Nas livrarias a 30 de Setembro
Hotel Melancólico
de
María Gainza
Tradução de Artur Lopes Cardoso
Cansado de a ver desocupada, o tio da narradora arranja-lhe um
emprego num banco para trabalhar com uma avaliadora de obras de arte. Mas,
contra todas as expectativas, o ofício torna-se absolutamente fascinante para
ela, não só pelas incríveis descobertas que faz sobre falsificações, mas
sobretudo pelas histórias secretas que a chefe acaba por lhe contar, uma das
quais é a do Hotel Melancólico, onde viviam artistas que copiavam quadros para
ganhar a vida e por onde passou a misteriosa Negra, figura central deste
romance, que se especializara em falsificar a obra de Mariette Lydis, que fazia
retratos da alta-sociedade de Buenos Aires. Um belo dia, porém, a chefe
estranhamente não aparece para trabalhar e o mais certo é que lhe tenha
acontecido algo de grave; mas, se assim for, como continuar a viver sem saber o
fim de todas aquelas histórias que ficaram a meio?
Depois do internacionalmente aplaudido O Nervo Ótico, este Hotel
Melancólico é, de novo, um romance sobre a relação entre a arte e a vida,
mas também sobre o engano e a manipulação, sobre a realidade e a ficção, sobre
o vivido e o contado.
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