terça-feira, 31 de outubro de 2017

ANIMAIS | TIGRE DE BENGALA

Resposta à questão colocada ontem.

Questão: Como é que o tigre mantém as garras afiadas?

Uma das estratégias é deixá-las expostas apenas quando precisa delas e não para caminhar


Fonte: Jardim Zoológico de Lisboa

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ANIMAIS | ORCA

Orca porpoising.jpg

Orca (Orcinus orca) é o membro da família dos golfinhos de maior porte e é um superpredador versátil, que inclui na sua dieta presas como peixes, moluscos, aves, tartarugas, focas, tubarões e animais de tamanho maior quando caçam em grupo, como por exemplo baleias. Apesar de “baleia-assassina” ser uma designação incorreta, por ser uma tradução direta do inglês “killer whale”, e pelo facto de o animal não ser uma baleia, ela é comummente usada. É o segundo mamífero de maior área de distribuição geográfica - logo a seguir ao homem - é encontrada em todos os oceanos e pode chegar a pesar nove toneladas.

Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam-se através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície.

A orca pode passar 95€ da sua vida a viajar.

Questão: Onde existem orcas no nosso planeta?

Fonte: Wikipédia e Jardim Zoológico de Lisboa


ANIMAIS | HOTEL PARA CÃES EM PLENO PARQUE NATURAL DA ARRÁBIDA (AZEITÃO)





Serviços para animais de estimação
Férias Caninas
Dog Walking
Pet Sitting

FÉRIAS CANINAS

A nossa hospedagem para cães oferece um serviço especial para o seu animal de estimação, em ambiente familiar e com todo o conforto que ele merece.

ALOJAMENTO

A Pelos & Animais situa-se em pleno Parque Natural da Arrábida (Azeitão), onde a natureza convida a explorar todos os sentidos ao longo de mais de um hectare de terreno.
Aqui promovemos a libertação de energia através de actividades como apanhar bolas, discos, e muitas brincadeiras enquanto sociabilizam.
No nosso espaço, o seu cão pode entrar em casa e conviver com a família, tudo para que a sua estadia seja feita no ambiente mais natural possível!
Recebemos até um máximo de 10 cães, não porque falte espaço, mas porque queremos oferecer-lhe toda a atenção que ele merece!

Preços: 10€/noite por cão/cadela esterilizados
              15€/noite cães machos não esterilizados

A estadia incluí ração Happy Dog exceto se precisar de uma ração específica de tratamento

Requisitos obrigatórios: microchip, boletim de vacinas em dia, incluíndo vacina para a tosse do canil (KC ou Pneumodog), desparasitação interna e externa. Só aceitamos cadelas que estejam esterilizadas.

Horários: 9:00 - 19:00

Para mais informações contacte-nos: pelosanimais@gmail.com / 936304386

Também vamos a casa - Pet Sitting
Se não pretende deixar o seu animal de estinação num hotel, e prefere que ele fique em casa no seu ambiente, não se preocupe - Nós vamos a casa tratar dele.
Contacte-nos:
Email: pelosanimais@gmail.com
Telefones: 93 630 43 86 / 93 563 82 42






