Todos os dias acordo com medo de te perder, de ficar sem ti. Um medo louco, cego, desconfortável, que parece que se apodera de mim e que me asfixia cá dentro. Medo que o meu mundo acabe por, de um momento para o outro, já não te ter aqui, junto a mim. O teu corpo, os teus olhos, a tua boca, as tuas mãos, os teus beijos pousados em mim. Simplesmente tu. Olho para ti deitado ao meu lado naquele sofá velho, a cheirar a mofo, o nosso abrigo e não me imagino a viver sem ti. Tu imaginas-te a viver sem mim? Sabias que és parte de mim?
Os dias. Aqueles nossos longos dias sem tempo. Sem horas. Sem nada. Só eu e tu. Estão cravados na tua pele, em mim. Como sangue a percorrer as minhas veias, como as doces loucuras que já fizemos. Como as palavras que dissemos e as que ficaram por dizer e as que ainda virão. Palavras, letras do que somos.
Olho a janela. O mundo lá fora. A vida. No silêncio de ti. Procuro-te por entre as gotas da chuva, o arco-íris, o teu respirar melódico e melancólico. O infinito. Procuro respostas. Como se perde este medo?
Nunca. A palavra Amor contempla o medo, e tudo o que dele faz parte. Angústias, desilusões, desgostos, ciúmes e traições.
Todos os dias acordo com medo de te perder.
E abraças-me…
Os dias. Aqueles nossos longos dias sem tempo. Sem horas. Sem nada. Só eu e tu. Estão cravados na tua pele, em mim. Como sangue a percorrer as minhas veias, como as doces loucuras que já fizemos. Como as palavras que dissemos e as que ficaram por dizer e as que ainda virão. Palavras, letras do que somos.
Olho a janela. O mundo lá fora. A vida. No silêncio de ti. Procuro-te por entre as gotas da chuva, o arco-íris, o teu respirar melódico e melancólico. O infinito. Procuro respostas. Como se perde este medo?
Nunca. A palavra Amor contempla o medo, e tudo o que dele faz parte. Angústias, desilusões, desgostos, ciúmes e traições.
Todos os dias acordo com medo de te perder.
E abraças-me…
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