Hoje em dia os media
transportam uma pessoa para a fama ou para um buraco negro sem fundo, porque
têm uma enorme força de comunicação.
A opinião pública é
bastante influenciada pelos mass media, através da televisão, dos jornais e das
revistas chamadas cor-de-rosa, onde aparecem títulos chamativos ou mesmo
escandalosos que nada têm a ver com a notícia em si, porque quando se abre a
revista ou o jornal, aquela notícia da capa ou da primeira página pouco tem a
ver com o texto que encontramos no seu interior, por conseguinte, num abrir e
fechar de olhos põem uma pessoa nos píncaros da fama e outras pessoas ainda vêm
as suas vidas denegridas.
Depois a conduta de
cada uma destas pessoas é que vai confirmar ou desmentir o que possam dizer ou
fazer com as suas imagens, já que são figuras públicas e estão sempre sujeitas
a todo o tipo de pirataria ou especulação.
A política também é
muito influenciada pelos mass media. Quando falam de um determinado político, a
forma como o jornalista aborda o tema sobre esse politico, é decisiva para o
público formar a sua opinião sobre essa pessoa. A forma como os políticos falam
quando prometem “mundos e fundos”, já poucas pessoas acreditam neles. Mas
também viajando pela nossa história em todos os tempos foi assim, Reis,
Rainhas, governantes…o que é certo, é que todos quiseram e querem “poleiro” e
nada mais. Uns por força das circunstâncias e outros por ganância.
Está cada vez mais
facilitada a vida profissional dos jornalistas, pois para além da internet, têm
os telemóveis ou tablets que são ferramentas de apoio bastante práticas, porque
no momento adequado poderão sempre enviar uma SMS ou uma MMS e ainda um pequeno
filme de algum exclusivo que de outra forma seria impossível consegui-lo.
Podemos recordar, aquela situação da aluna contra a professora, por causa do
telemóvel que a professora lhe tirou, e um outro aluno filmou para seu deleite
e dos colegas. Felizmente veio a publico para que se possam tomar algumas
medidas a favor dos professores, mas não acredito que sejam significativas. Se
quando eu andava na escola primária a minha mãe dizia à professora se fosse
preciso dar-me algum “enxota-moscas” estava à vontade, hoje em dia se algum
professor o fizer, tem a família toda na escola para o linchar.
Mas indo para outros
parâmetros dos “mass media”, temos o caso da princesa Diana, já antigo é certo,
mas continua a dar que falar quando alguém se lembra que ainda pode ganhar uns
tostões à custa de quem já não existe para poder defender-se das calúnias que
possam inventar. Não há escrúpulos quando o dinheiro fala mais alto.
Temos o caso Madie que
se tornou também uma novela sem fim. Cada um interpreta à sua maneira...
Mas este é um caso onde
existem muitas coisas em jogo, desde o status dos pais da criança até às
politiquices de ambos os países, é uma feira do dizes tu e digo eu e dizemos
todos, e nada é feito, nada é definitivo porque é para ser mesmo assim.
Enfim os meios de
comunicação por vezes exageram nas notícias que querem transmitir, por exemplo,
mais de meia hora de telejornal, é preenchida pelos acidentes e pelos roubos.
Estas notícias são repetidas durante 2 a 3 dias, no início de cada telejornal, de
manhã ao almoço e ao jantar.
É o jornalismo que
temos, a exuberância das notícias que lemos e a vida dos famosos bem exposta
por todo o lado e para toda a gente saber.
Mafalda Pascoal
Sem comentários:
Enviar um comentário