CONTO | Noite de Samhain | MBARRETO CONDADO

halloween

            Que maldita noite tinham escolhido para se aventurarem pelos caminhos de Sintra só esperava que o carro não lhes falhasse antes de chegarem a casa de Elisabete. Catarina conduzia, tirara a carta há pouco mais de um mês mas fazia-o com uma fantástica mestria, nascera para aquilo. Tinha colocado a morada da amiga no GPS do seu telemóvel mas naquela zona já ficara sem rede por diversas vezes e habituada como estava a estas modernices da tecnologia nem se lembrara de imprimir um mapa que funcionaria como solução alternativa.
Na radio tocava a música do Michael Jackson, “Thriller”, como nem poderia deixar de ser, estavam na noite das Bruxas, na televisão deveriam estar a passar naquele momento todos os filmes de terror, desde a saga “Sexta-Feira 13” até ao “Pesadelo em Elm Street”, dos quais era fiel seguidora, mas agora ali, a olhar para a escuridão lá fora, com as árvores que pareciam criar formas que avançavam na sua direção, era aterrador.
Reparou que Catarina começara a conduzir mais devagar.
- Não me digas que não temos gasolina. Ou que o carro vai parar. Eu não quero ficar aqui neste isolamento, ouviste?
- Não, nada disso! Está a levantar-se um espesso nevoeiro e como não conheço bem o caminho prefiro ir mais devagar. E vê lá se paras de me assustar. Quero ficar aqui parada tanto como tu.
Suspirou. Sabia que o medo podia tomar conta de si a qualquer momento se começasse com aquelas ideias absurdas. Mas naquele preciso momento o seu telemóvel desligara-se, perdera a pouca bateria que tinha.
- O teu telemóvel está a funcionar Cat?
- Não o trouxe!
- Não o trouxeste? Mas… - olhou mais uma vez para o seu que acabara de se desligar.
- O que é que aconteceu?
- Acho que fiquei sem bateria.
Olhou para ela, reduzindo ainda mais a velocidade.
- Como é que isso pôde acontecer? Não te lembraste de o carregar antes de sairmos?
- Esqueci-me… - não tinha desculpa. Tinha estado a jogar e por isso é que a bateria morrera mais depressa.
 - E então agora diz-me como é que pensas chegar a casa da Elisabete? Eu ainda só lá fui uma vez e era de dia, não sei se reparaste que o nevoeiro está a aumentar, quero sair daqui o mais depressa possível.
- E se voltássemos para trás até encontrarmos alguma casa e perguntávamos a alguém o caminho.
- Voltar para trás? Estás maluca? E como é que achas que eu dou aqui a volta? Ainda levamos com um carro se eu me atravessar na estrada para fazer inversão de marcha ou caímos numa valeta. Não me vou arriscar.
Não é que passassem ali muitos carros, mas mais uma vez tinha razão. Aquele seu tão característico bom senso deixava-a sempre desarmada.
- Vamos continuar e assim que virmos luzes paramos e perguntamos qual a direção a seguir.
- Está bem Cat. Mas vê lá se consegues ir só um pouquinho mais depressa.
Torceu o nariz mas não lhe respondeu.
- Será que esta serra tem lobisomens ou até mesmo vampiros?
- E se te calasses?
Não trocaram mais nenhuma palavra, estavam ambas assustadas.
- Olha ali - apontou para a frente - estás a ver aquela luz?
- Estou. Achas que é uma casa?
- Não sei.
- Vamos ver, mas espero seriamente que não estejas a pensar sair do carro.
Realmente ainda não pensara no que faria. Era evidente que não queria sair da protecção que o carro lhe conferia, mas àquela hora e com aquele tempo não andava ninguém por ali e se tivesse que bater à porta daquela casa e pedir ajuda. Fá-lo-ia.
A luz tremeluzente parecia vir lá de dentro. Saíram da estrada estacionando na larga berma diante do portão. Catarina parou o carro sem o desligar, não se queria arriscar a que não voltasse a pegar.
