Fotos: Pedro Varela Photografia – Cortesia Guerra & Paz Editores
Email: isabelalexandraalmeida@diariododistrito.pt
Amanhã, 23 de Fevereiro de 2016, Cláudio Ramos lança o seu novo livro “Equilíbrio”, com chancela da Gerra & Paz Editores, o Diário do Distrito, em colaboração com os parceiros Nova Gazeta e Blog Literário Os Livros Nossos teve oportunidade de entrevistar o famoso comunicador e autor, venha connosco conhecer melhor Cláudio Ramos.
Cláudio Ramos: Um convite muito interessante da editora Guerra & Paz numa altura da minha vida onde achei que ele fazia muito sentido. Reúne tudo aquilo que é preciso ter, se lhe juntarmos boa vontade, para facilitar o nosso dia.
Nova Gazeta/Os Livros Nossos/Diário do Distrito: Quais são as expectativas em termos de aceitação deste trabalho pelo público?
Cláudio Ramos: Enormes, porque o público recebe os meus livros muito bem. Eles são feitos com verdade e isso nota-se em tudo, incluindo na altura das vendas e do agrado de quem os lê.
Nova Gazeta/Os Livros Nossos/Diário do Distrito: Em termos de trabalho de escrita, onde se sente mais confortável? Na escrita sobre lifestyle ou na ficção?
Cláudio Ramos: Sinto-me mais confortável nos livros práticos, mas os romances são uma paixão grande que tenho e onde gosto muito de mergulhar e não me tenho saído mal. Gosto muito do que escrevo, se bem que há um mundo pela frente para melhorar. Não se podem comparar as escritas.
Nova Gazeta/Os Livros Nossos/Diário do Distrito: Está previsto algum regresso para breve à escrita de ficção?
Cláudio Ramos: Na minha cabeça já está a trabalhar...
Nova Gazeta/Os Livros Nossos/Diário do Distrito: Os seguidores e fãs do Cláudio constituem um incentivo ao trabalho que desenvolve no blogue e na página do Facebook – Eu, Cláudio?
Cláudio Ramos: É um tipo de escrita muito bem-disposta, sem nenhuma presunção! Mas é claro que o facto de ser lido por mais de dez mil pessoas todos os dias me incentiva a continuar.
Nova Gazeta/Os Livros Nossos/Diário do Distrito: Quais são os seus autores preferidos nos géneros ficção e não-ficção?
Cláudio Ramos: Não tenho nenhum de não ficção. Não sou um consumidor habitual deles. De ficção sou fascinado por José Luis Peixoto. Acho-o tão maravilhoso na escrita. Internacionalmente estou a descobrir agora Haruki Murakami um Nobel Japonês... vamos ver se me fascina.
Nova Gazeta/Os Livros Nossos/Diário do Distrito: Que livro ou livros tem, neste momento, na mesa-de-cabeceira?
Cláudio Ramos: Tenho “Em teu ventre” do Zé Luis Peixoto e “Sono” do Haruki Murakami.
Nova Gazeta/Os Livros Nossos/Diário do Distrito: Que medidas gostaria de ver tomadas para levar os Portugueses a cultivar mais os hábitos de leitura?
Cláudio Ramos: Os portugueses não lêem porque não têm o costume nem a educação de o fazer. Não tem a ver com mais nada. Nem sequer com o preço dos livros, porque os há de todos os preços. A educação é a base.
Nova Gazeta/Os Livros Nossos/Diário do Distrito: Qual a opinião do Cláudio acerca do facto de os autores estrangeiros serem, por norma, aqueles que mais vendem em Portugal?
Cláudio Ramos: Não acho exactamente isso. Acho que já há muitos autores portugueses que vendem muito em Portugal. Acho é que Portugal olha para o que é seu com olhos de distância e preconceito.
Nova Gazeta/Os Livros Nossos/Diário do Distrito: Como sente a sua evolução pessoal como escritor, o que mudou na sua obra entre os primeiros livros e este que agora publica?
Cláudio Ramos: Mudou muita coisa, porque à medida que vamos vivendo, lendo e absorvendo mais mundo, é obrigatório mudar a narrativa e a forma de a contar aos outros. Se não fosse assim seria um idiota estanque!
Nova Gazeta/Os Livros Nossos/Diário do Distrito: Quer deixar umas palavras de incentivo aos leitores para que estes escolham ler o seu livro “Equilíbrio”?
Cláudio Ramos: Que acreditem em cada página que estão a ler.
Obrigado ;)
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