Tudo mudou.
Todos os nossos hábitos tiveram de ser alterados a partir do
momento em que o Mundo tomou consciência do novo flagelo que se chama COVID.
Não adianta pensar que algum dia as coisas serão de novo
como eram, nunca mais vão ser.
O ser humano não é “feito” para viver isolado, mas ao longo
da história da humanidade conhecida se viu que ser necessário o isolamento para
que tornasse possível debelar pestes e doenças que assolaram o vastas zonas e
populações do Mundo. Só temos de olhar para trás e relembrar o passado.
A varíola foi uma das grandes ceifeiras a nível mundial.
Esta epidemia conhecida desde antes da era cristã, dizimou ao longo do tempo
incontáveis porções de população pelo mundo inteiro.
Só no século XVIII se tornou prática injectar o vírus em
crianças e jovens. Este modo de imunização ainda hoje é denominando por vacina.
Em Inglaterra, país altamente infligido por esta doença, a
família real foi inoculada publicamente para convencer os seus concidadãos a
aceder à vacina.
Hoje, a doença está erradicada.
Mas o Mundo mudou.
Passamos pela peste negra, pandemia que dizimou cerca de um
terço da população da Europa no século XVI. Era uma doença fatal e bastante
rápida depois de manifestada na forma de inchaços, que dava uma média de vida
dolorosa entre dois e cinco dias ao seu portador.
Hoje, se diagnosticada atempadamente, pode ser curada
através de antibióticos adequados.
Mas o Mundo mudou.
A tuberculose é uma das mais antigas doenças conhecidas,
talvez a maior causa de mortes a nível global.
Embora exista vacina para esta doença desde 1906, bem como
vários tratamentos possíveis, continuam a falecer todos os anos vários milhares
de pessoas devido a esta doença.
Após a descoberta do tratamento para cada uma das epidemias
que referi, o Mundo mudou.
Será uma questão de tempo, será uma questão de engenho e
perícia. Mas havemos de chegar à tão esperada vacina para o último flagelo do
Homem chamado COVID.
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