Novamente traduzido por J. Teixeira de Aguilar, é através de Chamada para o Morto que John le Carré apresenta ao leitor o imortal George Smiley, sem dúvida alguma um dos personagens mais carismáticos da história da literatura inglesa e que viria, nos livros que se seguiram, a ser protagonista de outras famosas narrativas daquele que ficou conhecido com o mestre dos livros de espionagem.
Em Chamada para o Morto, após uma rotineira entrevista de segurança, Smiley concluiu que o afável funcionário público Samuel Fennan não tinha nada a esconder. Mas, pouco tempo depois, o homem do Ministério dos Negócios Estrangeiros aparece morto e todas as circunstâncias são coerentes com um suicídio. Quando Smiley percebe que Maston, o chefe do Circus, está a tentar culpabilizá-lo por esta morte, desencadeia uma investigação por sua conta. Enquanto expõe as suas descobertas a Maston, é afastado da investigação, mas nesse mesmo dia Smiley recebe uma carta urgente do falecido. Será que os alemães de Leste – e os seus agentes – sabem mais sobre a morte daquele homem do que o Circus imaginava?
Tal como acontece com boa parte da obra de John le Carré, também Chamada para o Morto foi adaptado ao cinema, com o título The Deadly Affair (1996), realizado por Sidney Lumet e com as interpretações de James Mason, Maximilian Schell, Simone Signoret e Harriet Andersson.
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