Num só dia, 15 de Setembro de 2017: Muçulmano explode
bomba no Metro de Londres; muçulmano ataca duas mulheres com martelo perto de
Lyon; muçulmano ataca militares com uma faca em Paris.
Sim, são muçulmanos, E há muçulmanos que festejam
esta mortandade, que se regozijam, que brindam, se calhar não com champanhe,
(ainda que na intimidade do lar, não faltem muçulmanos que também bebem álcool),
mas com chá de menta, talvez. Um dos poucos chás, confesso, que eu bebo com
verdadeira satisfação.
Eis então a questão: Os muçulmanos, são todos uns
filhos da puta?
Quando leio por aí comentários de gente raivosa a
dizer que os muçulmanos não são humanos, são lixo, são animais, são
rastejantes...etc, etc.…lembro-me daqueles tempos em que os brancos acreditavam
que os pretos não tinham alma, e eram uma espécie de freek show ambulante, cuja
serventia não ia além da escravatura.
Não aprendemos nada com a história. Nada!
Continua-se a repetir o mesmo processo de ódio a quem é diferente, como se
estivéssemos todos numa roda que nunca sai do mesmo lugar. Por esta altura do
campeonato já era expectável que se soubessem as diferenças entre religião e
raça, entre devoção e fanatismo, entre militância e terrorismo. Não aprendemos
nada.
Sou realista quando afirmo que o Ocidente corre o
risco enorme de se islamizar, e que se queremos manter os nossos ideais, os
ideais porque lutamos desde a Revolução Francesa, Igualdade, Liberdade,
Fraternidade, (não necessariamente por esta ordem), devem ser tomadas medidas
de contenção, ou melhor, deviam, porque agora já é tarde. Temos mais de 45
milhões de muçulmanos na Europa, boa parte deles, segundas e terceiras
gerações, considerados, portanto, nativos nos países onde se fixaram.
A média de natalidade entre as comunidades
islâmicas é de 8 filhos por casal, sendo que 1 homem pode ainda ter outras
mulheres, contra o filho e meio dos casais europeus. Tudo dito, não é?
Prevê-se que daqui a 20/30 anos, o crescimento de
muçulmanos na Europa seja de quase 70% e estes números indicam claramente todas
as outras implicações adjacentes: Mais mesquitas; mais tribunais da sharia;
mais conversões; mais mesquitas; mais tribunais da sharia; mais representações
politicas; mais conversões...mais, mais, mais…só nós, europeus e cristãos ou
ateus, ou qualquer outra coisa que não muçulmanos, seremos menos. Isto é
realismo. Dizer qualquer coisa que se aproxime sequer do que consta da primeira
parte deste texto, é claramente xenofobia. Xenofobia rasca, irracional, nos
antípodas da razão e do equilíbrio.
Quem diz que os muçulmanos não são humanos e são
lixo, encarnam as tropas das SS que sob o comando de Hitler exterminaram
milhões de judeus. O discurso é o mesmo. Exactamente o mesmo. Isto sim, é
xenofobia. Há que identificar terroristas, e tratá-los eficaz e adequadamente.
Mas esse é um problema que tem de sair da gaveta onde se mete o problema dos
números elevados de muçulmanos que se tornarão a maioria na Europa. Se o
problema dos terroristas carece de mão pesada por parte da justiça, o das
comunidades islâmicas cada vez mais numerosas é de uma complexidade brutal,
pois não se podem deportar famílias inteiras, sob pena de se deportar nacionais,
e também, de por outro lado, o país de origem dos seus pais ou avós não os
aceitar. Também não se pode obrigar as famílias muçulmanas a terem menos filhos
e menos ainda instaurar a lei do filho único para casais islâmicos. Pode-se,
quando muito, impedir a poligamia que para os valores e leis ocidentais
constitui crime, e pode-se também ter um controlo mais eficaz e absoluto sobre
a entrada de refugiados, fazendo a triagem entre quem o é de facto e quem quer
apenas fazer uso desse estatuto. A julgar pelo número de famílias que nos
chegam do Médio Oriente e deixam o país na primeira oportunidade, eu diria que
há mais migrantes económicos a entrar na Europa do que refugiados. Quem foge de
uma guerra procura paz, quem foge da pobreza procura países prósperos. Não
quero com isto dizer que condeno quem procura melhores condições de vida. Não
condeno! Mas fugir da pobreza não dá direito ao estatuto de refugiado. Ser
migrante é uma coisa, (e temos tantos entre os portugueses) e ser refugiado é
outra. Um migrante sai do seu país e sujeita-se às regras de outro, vai para
arranjar trabalho, contribui para a economia do país que o recebe. Um refugiado
tem a protecção do Estado que o acolhe, recebe subsídios e alojamento sem ter
que produzir e participar na economia do país anfitrião.
Muitos se insurgem contra o fecho das fronteiras.
Todavia, fechar fronteiras não serve para impedir que as pessoas circulem.
Serve é para impedir que as pessoas circulem à vontadinha. Serve, por exemplo,
para impedir que os terroristas cometam os seus atentados e passem livremente
por entre países, saiam da Europa, indo à sua vidinha em busca de mais treino e
mais munições.
Em suma, misturar muçulmanos e terroristas, é o
mesmo que misturar míscaros e amanitas. Ambos são cogumelos e todos os
cogumelos são comestíveis. Só que alguns, só se comem uma vez.
Ana Kandsmar
Muito bem!!! :)
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