Durante os longos dias de confinamento, a esperança foi a luz que iluminou o caminho escuro do medo e da incerteza. Entre a saudade de um abraço e a antecipação de voltar a sentir a brisa no rosto, coube o desejo imenso de retomar os pequenos prazeres que nos preenchiam os dias e a alma e que faziam com que a vida valesse a pena ser vivida.
Este é o diário de um ano difícil para todos, que nos apanhou de surpresa, suspendeu a vida de todos os dias, adiou sonhos e aguçou medos. Um ano, também, em que tivemos oportunidade de olhar para dentro, parar para reflectir, repensar, recomeçar, encontrando dentro de nós forças e capacidades que talvez não suspeitássemos ter. Afinal, éramos fortes e não sabíamos.
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