            Era de pedra com um ar bastante decrépito, um velho portão de madeira que a humidade da serra apodrecera com o tempo, algumas árvores tombadas e a vegetação cerrada que mal permitia ver o caminho de acesso. Parecia mais uma ruina do que uma casa. Mas não estava abandonada a luz a brilhar lá dentro confirmava-o.
            - E agora o que é que fazemos? - abriu um pouco a janela, o ar da noite era gelado e, contudo, naquela casa não havia fumo a sair pela chaminé. Como se aqueceriam? Não parecia ter eletricidade.
            - Não sei Marta. Só sei que daqui não me mexo, e se calhar era melhor fazeres o mesmo. Devíamos ir embora enquanto podemos.
- Calma, esta não é uma casa de chocolate nem nós somos o Hansel e a Gretel. Espera pareceu-me ver algo a mover-se. - Fechou a janela. Não ia sair do carro estava decidido.
Não sabiam o que fazer a seguir.
Uma mão bateu ao de leve na janela do seu lado. Gritaram as duas ao mesmo tempo olhando a medo, não tinham visto ninguém aproximar-se. E no entanto ali estava uma velha senhora embrulhada numa capa que as olhava serenamente.
- Desculpem se as assustei meninas. Não era minha intenção.
Olhando para ela percebeu que devia ter muita idade, meteu-lhe pena por a ver ali tão só, com aquele frio. Carregou no botão para voltar a descer o vidro com Catarina ao seu lado a murmurar-lhe “não abras, não abras”. Resolveu ignorá-la.
- Boa-noite.
- Boa-noite minha filha. O que fazem na serra tão tarde?
- Vamos para casa de uma amiga mas parece que nos perdemos. Será que nos poderia ajudar.
- Assim o espero.
- É uma casa amarela grande, sabemos que é nesta direção e que fica perto da Quinta da Regaleira, tem um grande portão de ferro forjado, mas infelizmente não me lembro do número nem se tem nome.
- Eu posso ajudar-vos, conheço a casa. Vão na direção certa, devem continuar este caminho até ao final quando encontrarem a encruzilhada devem voltar à vossa esquerda subam uma estrada de terra batida e encontrarão o que procuram. Não têm como se enganar.
- Muito obrigada minha senhora e muito boa-noite.
Preparava-se para fechar a janela.
- Só mais uma coisa, - a velha senhora olhava ora para uma ora para outra. - Não devem voltar a parar. Se virem alguma coisa neste caminho que vos chame a atenção continuem sempre em frente, nunca olhem para trás.
Agora começava a ter medo.
- Não estou a perceber? O que quer dizer com isso? O que é que poderíamos ver?
- A serra à noite não é segura, mas nesta noite em particular o véu entre os mundos é muito ténue, as almas andam entre nós antes de fazerem a sua passagem. Devem ignorá-las e se por acaso as olharem elas irão tentar seguir-vos e ficarão presas neste mundo até ao próximo Samhain.
- Samhain?
- Esta é a noite da santificação, celebramos aqueles que nos antecederam e aqueles que se preparam para partir. Os mortos.
Aquilo não estava a acontecer.
- Obrigada. Vamos seguir o seu conselho.
Já só queriam sair dali o mais depressa que conseguissem. Entretanto um gato preto tinha saltado para cima do capô do carro. A velha senhora pegou-lhe voltando-se para o caminho de acesso à casa.
- Vamos embora e depressa, estou cheia de medo. - Catarina olhava para a estrada, certificando-se de que era seguro avançar.
- Nem faltou o gato preto. Reparaste?
Voltou a olhar para aquela casa e reparou que a luz que anteriormente brilhara já não se via. Resolveu não comentar esse facto com Catarina. Tremia, numa mistura de frio e medo, ligou o aquecimento do carro e fechou momentaneamente os olhos.
Não falaram durante o resto do caminho, olhavam à volta cada uma rezando para não encontrarem nada esquisito como aquela velha senhora profetizara. Seguindo as suas indicações rapidamente chegaram a casa de Elisabete, que as esperava.
