NAS LIVRARIAS A 28 DE SETEMBRO
21 de outubro de 1967, Washington. É o dia da Marcha sobre o Pentágono, a grande manifestação contra a Guerra do Vietname que culminou em violentos confrontos e com a detenção de centenas de pessoas. Nela estão presentes todos os grupos da Velha e da Nova Esquerda, hippies, liberais de classe média, militantes negros, quakers, cristãos, feministas e as mais variadas tribos urbanas.
Mailer, tal como muitas outras estrelas da cultura americana da época, foi, viu, participou, sofreu na pele a repressão, foi preso e depois escreveu um dos livros mais inteligentes sobre os anos 60, os seus mitos, heróis e demónios.
Um livro-documento que destrói os moldes da reportagem tradicional, entrelaçando magnificamente jornalismo, história e ficção, e que reflete algumas das grandes questões da sociedade contemporânea.
Os Exércitos da Noite não é apenas uma incursão no terreno misterioso que medeia ficção e não-ficção.
É também uma peça fundamental na autobiografia de Norman Mailer, que neste «romance de não-ficção» se torna personagem, deixando que a história fale através dele.
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