Hoje tomo a liberdade de
trancrever um texto que não é de minha autoria, mas que poderia ser, já que o
acho excepcional. Se eu o tivesse escrito, não acrescentava nem tirava nada.
Vamos lê-lo e meditar nele...
“Em nome de quê?
Sim, esta é a minha pergunta.
Vocês nascem, crescem, vão à escola, escolhem uma profissão, escolhem
companheiros, namoram, casam, têm filhos, trabalham. Aguentam a pressão dos
pais, aguentam a pressão dos companheiros, aguentam a pressão dos filhos,
aguentam a pressão dos chefes, aguentam a pressão do dinheiro, aguentam a
pressão da sociedade.
E esta é a minha pergunta.
Em nome do quê?
Em nome do quê trabalham
naquilo que não gostam, aguentam pais autoritários?
Em nome do quê suportam as
exigências dos companheiros que não vos aceitam como são?
Em nome do quê aceitam a
exigência que os filhos fazem para que vocês sejam os pais que eles esperam?
Em nome do quê?
Em nome do quê aguentam as vicissitudes
de uma carreira que não anda nem desanda?
Em nome do quê deixam de
viajar, de andar por aí a reenergizar a vossa alma?
Em nome do quê se deixaram
amarrar a uma vidinha estéril e sem futuro, sem perspectiva e sem realização?
Em nome do quê?
Em nome do quê colocaram os
sonhos na gaveta, perseguindo avidamente a segurança mesmo sem nunca a
alcançar?”
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