 - Finalmente. Não me digam que se perderam?
- Nem me digas nada. Se não fosse uma velha senhora de uma casa lá em baixo no caminho não daríamos com a tua.
- Qual velha senhora? Qual casa?
- Não comeces? - Catarina fechou o carro colocando as chaves no bolso das calças. - Já sabemos que dia é hoje e já ganhámos para o susto.
- Não me estou a meter com vocês. Mas na estrada que vem da vila até minha casa não existe nenhuma casa.
- Claro que existe. Tem um portão de madeira quase podre, uma decrépita casa de pedra e muita vegetação a tapá-la, mas existe. Nós vimo-la. Estou a dizer-te que foi a sua habitante que nos ajudou a chegar aqui. 
Elisabete olhava-as espantada.
- É verdade que se conta na vila que há muitos anos atrás viveu aqui uma bruxa. Numa casa exactamente como a descreveste, de pedra com um portão de madeira, mas não passa de uma lenda.
- Estou a dizer-te que a vimos. Que falámos com ela - Catarina já começava a ficar irritada com aquela conversa.
-Vamos entrar, aquecer-vos e enquanto tomam qualquer coisa eu conto-vos o que sei dessa lenda.
Sentaram-se no sofá perto da lareira que já ardia aquecendo a sala.
- Então conta lá a história da bruxa que aparentemente inventámos. - Catarina continuava desagradada com a ideia de que tinham imaginado o que lhes acontecera.
- Conta-se que existiu uma jovem mulher de uma beleza estonteante que vivia na vila e foi acusada de bruxaria. Para evitar que a perseguissem refugiou-se aqui em cima na serra onde viveu até à velhice nunca mais contactando com ninguém. Os habitantes da vila vieram, diversas vezes à serra à sua procura, tinham receio dela, queriam prende-la, mas nunca a conseguiram encontrar diz-se que a sua casa estava protegida por um feitiço e só podia ser vista por almas puras que procurassem ajuda ou por outras bruxas. Consta ainda que todos os anos na noite de trinta e um de Outubro, à meia-noite, na hora em que o véu que separa os mundos é mais fino, na noite em que se celebram e honram os nossos antepassados, na celebração do grande Sabbat, aparece para acender fogueiras pela serra para ajudar a conduzir as almas para o seu eterno descanso. Diz-se ainda que se faz acompanhar de um gato preto que personifica a sabedoria, a energia e a proteção.
            - Estou toda arrepiada - Catarina já se encostava ao canto do sofá segurando os joelhos de encontro ao peito.
            - Como é que sabes isso tudo Elisabete? - Marta olhava-a curiosa.
            - Ouvi dizer.
            - Para lá com essa brincadeira que já estamos suficientemente assustadas. - Catarina olhava para Marta procurando o apoio dela.
            - Verdade ou não nesta noite acontece uma coisa curiosa na serra, venham comigo lá fora que eu mostro-vos.
            Caminharam pelo jardim até uma elevação de onde conseguiam ver a serra em todo o seu esplendor. Por todo o lado brilhavam várias fogueiras nos mais diversos locais e para dentro destas pareciam caminhar vários vultos brancos.
            Não queriam acreditar no que os seus olhos viam.
- Minhas amigas, começo a acreditar que as bruxas existem.
            Esta era a longa noite, a noite das almas, a noite em que se honram os que partiram. Era uma noite em que se celebrava o fecho de um ciclo e o início de outro. O medo que sentiam desaparecera, era bom pensar que a vida era muito mais do que pensavam conhecer. Parecia que ali também elas tinham a oportunidade de recomeçar, de acreditar.  
            Um gato negro olhava-as atentamente de cima do muro.
            Na realidade todas elas estavam ali unidas naquela noite por um elo que lhes era desconhecido, eram netas da bruxa da serra, e estavam ali com uma finalidade mas ainda não o sabiam.













