A União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro já fez saber que quer conhecer os resultados do inquérito que a Transtejo está a realizar sobre o incidente com um catamarã.
Começaram a surgir dúvidas e acusações nas redes sociais sobre o afastamento dos autarcas da cidade do Montijo na tarde da passada terça-feira no incidente com o catamarã da empresa Transtejo.
O Diário do Distrito esteve no local do incidente e falou com o presidente da União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro, Fernando Caria, que na altura adiantou que alguns responsáveis pelo salvamento informaram de que o incidente se havia ficado a dever e uma avaria técnica na embarcação.
A Transtejo, no mesmo dia, adiantava que sobre o incidente a empresa iria abrir um inquérito sobre o caso para apurar responsabilidades. Lembramos que os passageiros estiveram fechados durante 4 horas dentro da embarcação que encalhou a cerca de 50 metros do cais do Seixalinho.
O executivo da União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro, já avançou com um pedido de esclarecimentos sobre o incidente junto da empresa Transtejo. No ofício que o Diário do Distrito teve acesso o mesmo refere que “a União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, na persecução da defesa intransigente dos utentes da Transtejo, em particular os pertencentes à nossa Freguesia, vem solicitar (...) que o referido inquérito seja realizado com maior rapidez possível e que seja dado conhecimento a esta Junta de Freguesia do resultado final do inquérito”.
Para além do inquérito que a Transtejo abriu, fonte do Ministério do Ambiente também já fez saber que a tutela que gere os transportes também vai abrir um inquérito para apurar responsabilidades.
Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, adiantou na última reunião pública que a autarquia solicitou junto do Ministério do Ambiente uma reunião para ‘discutir’ a falta de dragagem que há anos não se fazem no rio. Para o edil montijense a falta dragagem na cala do rio Tejo é um problema para as embarcações da Transtejo e até para o aumento da poluição que no fim do ano de 2015 foi um dos assuntos tratados pela Quercus.
Para o presidente da Câmara a solução passa pela dragagem nas calas do Montijo, Moita, Barreiro e Seixal.
Texto: Diário do Distrito /redacção
Foto: Diário Imagem [Direitos Reservados]
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