Livro vencedor do National
Book Award.
Nas livrarias a 30 de Setembro
Augustus
de
John
Williams
Tradução de Ana Saldanha
É um
idílico fim de dia. Em Apolónia, Octávio goza com os amigos a calma que precede
a tempestade. Porque em breve chegará um emissário de Roma – Júlio César foi
assassinado.
Octávio
tem 19 anos. Frágil, enfermiço, lê a carta e afasta-se. Carrega o peso de um
nome, o de César, que em testamento fez dele herdeiro e sucessor. A partir de
agora, o jovem que um dia será aclamado Imperador Augusto tem os senadores
romanos como inimigos mortais.
A notícia
da morte de César é-nos narrada no diário de um dos seus amigos. É apenas um
fragmento da História, ao qual John
Williams, com a minúcia de um artífice, junta outros: cartas,
biografias, memórias ou até éditos de personagens como Marco António,
Cleópatra, Cícero ou Estrabão. Lentamente o retrato ganha contornos,
ilumina-se. Sem nunca ouvirmos as palavras de Octávio – essas estão reservadas
para o fim do romance –, assistimos à criação do mito.
Sem comentários:
Enviar um comentário