MBarreto Condado

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ANIMAIS | DRAGÃO KOMODO

Resposta à questão colocada ontem.

Questão: Como caça este animal?

Caça por emboscada. Morde a presa e persegue-a até que esteja morta, devido ao veneno injectado na dentada.


Fonte: Jardim Zoológico de Lisboa

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ANIMAIS | TIGRE DE BENGALA

Tigre-de-bengala macho selvagem.

tigre-de-bengala (nome científico: Panthera tigris tigris), também conhecido como tigre-indiano, é um Grande felino e uma das seis subespécies de tigre restantes, sendo a segunda maior dentre elas, ficando atrás apenas do tigre siberiano. Seu nome deve-se à sua presença em Bengala ocidental, próxima ao Golfo de Bengala.
É uma das espécies mais ameaçadas de extinção dentre os grandes felinos do planeta, seja pela caça ilegal ou pela destruição de seu habitat. Estima-se que em 2008 existiam apenas cerca de 500 tigres-de-bengala livres no planeta; três das nove subespécies de tigres que existiam no planeta já estão extintas, e outras tendem a desaparecer pelo cruzamento entre subespécies diferentes e pela ação do homem.
Fundações como a WWF tomaram a frente da responsabilidade de propiciar a preservação dos tigres, mais especificamente do tigre-de-bengala, tigre de sumatra e do tigre siberiano (ainda mais raros). Estima-se que o percentual de tigres na Ásia hoje seja 40% menor do que em 1995, graças a esforços e ajuda humanitária, cerca de 15% já foi recuperado.
É possível ouvir o rugido de um tigre até 3km de distância.

Questão: Como é que o tigre mantém as garras afiadas?


Fonte: Wikipédia e Jardim Zoológico de Lisboa

domingo, 29 de outubro de 2017

ANIMAIS | FOSSA

Resposta à questão colocada ontem.

Questão: O que faz da fossa o maior predador de Madagáscar?

O seu grande tamanho, força, dentes carniceiros, tornozelos com articulações flexíveis e garras semi-retrácteis.

Fonte: Jardim Zoológico de Lisboa


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ANIMAIS | DRAGÃO DE KOMODO

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Dragão-de-komodo ou crocodilo-da-terra (Varanus komodoensis) é uma espécie de lagarto que vive nas ilhas de Komodo, Rinca, Gili Motang e Flores, na Indonésia. Pertence à família de lagartos-monitores Varanidae, e é a maior espécie de lagarto conhecida, chegando a atingir 40 cm de altura e 2–3 m de comprimento e até 166 kg de peso no caso dos maiores indivíduos. O seu tamanho invulgar é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros para preencher o nicho ecológico nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo. Como resultado deste gigantismo, estes lagartos, juntamente com as bactérias simbiontes, dominam o ecossistema onde vivem. Apesar dos dragões-de-komodo comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas a presas incluindo invertebrados, aves e mamíferos.
Este lagarto gigante consegue detectar uma carcaça a apodrecer a vários km de distância.

Questão: Como caça este animal?

Fonte: Wikipédia e Jardim Zoológico de Lisboa


OPINIÃO | Mass Media | MAFALDA PASCOAL

Hoje em dia os media transportam uma pessoa para a fama ou para um buraco negro sem fundo, porque têm uma enorme força de comunicação.

A opinião pública é bastante influenciada pelos mass media, através da televisão, dos jornais e das revistas chamadas cor-de-rosa, onde aparecem títulos chamativos ou mesmo escandalosos que nada têm a ver com a notícia em si, porque quando se abre a revista ou o jornal, aquela notícia da capa ou da primeira página pouco tem a ver com o texto que encontramos no seu interior, por conseguinte, num abrir e fechar de olhos põem uma pessoa nos píncaros da fama e outras pessoas ainda vêm as suas vidas denegridas.

Depois a conduta de cada uma destas pessoas é que vai confirmar ou desmentir o que possam dizer ou fazer com as suas imagens, já que são figuras públicas e estão sempre sujeitas a todo o tipo de pirataria ou especulação.

A política também é muito influenciada pelos mass media. Quando falam de um determinado político, a forma como o jornalista aborda o tema sobre esse politico, é decisiva para o público formar a sua opinião sobre essa pessoa. A forma como os políticos falam quando prometem “mundos e fundos”, já poucas pessoas acreditam neles. Mas também viajando pela nossa história em todos os tempos foi assim, Reis, Rainhas, governantes…o que é certo, é que todos quiseram e querem “poleiro” e nada mais. Uns por força das circunstâncias e outros por ganância.

