Durante mais de cinco anos Luísa Costa Gomes foi escrevendo e coleccionando vários contos que, de um modo ou outro, até para usarmos as palavras da autora, “metem água”. Ela, a água, é o elemento comum a este conjunto de textos, e aparece-nos nas suas variadas formas, doce, salgada, mais larga ou mais discreta, no oceano ou no duche.
É a própria Luisa Costa Gomes que assim se refere a este livro: “Será esta colecção, talvez, em arco abrangente, uma reconciliação pela água: um livro termal, se quiserdes. Em muitos destes contos se reivindica o primado da experiência vivida, seja ela de jibóias!, na elaboração formal que lhe faz a vénia. Na vida da água que nos faz sonhar (só de olhar) reconhecemos a nossa própria sobrevida. Mas o lapidar é o lapidar e o que se escreve na água…”
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