporâneo


Nota de redacção: O exemplar da obra foi gentilmente cedido pelo editor para artigo de crítica literária.




[Beleza] A primeira loja NYX em Portugal [Blog Trinta e Tal]


Texto: Leonor Morais Vasconcelos

Blog Parceiro: Trinta e Tal

Fotos: LV/Blog Trinta e Tal


Fui conhecer a loja da NYX, uma importante marca de maquilhagem norte-americana. A loja fica situada no 1º andar do Almada Forum, numa esquina, o que lhe dá uma exposição excelente. Não tem portas, mas sim duas frentes, abertas e muito convidativas.

Lá dentro, grandes expositores de produtos chamam a nossa atenção. A loja é bonita, em tons escuros, e os produtos estão bem divididos, por categorias.

Tal como nas restantes lojas do género, para cada produto temos pelo menos um tester à disposição. No entanto, verifiquei que, em muitos casos já não havia testers…

Na altura da minha visita – dia de semana pelas 11h00 – o staff era composto por dois colaboradores super simpáticos, um na caixa e outro que se tentava dividir pelas inúmeras clientes que lhe pediam ajuda. Não sei quantos colaboradores haverá ao todo, mas naquela altura fazia falta mais um elemento na loja. Pedi ajuda ao rapaz que estava na caixa que, de forma simpática, me encaminhou de imediato para a colega que tentava atender as restantes pessoas; não sei se por falta de conhecimento dos produtos ou por ter de estar na caixa, em exclusivo. Quando consegui chegar à fala com a colaboradora que andava na loja, esta mostrou ser conhecedora de maquilhagem e foi extremamente simpática.

A variedade de produtos expostos é vasta e os preços são, de facto, muito convidativos. Apetece comprar tudo!

sexta-feira, 22 de julho de 2016

[Lifestyle - gastronomia] Retiro Azul, sabores de Palmela com toque caseiro


Texto: Isabel de Almeida

Nova Gazeta & Diário do Distrito

Foto: Retiro Azul - D.R.

O Restaurante Retiro Azul, sito em Palmela, bem pertinho da Estação Rodoviária, reabriu recentemente com nova Gerência, estando as honras da casa confiadas à arte Gourmet do Chef Paulo Barradas.

O espaço tem um aspecto clássico muito cuidado, decorado com belíssimos vitrais embutidos em painéis de madeira escura. com ar sóbrio e acolhedor, e com a temperatura ideal para estes dias de verão, sem exageros no sistema de ar condicionado.

O pessoal prima pela simpatia, e quer o Chef Barradas quer os funcionários vão-se certificando de que os clientes estão a ser devidamente atendidos.

Em termos de oferta gastronómica, o resturante conta actualmente com duas modalidades, a escolha de um menu à la carte, com preços variáveis consoante os pratos escolhidos, ou o almoço Buffet,  servido de Terça a Sexta-Feira, composto por sopa, quatro pratos quentes distintos, entradas variadas que incluem mesa de queijos e salgados e ainda saladas simples e compostas à descrição. O Buffet em regime de self-service tem o valor por pessoa de 10,00€ e inclui, além da refeição base, uma bebida, café e sobremesa.

De entre as iguarias ao dispor no Buffet ( Caldeirada de Peixe, Lombo de porco com aromas da Arrábida, Churrasquinho ou Massa Penne salteada com vegetais e coentros) optei por saborear o Lombo de porco com aromas da Arrábida. O Prato era composto por deliciosas e suculentas fatias de lombo de porco assado no forno, temperado com molho de ervas aromáticas, sendo acompanhado por arroz branco. Completei com salada de beterraba e salada de tomate com queijo feta.

Para a sobremesa, de entre as várias opções todas elas deliciosas, a minha escolha recaiu sobre uma fatia de pudim de ovos caseiro, estilo flã, e posso dizer que ficou aprovadíssimo.

Para quem aprecie a cozinha tradicional Portuguesa, confeccionada ao estilo caseiro, com ingredientes locais de excelência, e com oferta variada e facilmente adaptável às necessidades alimentares de diversos perfis de cliente, num espaço muito agradável e com um serviço de elevada qualidade, recomendo sem hesitar este simpático espaço, e renovo os parabéns à equipa do Chef Barradas e da esposa Brigite.


Classificação atribuída: 5/5 estrelas
Bom ambiente 
Boa relação qualidade preço
Rapidez do serviço
Variedade da oferta
Simpatia do pessoal

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Cultura - Divulgação Literária | "Verdade Escondida", o novo livro de Mary Kubica chega hoje às livrarias [Topseller]


Texto: Isabel de Almeida

Foto da Capa: Topseller - D.R.