Está cada vez mais facilitada a vida profissional dos jornalistas, pois para além da internet, têm os telemóveis ou tablets que são ferramentas de apoio bastante práticas, porque no momento adequado poderão sempre enviar uma SMS ou uma MMS e ainda um pequeno filme de algum exclusivo que de outra forma seria impossível consegui-lo. Podemos recordar, aquela situação da aluna contra a professora, por causa do telemóvel que a professora lhe tirou, e um outro aluno filmou para seu deleite e dos colegas. Felizmente veio a publico para que se possam tomar algumas medidas a favor dos professores, mas não acredito que sejam significativas. Se quando eu andava na escola primária a minha mãe dizia à professora se fosse preciso dar-me algum “enxota-moscas” estava à vontade, hoje em dia se algum professor o fizer, tem a família toda na escola para o linchar.

Mas indo para outros parâmetros dos “mass media”, temos o caso da princesa Diana, já antigo é certo, mas continua a dar que falar quando alguém se lembra que ainda pode ganhar uns tostões à custa de quem já não existe para poder defender-se das calúnias que possam inventar. Não há escrúpulos quando o dinheiro fala mais alto.

Temos o caso Madie que se tornou também uma novela sem fim. Cada um interpreta à sua maneira...

Mas este é um caso onde existem muitas coisas em jogo, desde o status dos pais da criança até às politiquices de ambos os países, é uma feira do dizes tu e digo eu e dizemos todos, e nada é feito, nada é definitivo porque é para ser mesmo assim.

Enfim os meios de comunicação por vezes exageram nas notícias que querem transmitir, por exemplo, mais de meia hora de telejornal, é preenchida pelos acidentes e pelos roubos. Estas notícias são repetidas durante 2 a 3 dias, no início de cada telejornal, de manhã ao almoço e ao jantar.


É o jornalismo que temos, a exuberância das notícias que lemos e a vida dos famosos bem exposta por todo o lado e para toda a gente saber.















Mafalda Pascoal

sábado, 28 de outubro de 2017

ANIMAIS | ÁGUIA DAS FILIPINAS

Resposta à questão colocada ontem.

Questão: Qual a estratégia de caça desta ave?

Quando caça aos pares, uma águia atraia a presa, enquanto outra ataca por trás.


Fonte: Jardim Zoológico de Lisboa

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ANIMAIS | FOSSA

Cryptoprocta ferox.jpg

fossa (Cryptoprocta ferox), também conhecida como fosa, é um mamífero carnívoro da família Eupleridae (anteriormente Viverridae). É encontrado somente na ilha de Madagáscar, sendo o maior carnívoro mamífero da ilha.

Sua aparência lembra a de um gato alongado, e sua cauda é quase tão comprida quanto o restante do corpo. Sua coloração é castanho-avermelhada e possui cabeça relativamente pequena, com focinho curto e orelhas arredondadas proeminentes. Diferente dos viverrídeos, as fossas são plantígradas, caminhando com a sola dos pés apoiada no chão. Suas garras são curtas e retrácteis, sendo boas para escalar árvores. Os pesquisadores acham que ele pode ser da família da fuinha, mas sabem pouco sobre a fossa, que existe apenas na ilha de Madagáscar, no litoral da África.

As fossas, vivem nas florestas tropicais e savanas arborizadas do litoral de Madagáscar.

Questão: O que faz da fossa o maior predador de Madagáscar?

Fonte: Wikipédia e Jardim Zoológico de Lisboa


OPINIÃO | Pai...A imperdoável falha de não o seres | ANA KANDSMAR


Deixámos de falar. Nem por causa dos miúdos mantemos contacto.

