Nas livrarias a 21 de Maio
No meio
da tarefa de esvaziar uma casa de família, a descoberta inesperada de um
conjunto de cartas, fotografias e recortes revela ao narrador a existência de
um tio-bisavô pioneiro do cinema em Portugal. Será o misterioso tio Emídio,
curiosa personagem das anedotas familiares, o mesmo Emídio Ribeiro Pratas,
autor e intérprete, em 1917, da primeira comédia cinematográfica portuguesa ao
estilo de Charlot? Que destino foi, afinal, o deste homem que teve uma vida
absolutamente aventurosa? E porque terá sido votado ao esquecimento?
Partindo
da história desta figura multifacetada e do papel que representou na vida dos
seus contemporâneos e dos seus descendentes, Paulo M. Morais explora os limites
da ficção e da não-ficção, conduzindo o leitor ao Portugal das primeiras
décadas do século xx, entre a queda da Monarquia e o advento da Sétima Arte,
numa viagem ao mesmo tempo intimista e coletiva, poética e documental, que
prende da primeira à última página.
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