O mundo pede o
silêncio da esperança... E o nosso coração pede o refúgio da paz. Feliz daquele
que acredita mais na luz da vitória do que no desespero da derrota...
"Sejamos a voz da
certeza de que tudo ficará bem, porquê a dúvida dilacera o nosso coração e
leva-nos ao pior abismo que podemos ir, o do medo, o do terror, o da prisão
dentro da ansiedade na nossa mente"...
Sim, foi um
vírus que veio e teve o poder de estremecer o mundo, foi um vírus que veio e
teve o poder de nos fazer temer, foi um vírus que veio o nos tirou do conforto
de nossas vidas, adiou muitos de nossos projetos, adiou a realização de sonhos,
e levou-nos ao arremesso da dor, da tristeza, da lamentação.
Agora a maior
conclusão de que podemos chegar é o que vamos fazer com tudo isso: Ficar presos
ao destroço desta tempestade que assola a nossa realidade ou seguirmos
confiantes, em esperança, crentes de que logo tudo isso vai passar e que temos
dentro de cada um de nós capacidade para tudo transpor? Para pegar cada tijolo
de dificuldade gerado e reconstruir? Por que estamos a acreditar na perda antes
mesmo de acreditar que unidos vamos ser capazes de reconstruir? Porquê estamos
já presos a energia de morte enquanto a vida ainda habita dentro de nós e
gratos deveríamos estar porquê não fomos um destes viajantes que este vírus
levou, para talvez algo forte nos ensinar? Porquê somos muitas vezes inaptos a
realizar a crença positiva e ficamos presos a dor, as lamentações, aos
murmúrios, ao terror?
Sejamos força
de construção, sejamos a certeza de que vamos conseguir vencer, sejamos a
energia do amor, sejamos a luz da esperança, porquê se cada um de nós acreditar
que tudo ficará um caos, já estamos a construir no hoje o caos que tememos no
amanhã. Deixemos nós para viver a dor quando ela chegar. O que importa é o
agora, o que importa é cada um de nós fazermos a nossa parte para que tudo
fique bem, para nos protegermos e protegermos quem a nossa volta está. Sejamos
cada um de nós a força motriz da crença positiva, porquê quem fica preso ao
medo, as dores, as lamentações, está a viver a pior morte que pode existir que
é a morte em vida...
E quando tudo
isso passar, talvez possamos acreditar, que aquilo que não nos mata,
fortalece-nos, ensina-nos, reconstrói, e feliz de cada um de nós que poderá
ficar para depois testemunhar que no passado vivemos sim momentos difíceis, mas
ricos o suficiente para nos ensinar a sermos seres humanos mais fortes, mais
conscientes, mais solidários, e acima de tudo, mais otimistas...
Porquê aquele
que não acredita na vida, que não vive a vida e o que é positivo, está com medo
de que morte? Qual é a pior morte? Para mim é a morte em vida, aquela que não
vê luz no caminho que só se atém a escuridão da crítica, da culpa do outro, da
responsabilização. Aquela que vive a escuridão da incerteza, aquela que vive o
peso das lamentações, aquela que vive a tristeza de constantes desilusões,
aquela que chora, lamenta, reclama e não é capaz de agradecer. Aquela que vive
a sombra do medo ao invés de viver a força da verdade. Aquela que vive no
amanhã sem pensar no hoje, sem sentir o hoje, sem fazer a sua parte para si,
para o outro, para a vida... O que é a morte, se não o jogar fora a nossa
grande oportunidade de crescimento para a partir do gerenciamento de cada uma
de nossas emoções, que nos permite ter a transformação de que necessitamos para
a nossa alma evoluir? Pensemos nisso, talvez o pior vírus que possa existir é a
prisão que impomos a nós mesmos, quando estamos com medo de lutarmos pelas
nossas transformações pessoais. E assim vamos seguindo, a viver a morte sem
sentir a vida que é viver em consciência, em plena sintonia com a nossa alma,
com a nossa verdadeira essência de amor, em plena sintonia com o nosso "Eu
superior"...
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