Convidamos-vos a conhecer: A VILLA ROMANA DE TORRE DE PALMA

Através de testemunhos únicos na Europa e
praticamente desconhecidas de todos esperamos que
este nosso contributo venha a despertar o vosso interesse por um encontro com a
história, através do património paisagístico, arquitetónico e
museológico, assim como do enológico e gastronómico, contribuindo para o
combate à desertificação e aos constrangimentos de algumas zonas rurais.

Desenvolvendo-se sobre uma colina, junto de um pequeno riacho, em torno de um vasto pátio interior, denominada “vila” em peristilo, é um espaço organizado cuja propriedade foi atribuída a uma poderosa família romana, os BASÍLII, cujo nome é conhecido através de uma inscrição encontrada no local, mandaram construir uma grandiosa residência, e aí se estabeleceram talvez desde o Séc. II até ao Séc. IV d.C. explorando um vasto latifúndio, que incluía lagares, celeiros e outras dependências agrícolas, sempre rodeados de servos sendo também local de recolhimento e de lazer do proprietário.
A Norte da “vila”
encontraram-se as ruínas de uma Basílica
Paleocristã, construída sobre um templo
romano e objeto de várias reestruturações entre finais do século IV e o século
VII, com três naves, e absides contrapostas, a
qual tem um batistério em forma de cruz de Lorena, com dois lanços opostos de
quatro degraus, do qual até há pouco tempo só se encontravam paralelos na Palestina
e no Norte de África, que documenta o esforço e a
consolidação do Cristianismo nesta região, tendo a sua importância perdurado
até à Idade Média, com o reaproveitamento de partes das paredes da antiga
basílica para edificação da capela de São Domingos.
Inicialmente escavada entre
1947 e 1962, o estudo da “vila” romana
de Torre de Palma foi particularmente privilegiado devido aos seus mosaicos
profusamente decorados e que se pensa serem dos finais do século III ou inícios
do século IV d.C. De entre estes, não podemos deixar de mencionar os mosaicos
dos cavalos vitoriosos e o das Musas, realizados por uma “oficina” itinerante
africana.
Acolhimento de Visitantes:
·
Centro
de Acolhimento e Interpretação onde se disponibiliza informação sobre o sítio
arqueológico;
·
Loja,
publicações de apoio aos visitantes, materiais de divulgação;
·
Percurso
de visita sinalizado;
·
Estacionamento
para ligeiros e autocarros;
·
Visitantes
com mobilidade reduzida: certos troços do percurso de visita podem apresentar
algumas dificuldades.
Horário:
Inverno - Outubro a Abril
Segunda a Sábado – 09h00 / 16h00
Domingo – 09h00 / 13h00
Verão - Maio a Setembro
Segunda a Sábado – 10h00 / 13h00 - 15h30 /
19h00
Domingo – 09h00 / 13h00
Encerramento ao público
1 de Janeiro
Feriado Municipal - Segunda Feira de
Pascoela
24 . 25 . 31 de Dezembro
Fotos: Paulo Da Costa
Gonçalves
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