Os jovens Marco, Isabel e Ana vivem em Madrid, estamos na primavera de 1937 e a cidade, que sofre bombardeios contínuos, está prestes a render-se às tropas de Franco. Os pais das crianças debatem-se entre a dúvida de tirar os filhos da cidade ou manter a família unida. Francisco, o pai, soube que o presidente Manuel Azaña está a organizar a saída do país de quase quinhentas crianças juntamente com o Comité Ibero-americano de Ajuda às crianças do Povo Espanhol. Depois de uma viagem agitada até Bordéus e da luta de Amparo para que as crianças embarquem na expedição, o Mexique sai do porto no dia 27 de maio, contudo, os perigos da viagem acabaram de começar.
Um livro tremendamente humano e real que descreve as peripécias de um grupo de crianças num barco até à sua chegada ao México, acolhidas pelo governo de Cárdenas. As «Crianças de Morelia» eram um grupo de 456 menores de idade enviado de Espanha para o México em plena Guerra Civil. O Comité Ibero-americano de Ajuda ao Povo Espanhol organizou tudo para tirar as crianças do país e tiveram de viajar em condições muito difíceis durante uma longa travessia até ao porto de Veracruz.
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