O nosso corpo aqui na Terra, é algo como um veículo que funciona por controlo remoto. O controlador é o Eu Maior ou Eu Superior. Este, como não pode descer à Terra para adquirir uma maior experiência, envia o seu corpo, corpo esse que somos nós. Tudo pelo que passamos, tudo o que fazemos ou pensamos, ou ouvimos, viaja e sobe para ser armazenado na memória do Eu Superior. Existe ainda o Cordão de Prata que efectua a ligação com o nosso Eu Superior de maneira bem-parecida com aquela pelo qual o cordão umbilical liga o feto à mãe.
O Cordão de Prata é uma massa de moléculas, uma massa de vibrações. Podemos equipará-lo ao feixe estreito de ondas de rádio que os cientistas enviam para a Lua.
O Cordão de Prata liga o Eu Superior e o corpo humano e as impressões vão de um para o outro, durante cada minuto da existência do corpo carnal. Impressões, ordens, lições e, às vezes, até mesmo alimentação espiritual descem do Eu Superior para o corpo humano. Quando a morte ocorre, o Cordão de Prata rompe-se e o corpo humano fica como se fosse um traje abandonado, enquanto o espírito prossegue.
O Homem, portanto, é um espírito encerrado por um breve período num corpo de carne e osso, a fim de que possa aprender lições e adquirir experiências, experiências essas que não poderiam ser adquiridas pelo espírito sem o uso de um corpo.
Quando a morte ocorre, a entidade regressa ao Eu Superior, nos planos astrais, regressa de uma vida sobre a Terra. Antes de tudo o mais essa entidade, vai consultar o Registo, de tudo o que fez enquanto na Terra. Desta forma fica a saber se cumpriu a sua missão com êxito ou não. Não existe nenhum juiz do lado de lá, porque quem nos julga somos nós próprios, a responsabilidade daquilo que fazemos de bom ou de mau, é exclusivamente nossa.
Então nesse plano astral, depois da consulta feita aos nossos “feitos” aqui na Terra (pois nesse Registo, está registado absolutamente tudo o que fizemos), passaremos a outra “secção”, onde estão entidades “credenciadas” para nos acolher depois da nossa confrontação com a realidade daquilo que não fizemos enquanto encarnados. Essas entidades, são seres extremosos que nos acolherão com a maior compaixão e carinho. De seguida ajudar-nos-ão nas decisões que devemos tomar para melhor nos aperfeiçoarmos. Vão indicar-nos a melhor forma de evolução na próxima vida, passando pela escolha da nova família, país, nível social, etc., de acordo com o que nos propusemos fazer. E assim voltaremos a nascer, vida após vida, sendo homem, sendo mulher, sendo rei, sendo mendigo, sendo ladrão ou príncipe. Todas as pessoas têm que voltar a viver em todos os signos do zodíaco, bem como em todos os quadrantes do mesmo, e têm que continuar até realizar a sua tarefa com êxito, em todos os signos e quadrantes desse zodíaco.
Assim sendo, se se aprender devagar, pode-se voltar à Terra mil vezes, duas mil vezes. Quando chegamos além Terra, ao astral, a viagem no Tempo é tão simples quanto na Terra irmos ao cinema.
Todos nós nascemos com “dons”. Agora que uns despertem para as percepções do espírito e outros não, é aí que está a diferença. Quanto menos despertarmos mais vezes teremos que cá vir. É como ir à escola, se não aprendemos o suficiente para passar de ano, teremos que o repetir. Assim acontece com as nossas vidas passadas e presente.
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