Sinopse:
“Estavam domesticadas, amarguravam-se, e essa amargura traduzia-se num
combate feroz contra tudo o que era diferente, eram as piores inimigas de si
próprias e daquelas que ousassem sair do redil. A emancipação que as
mulheres procuravam afigurava-se-lhes como algo demoníaco que não podiam
aceitar, pois punha em causa toda a sua vida. Foi um tempo em que a aldeia
se dividiu e onde cresceu a maledicência e o julgamento, e só serenou
quando essa luta era contra as suas próprias filhas”.
“Era só um amigo e
aquele beijo foi uma coisa tonta e sensaborona. Depois dessa proeza ele
perguntou: “gostaste?” Eu respondi que tinha sido como nos filmes. E era
verdade: não senti nada. Supõe-se que devia ter sentido uma grande emoção,
tremores, pernas bambas, ter visto estrelas e passarinhos a pipilar…, mas
não, deixou-me apenas com um sentimento de pecado e sabor a decepção.
Fiquei preocupada, pensei que havia algo errado em mim”.
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Sobre a autora:
Maria Cecília Garcia nasceu no Jardim do Mar, Madeira, em 14 de junho de 1949. Aos
seis anos viajou para a Venezuela em companhia da mãe para reencontrar o seu pai. Em 1973, regressou à Madeira para um período de férias, mas acabou por ficar em Portugal continental até hoje. Casou e teve dois filhos. Alegre e optimista, voltou à escola aos 56 anos para acabar o ensino secundário, o qual terminou aos 59 anos. Acredita que os sonhos se concretizam, embora não aconteçam no tempo que consideramos certo. Toda a vida foi grande leitora, mas também gostava muito de escrever. Ficou viúva em 2009, a partir de então a escrita passou a ser sua válvula de escape.Para adquirirem o livro autografado devem entrar directamente em contacto com a autora para:
garcia.cecilia53@gmail.com
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