O pinguim-imperador (Aptenodytes
forsteri) é a maior ave da família Spheniscidae (pinguins). Os adultos
podem medir até 1,22 metros de altura e pesar até 37 kg. Os machos desta
espécie são um dos poucos animais que passam o inverno na
Antártida.
O pinguim-imperador caracteriza-se pela plumagem multicolorida:
cinza-azulado nas costas, branco no abdómen, preto na cabeça e
barbatanas.
Esta espécie apresenta também uma faixa alaranjada em
torno dos ouvidos. Sua alimentação baseia-se em pequenos peixes, krill e
lulas, que pescam em profundidades de até 250 metros. O pinguim-imperador pode
ficar submerso por cerca de vinte minutos sem respirar. Seus
predadores naturais incluem a orca, foca-leopardo e tubarões.
O padrão reprodutivo é bastante característico. As fêmeas põem
um único ovo em maio/junho, no final do outono, que abandonam
imediatamente para passar o inverno no mar. O ovo é incubado
pelo macho durante cerca de 65 dias, que correspondem ao inverno antártico.
Para superar temperaturas de -40ºC e ventos de 200 km/h, os
machos amontoam-se e passam a maior parte do tempo dormindo para poupar
energia. Eles nunca abandonam o ovo, que congelaria, e sobrevivem à base
da camada de gordura acumulada durante o verão. A fêmea
substitui o macho apenas quando regressa no princípio da primavera. Se
a cria choca antes do regresso da mãe, o macho do pinguim-imperador
alimenta o filho com secreções de uma glândula especial
existente no seu esófago.
Em colónias extremamente
grandes, encontram-se utilizando uma série de vocalizações.
Fonte: Wikipedia e Jardim Zoológico de Lisboa
Questão: Como protege o pinguim-imperador as suas crias e as
mantém quentes?
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