Nos primeiros anos ainda tentámos simular tolerância, aceitação, uma pequenina réstia de amizade que se tivesse pendurado em nós como um pequeno aranhiço que se suspende de uma teia. Passado esse tempo assumimos que não nos suportamos. Que nos desprezamos mutuamente. Ele, porque nunca me perdoou tê-lo posto a milhas da minha vida, eu, porque nunca lhe perdoei ter sido tão mau em tudo. Tão…sensaborão. Tão vazio e ao mesmo tempo tão cheio de si mesmo, como o são os balões inchados de coisa nenhuma.

Nos primeiros meses aparecia, sob o pretexto de ver os filhos. Tentava beijar-me, roçar as mãos no meu peito e eu sentia nojo. Um arrepio de puro repúdio tomava conta do meu corpo. E ao mesmo tempo que me invadia a náusea sentia pena. Dele. Dos miúdos. Mas nunca lamentei o egoísmo que me fazia pensar apenas em mim. Era um direito meu. Ninguém mo podia tirar.

Hoje cruzamo-nos na rua e se possível nem nos cumprimentamos. Se o fazemos é um aceno que nos damos um ao outro, sempre com a pressa de nos perdermos de vista. Um “ Olá, tudo bem” assim mesmo sem ponto de interrogação. Na verdade o que fazemos é dizer olá para cumprirmos as regras da boa educação e de seguida afirmamos (não que interesse ao outro), que cada um de nós está bem e recomenda-se, obrigada. Um “Olá, tudo bem” que não espera nem exige resposta como todos os outros “olás” que dizemos a pessoas de quem não queremos realmente saber, mas que cumprimentamos por conveniência.

A vantagem que temos nesses encontros onde as palavras não se fazem necessárias, é que temos logo de seguida a liberdade para seguirmos em frente, nos nossos caminhos a solo, cada um na sua, sem nos olharmos, como de resto sempre fizemos.

Nunca nos olhámos.

Construímos uma vida em comum que não era bem em comum. Eram mais linhas paralelas que não se tocavam, (são assim as linhas paralelas), olhando em direcções opostas, nunca a mesma, nunca um para o outro.


Nunca me perguntei de quem foi a culpa. Não me interessa esmiuçar uma parte da vida que ficou irremediavelmente no passado. E se dou comigo a pensar nisto hoje, é porque me dou conta de que lhe perdoo quase tudo. Quase tudo. Que ele não tenha sabido ser meu amigo, meu marido ou meu amante. Perdoo. Não lhe perdoarei nunca que ele não saiba (nunca soube), ser pai.













Ana Kandsmar

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

ANIMAIS | LOBO

Resposta à questão colocada ontem.

Questão: Como caça um lobo?

Caça em grupo (alcateia), conseguindo apanhar presas muito grandes, até maiores do que ele.


Fonte: Jardim Zoológico de Lisboa
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ANIMAIS | ÁGUIA DAS FILIPINAS

Pithecophaga jefferyi.jpg

águia-das-filipinas (Pithecophaga jefferyi), também conhecida como águia-pega-macaco, é uma grande águia em risco de extinção que habita as florestas tropicais das Filipinas.
A águia está restrita às ilhas de Mindanau e Luzon, sendo que nesta está praticamente extinta, restando por volta de 500 exemplares. Originalmente a espécie habitava as florestas húmidas das quatro principais ilhas do arquipélago. Ela vive na mata fechada e não alça voos acima das copas das árvores.
A espécie não se encontra extinta na natureza, mas continua sendo ameaçada pelo desmatamento nas Filipinas, pelo que a reprodução em cativeiro - através da qual já foram conseguidos, até o final de 2006, vinte exemplares nos últimos 14 anos, num experimento realizado pela ONG Philippine Eagle Foundation - é decisiva para evitar a extinção total da espécie.
Esta é uma das águias mais ameaçadas do planeta.

Questão: Qual a estratégia de caça desta ave?