Foto da Autora: Topseller - D.R.

Se já conhece esta autora, vai querer ler este livro, que chega hoje às livrarias nacionais, se ainda não conhece, é uma boa oportunidade para ler aquele que promete ser um dos livros de eleição para este Verão, atenção adeptos do Thriller! Uma aposta Topseller

Mary Kubica conquistou os leitores Portugueses com o seu livro de estreia" Não Digas Nada" . Depois de "Vidas Roubadas" e agora com a publicação do seu mais recente livro "Verdade Escondida", Mary Kubica estabelece-se como uma das autoras de referência no thriller psicológico. Verdade Escondida tem sido selecionado como uma das melhores obras para ler no verão por importantes meios estrangeiros de divulgação editorial.

«Um thriller cheio de suspense que deixará o leitor na expetativa até ao final.» Booklist

«Arrebatador e luminoso… sobe a fasquia neste género literário.» LA Times

«Tão arrepiante que deixa a sua marca. Uma leitura extraordinária.» The Sun

[Sinopse da Obra]

Quinn Collins acorda e não encontra a amiga com quem partilha a casa na cidade de Chicago. O quarto dela tem a cama vazia e a janela aberta, e Quinn recorda-se vagamente de ter ouvido um rangido durante a noite. Esther Vaughan desapareceu sem deixar rasto. Entre os pertences da amiga encontra uma carta enigmática, assim como outros objetos que colocam em dúvida se Esther será a pessoa que Quinn julgava ser. 

Entretanto, numa pequena cidade perto de Chicago, uma rapariga misteriosa aparece num café onde um jovem chamado Alex Gallo trabalha. Alex sente-se desde logo atraído por ela, mas acaba por descobrir algo obscuro e sinistro que porá em causa os seus sentimentos. 

Enquanto Quinn continua em busca de respostas para o desaparecimento de Esther, e Alex tenta saber mais sobre a rapariga desconhecida, forma-se um enredo de ilusões que ameaça esconder uma dura e chocante verdade. Quem será aquela estranha rapariga?

[Sobre a Autora]



Vive nos arredores de Chicago com o marido e os dois filhos e gosta de fotografia, de jardinagem e de cuidar de animais abandonados num abrigo local. É autora de três bestsellers, Não Digas Nada, Vidas Roubadas e Verdade Escondida (publicados pela Topseller). O primeiro valeu-lhe uma nomeação para o Strand Magazine Critics Award como Melhor Romance de Estreia, e outra para o Goodreads Choice Award na categoria de novos autores de thriller e mistério de 2014.

Visite o Site da autora AQUI






sexta-feira, 15 de julho de 2016

[Beleza] A mala de beleza para levar de férias [Blog Trinta e Tal]



Texto: Leonor Morais Vasconcelos

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O sol, o sal e a água do mar secam muito a pele, o cabelo e os lábios, acelerando o aparecimento de sinais de envelhecimento e manchas.

Por esse motivo, no Verão há-que ter cuidados redobrados, através da aplicação de alguns produtos que hidratam, protegem e cuidam.

Escolhi alguns para vos mostrar:

Para o rosto, a Água Micelar Sublime & Suave da LÓreal é perfeita, pois remove a maquilhagem e impurezas sem esfregar, suaviza a previne desconfortos.

O spray Hydrachange Mist da Sensai confere à pele uma sensação incrível de frescura, através do ácido hialurónico e água que o compõem. Pode ser usado a qualquer altura do dia, várias vezes, e até por cima da maquilhagem.

Nas férias de praia, a pele necessita, em primeiro lugar, de estar muito bem hidratada. A máscara hidratante Hydra Intense Hydrating Gel Mask with Natural Water da Lancôme é perfeita para o final de um dia de praia.

Os lábios não podem ser esquecidos, e são também alvo dos raios UV. O Lip Treatment SPF 36 PA++ da Shiseido é uma excelente opção.

Tal como os lábios, também o cabelo costuma ser um esquecido no Verão. Para o mantermos protegido e saudável, aconselho o Sun Care Protective Summer Fluid da Rene Furterer. É resistente à água e oferece protecção contra os raios UV.

Finalmente, não podia deixar de referir um creme hidratante para o corpo, mas com uma nuance. Trata-se do After Sun Moisturizer Self Tanning da Clarins, um creme para aplicar após a praia, que tem a vantagem de conter propriedades bronzeadoras que prolongam o bronzeado, ao mesmo tempo que a hidrata em profundidade.

