Os
movimentos feministas pretendem acabar com a definição de género. Não querem
que homens e mulheres continuem a ser chamados de homens e mulheres, passando
dessa forma, a ser usado por todos o mesmo denominador comum: Humanos. Apenas.
Por
mais que a ideia possa agradar às feministas de plantão, a mim arrepia-me.
Insurge-me numa revolta contra quem, sendo mulher, se prejudica
deliberadamente. (Tanto ou mais do que homens comandados por excesso de brio na
sua masculinidade e má vontade). Nunca percebi muito bem a razão de existirem
os movimentos feministas. Não foi graças a eles que as mulheres conquistaram
por exemplo o tão afamado direito ao voto ou a frequência nas universidades.
Ele já existia antes dos primeiros movimentos dos anos 60.
O
feminismo não emancipou a mulher. Na verdade, o feminismo prejudicou a mulher
ao colocá-lo numa prisão de pensamento negativo e ao promover um beco sem saída
de promiscuidade.
O
feminismo roubou às mulheres a tendência natural de colocar a família e o
casamento - a parte mais significativa da sua existência e pilar de uma
sociedade coesa e saudável - no centro das suas vidas. Em vez disso, o
feminismo actual envergonha as mulheres e força-as a acreditar que o
materialismo da sua carreira deve ser colocado em primeiro lugar. Deve ser o
centro. O foco principal. Onde é que isso nos trouxe? Famílias monoparentais às
carradas? Famílias desestruturadas, problemáticas, arruinadas?
Um
dos objectivos não-declarados do feminismo é gerar nos homens sentimentos de
culpa por estes considerarem algumas mulheres mais bonitas que outras. As
feministas, que se encontram na secção mais feia do espectro da beleza
feminina, (e desculpem-me as feministas que não têm culpa de serem feias, mas
que na sua larga maioria o são, são. Temos pena), querem redefinir o conceito
de beleza de modo a que elas sejam consideradas tão meritórias como as mulheres
que são genuinamente bonitas.
Ao
mesmo tempo que as mulheres (desproporcionalmente lésbicas) da elite feminista
se dedicam a fazer uma lavagem cerebral à população idiotizada, elas vão sendo
bem sucedidas em enganar as mulheres de modo a que estas se tornem vítimas das
tendências narcisistas que se encontram no seu ADN privilegiado. Quando as
mulheres dão início ao processo de auto-destruição estético não encontram
qualquer tipo de resistência por parte da cultura.
É
claro que todas as mulheres merecem ser alvo do desejo e admiração dos homens.
A sedução é um jogo que todas queremos jogar, mas como será isso possível
deixando crescer os pêlos nas axilas, promovendo o descuido com a aparência,
eliminando da vida de milhões de mulheres os cuidados básicos com o corpo,
(depilação, maquilhagem, roupas femininas que nos acentuam as curvas e nos
deixam visivelmente mais bonitas, o uso dos saltos altos que nos tornam mais
elegantes, a lingerie que promove amplamente o tal jogo tão apetecido da
sedução? Onde é que fica o nosso encanto se os cabelos curtos – à homem- o uso
de indumentária tipicamente masculina, os corpos grosseiramente tatuados com
imagens ainda mais grosseiras de caveiras, motivos grotescos e completamente
desprovidos de sentido estético têm lugar comum nas nossas vidas?
A
ideia de igualdade amplamente difundida pelas feministas colocou-nos num
patamar de escravização a uma existência que em nada nos dignifica. Lutemos
pela igualdade de oportunidades. Basta! É o quanto basta! Lutemos pela
liberdade de escolher o que nos faz felizes sem ostracizarmos as mulheres que
fazem escolhas diferentes.
A
mulher que quer apenas ser mãe e dona de casa deve sê-lo sem culpas, pois o
trabalho de educar bem os homens e mulheres do futuro é tão importante e
meritório quanto o da mulher que é directora de uma importante multinacional ou
ocupa o cargo de 1ª Ministra. Ser mulher é uma dádiva que ironicamente, muitos
homens parecem percebê-lo melhor do que nós.
Lembremo-nos
do tempo em que nós éramos olhadas com respeito, cortejadas com verdadeiro
interesse. Lembremo-nos dos tempos em que os homens nos ofereciam flores,
abriam a porta para entrarmos antes deles, em casa ou no carro, e puxavam a
cadeira para nos sentarmos.
Lembremo-nos
que já fomos olhadas pelos homens com a exclusividade que hoje nos faz falta e
que se nos faz falta essa exclusividade é porque hoje, graças aos movimentos
feministas somos (quer queiramos quer não) uma espécie de inovação ao jogo do
toca e foge, alvos insatisfeitos da "queca mágica" e aqui minhas
senhoras…tudo o que temos semeámos, regámos e colhemos.
Mulher
com M grande não é feminista. É feminina.
Ana Kandsmar