Fonte: Wikipédia e Jardim Zoológico de Lisboa


OPINIÃO | Guardião de Sonhos | MARGARIDA VERÍSSIMO

A bola rolava a grande velocidade, no piso de relva sintética, quando foi intersetada pelo adversário. No seu meio campo o perigo era eminente e o pontapé forte, certeiro e inesperado apanhou todos de surpresa. Já a claque adversária, constituída pelos pais e irmãos mais novos dos jovens jogadores, gritava golo quando no último segundo aquela mão bem esticada, num voo firme, desvia a bola e nega o empate à equipa contrária. A sua concentração, capacidade de reação, treino e preparação física permitiram que, ao ver a bola partir do pé do jogador adversário, se lançasse num voo até ao canto superior da baliza e no último instante desviasse a bola da rota de golo, contra todas as expectativas. A alegria e orgulho estampados no seu rosto contrastam com o olhar de frustração do jovem jogador que desferiu o golpe quase fatal. A sua equipa mantém-se em vantagem no marcador e a probabilidade de ganharem o jogo é cada vez mais forte.

Apesar da alegria permanece atento e concentrado, ele sabe que basta um deslize seu para deitar tudo a perder. Não vão interessar as bolas falhadas pelos colegas, os golos que não foram marcados pela sua equipa, se falhar será o responsável pelo empate ou pela derrota…será responsabilizado e criticado pela sua prestação, apesar da defesa incrível que protagonizou. Ele sabe que é naturalmente assim. Sente-se valorizado, apoiado e acarinhado pela equipa, pelos pais e pelos treinadores, mas tem consciência que a sua posição em campo é a mais ingrata.

Faz parte de um coletivo, mas é na diferença que se destaca. A diferença no equipamento, na forma de jogar, do direito exclusivo de tocar a bola com a mão, a diversidade de treino e o privilégio de ter 2 treinadores! Mas mais do que as distinções físicas e imediatamente identificáveis, é na diferença psicológica que se deve superar. O ser diferente numa equipa de iguais e a responsabilidade, nem sempre partilhada, de ser guardião do bem mais preciso que se pretende inviolado, acresce, à adrenalina própria da competição, a carga psicológica de não poder falhar.

Defende uma equipa, mas, em caso de superioridade da mesma, sentirá a solidão em campo, por isso sobe, aproxima-se dos colegas, da bola, do jogo e do meio-campo, para arrepio de algum público. Por essa razão deseja sempre que a equipa adversária seja forte, que lhe dê ação, que o inclua no jogo, que não o deixe só, no campo. Pertence a uma equipa, mas treina apartado, com treinador e exercícios próprios. Sente-se especial, privilegiado: tem um domínio em campo que mais ninguém tem, tem poderes em campo que mais ninguém tem, mas tem também o peso da responsabilidade que mais ninguém tem.

Sempre que entra em campo sabe que tem de estar preparado, como qualquer um tem, mas mais do que qualquer um tem de ser veloz, forte, ágil, certeiro, decidido, concentrado, destemido e líder. Mesmo não sendo capitão tem de ser sempre comandante.

A bola continua a rolar na sua área, o defesa desvia a trajetória da bola, sai de campo e é marcado pontapé de canto para a equipa adversária. Um jovem posiciona-se no canto do campo, compõe a bola junto às marcações e chuta-a com força e em jeito, fazendo um arco direto à baliza. Com uma energia impulsionadora tremenda, salta mais alto que qualquer outro dos jogadores e soca a bola para longe. Os seus punhos fechados e protegidos pelas luvas socam a bola com a mesma força, determinação e raiva com que um pugilista soca o seu opositor, defendendo a sua honra, o seu sonho e a sua vitória.

O árbitro apita, finalmente, termina o jogo. Hoje cumpriu o seu objetivo, o objetivo da sua equipa. Defendeu bem a baliza, mas mais do que a baliza, defendeu o sonho da equipa, o sonho de vitória.
















Margarida Veríssimo