Boas férias!

quarta-feira, 13 de julho de 2016

[Cinemania] Jason Statham regressa com "The Mechanic 2", dia 25 de Agosto


Texto: Isabel de Almeida

Nova Gazeta & Diário do Distrito

Fotos: NOS Audiovisuais - D.R.


Com realização de Dennis Gansel, Jason Statham volta a vestir a pele de Arthur Bishop, prometendo trazer momentos de muita acção e tensão. O Mecânico 2 chega às salas de cinema no dia 25 de Agosto, e revelamos já as primeiras fotos do filme, para aguçar a curiosidade.



Do elenco, além de Statham fazem parte nomes como: Jessica Alba, Michelle Yeoh ou Tommy Lee Jones.

Neste segundo filme, Arthur Bishop [Jason Statham] pensou haver deixado para trás o seu passado enquanto assassino, até que o seu mais temido inimigo rapta o amor da sua vida. Bishop é forçado a viajar pelo mundo e a cometer três assassinatos impossíveis, que ao seu melhor estilo, devem parecer acidentes. 


Em exibição a partir de 25 de Agosto de 2016!




terça-feira, 12 de julho de 2016

[Cultura - Divulgação Literária] Frederico Duarte Carvalho lança "O Segredo de João das Regras", com Chancela Planeta


Texto: Isabel de Almeida

Foto Capa: Gentilmente Cedida pela Planeta

Foto Autor: wook.pt  D.R.

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  O Thriller está na moda, então nada melhor que desvendar mistérios nacionais, com contexto histórico. Amanhã, dia 13 de Julho, pelas 18 horas e 30 minutos, decorrerá na FNAC Chiado, em Lisboa o lançamento do mais recente Thriller de Frederico Duarte Carvalho "O Segredo de João das Regras", uma obra com chancela Planeta, cabendo a apresentação a Tiago Salazar.

[Sinopse da Obra]:

Uma história de acção, um thriller emocionante na melhor tradição do género, que vai levaros leitores por uma  Lisboa recheada de símbolos e segredos, ao encontro de organizações invisíveis e de uma conjura maquiavélica.

Depois da aventura com O Terceiro Bispo, que nos levou até ao Vaticano e aos bastidores da História recente e da história do milagre de Fátima, o jornalista desempregado Joaquim Barata vê-se, desta vez, envolvido numa conspiração de uma facção monárquica para evitar que seja conhecido, e reconhecido, o verdadeiro herdeiro do trono de Portugal.

Uma lição da história esquecida de Portugal a bordo de um tuk-tuk e uma corrida contra o tempo para que Lisboa não se torne mais um sinónimo de terror a nível mundial.
Entre a Praça da Figueira e o Largo do Camões, seis séculos de História nos contemplam. 

Quantos segredos estão em plena vista pelas ruas de Lisboa
sem que ninguém os decifre?

Joaquim Barata, o jornalista que sofre de curiosidade insaciável, está remetido a uma vida pacata e a trabalhos de subsistência. 

Mas o SIAC vem pôr termo a essa paz doméstica, na pessoa de Orlando Neves e de um pedido aparentemente inocente: ir a um consultório médico perguntar a um reputado psiquiatra da capital o que sabe ele do chamado segredo de João das Regras...

A partir daqui, Joaquim Barata vê-se envolvido numa trama que lhe prova uma vez mais que se «a curiosidade matou o gato» o pode também matar a ele.

Mas estão em jogo muitas mais vidas: as de todos aqueles que calhem a passar numa das mais populosas praças da cidade à hora em que lhe é marcado um encontro propositadamente fatal.

Avisar as vítimas é impossível – resta-lhe confiar nos recursos dos homens da secreta para neutralizarem o assassino e perceber porque é tão letal O Segredo de João das Regras... 


[Sobre o Autor]:


Frederico Duarte Carvalho - Foto Wook.pt
Direitos Reservados
Frederico Duarte Carvalho nasceu no Porto em 1972.
Trabalhou como jornalista no diário O Primeiro de Janeiro e no
semanário "Tal & Qual" e foi editor de política na revista "Focus".

É autor dos livros "Vítor Batista - O Maior", "Capitão Roby", "Eu Sei Que Você Sabe", "Abril Sangrento", "Poeta & Espião", "A Mensagem Brown", "O Enigma da Praia da Luz", "Estado de Segredos", "Cavaco Versus Cavaco", e, na Planeta, do livro de investigação" Camarate - Sá Carneiro e as Armas para o Irão" e das ficções "O Homem Que Era Salazar" e O Terceiro Bispo, onde se iniciaram as investigações do jornalista lisboeta Joaquim Barata, que prosseguem no presente livro.