quinta-feira, 31 de março de 2022

Agenda de apresentação |A Mais Breve História da Rússia - dos Eslavos a Putin, de José Milhazes | Dom Quixote

 


José Milhazes dá continuidade às sessões de apresentação do seu mais recente livro A mais breve história da Rússia - dos Eslavos a Putin.

Uma obra essencial para os adeptos de história e para todos quantos queiram entender melhor o contexto histórico e político que rodeia a Gerra na Ucrânia após a invasão Russa no passado dia 24 de Fevereiro do corrente ano.

Deixámos aos leitores a agenda das próximas apresentações da obra pelo autor.

O livro, com chancela Dom Quixote do grupo Leya foi lançado em Fevereiro, poucos dias antes do conflito armado na Ucrânia e vai já na 6a Edição. 

Com base em pesquisa histórica e numa linguagem acessível é já um sucesso editorial.

Texto: Isabel de Almeida

Foto: Dom Quixote 

quarta-feira, 30 de março de 2022

Autora Internacional | Agatha Christie | Edições Asa

 


Agatha Christie nasceu Agatha May Clarissa Miller, em Torquay, na Grã-Bretanha, em 1890. Durante a I Guerra Mundial, prestou serviço voluntário num hospital, primeiro como enfermeira e depois como funcionária da farmácia e do dispensário. Esta experiência revelar-se-ia fundamental, não só para o conhecimento dos venenos e preparados que figurariam em muitos dos seus livros, mas também para a própria conceção da sua carreira na escrita. Com o seu segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan, Agatha viajaria um pouco por todo o mundo, participando ativamente nas suas escavações arqueológicas, nunca abandonando contudo a escrita, nem deixando passar em claro a magnífica fonte de conhecimentos e inspiração que estas representavam.
Autora de cerca de 300 obras (entre romances de mistério, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances publicados sob o pseudónimo de Mary Westmacott), viu o seu talento e o seu papel na literatura e nas artes oficialmente reconhecidos em 1956, ano em que foi distinguida com o título de Commander of the British Empire. Em 1971, a Rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte (como ela preferia ser apelidada), morreu em 12 de janeiro de 1976. Em 2000, a 31st Bouchercon World Mistery Convention galardoou Agatha Christie com dois prémios: ela foi considerada a Melhor Autora de Livros Policiais do Século XX e os livros protagonizados por Hercule Poirot a Melhor Série Policial do mesmo século.

Créditos: texto in Bertrand.pt

Foto: biography.com ( Getty Images)

Selecção e edição: Isabel de Almeida 

terça-feira, 29 de março de 2022

Sugestão de Leitura | Czarina de Ellen Alpsten | Planeta


São Petersburgo, 1725. Pedro, o Grande, está a morrer no seu magnífico Palácio de Inverno. Sem um herdeiro, a Rússia corre o perigo de cair no caos. Mas Catarina, sua segunda mulher, não pretende deixar que tal aconteça. Num jogo perigoso, decide esconder a morte do czar, enquanto planeia destruir os seus inimigos e tomar a coroa para si. 👑


Um romance empolgante sobre Catarina I, a primeira mulher a governar a Rússia por direito próprio. Mais detalhes aqui: 

https://www.planetadelivros.pt/livro-czarina/349441

segunda-feira, 28 de março de 2022

Autora Internacional | Clarice Lispector | Relógio D' Água

Clarice Lispector nasceu a 10 de dezembro de 1920 na Ucrânia, então em vias de integração na URSS. Os pais eram judeus e o seu nome de batismo Chaya Lispector.
A família fora vítima dos pogroms, particularmente intensos a partir de

dezembro de 1918. Foi para fugir à devastação da guerra civil que os Lispectors emigraram para o Brasil em 1922, fixando-se primeiro em Maceió e depois no Recife.
Clarice, nome adotado no Brasil, demonstrou um precoce interesse pelas palavras. Dava nomes aos azulejos, às canetas e lápis e inventava jogos de frases para a mãe, paralisada pela doença.
No Recife, Clarice ajudava a família dando explicações de Português e Matemática, roubava rosas e rodeava-se de gatos.
Desde o início, o seu estilo de escrita foi marcado por uma linguagem intimista e uma sintaxe excêntrica. Nos contos que enviava para o Diário de Pernambuco nunca iniciava as histórias por «Era uma vez...».
Foi nessa época que Clarice leu alguns dos autores qua a iriam influenciar, como Machado de Assis e Monteiro Lobato. O Lobo das Estepes, de Hermann Hesse, e Crime e Castigo, de Dostoievski, emocionaram-na.
Em 1933 decidiu ser escritora. «Quando conscientemente, aos treze anos de idade, tomei posse da vontade de escrever - eu escrevia quando era criança, mas não tomara posse de um destino - quando tomei posse da vontade de escrever, vi-me de repente num vácuo.»
A mãe de Clarice faleceu em 1930. Cinco anos depois, a família, em dificuldades económicas, deslocou-se para o Rio de Janeiro.
Depois de ter frequentado uma escola de bairro, Clarice foi admitida na Faculdade de Direito. Era então uma rapariga de cabelos claros, com uma pronúncia estranha e uma insólita beleza.
O pai, Pedro Lispector, faleceu em 1940, de uma banal operação à vesícula. Pouco depois, Clarice iniciou a sua atividade como jornalista na Agência Nacional, onde conheceu o escritor Lúcio Cardoso, por quem se apaixonou e a quem tentou em vão "salvar" da homossexualidade.
Em março de 1942, sob a influência das leituras de Espinosa, Clarice começou a escrever Perto do Coração Selvagem. O livro, publicado em 1943, agitou a literatura brasileira, marcada pelo realismo de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado.
É então que Clarice Lispector decide casar com um colega de faculdade, Maury Gurgel Valente. Como este seguia a sua carreira diplomática, Clarice deixa o Rio por duas décadas. Separa-se das duas irmãs, afasta-se dos escritores seus amigos e dos leitores. Conhece a monotonia da vida diplomática, primeiro em Nápoles, depois em Berna e Washington.
Clarice teve dois filhos nesse período de afastamento do Brasil. Foi para eles que escreveu livros como A Vída Íntima de Laura e A Mulher Que Matou os Peixes.
Em 1959, separa-se de Maury para poder regressar ao Rio. Continua «luminosa e inacessível» e conhece dificuldades financeiras, apesar de se ter tornado, depois de Laços de Família (1960), A Maçã no Escuro (1961) e A Paixão Segundo G. H. (1964), uma escritora de culto.
A fama chega-lhe através das crónicas do Jornal do Brasil. Mas esse é também um tempo de tragédia. Sofre graves queimaduras num incêndio do seu apartamento e a esquizofrenia do filho mais velho agrava-se.
«Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida», diz em Um Sopro de Vida, a sua última obra.
Dá a sua última entrevista para a televisão em fevereiro de 1977, já gravemente doente. Morre em dezembro desse ano na sua cidade, o Rio de Janeiro.
Texto: wook.pt
Foto Créditos: pensador.com

domingo, 27 de março de 2022

Citações Escolhidas | Clarisse Lispector


 Citação da escritora e jornalista Clarice Lispector, Brasileira nascida em Chechelnyk, na Ucrânia. 

Imagem e frase in "Pensador"

Selecção para esta rubrica por Isabel de Almeida 

quinta-feira, 24 de março de 2022

Autor Internacional | Richard Osman | Planeta

 


RICHARD OSMAN é um apresentador de televisão britânico, comediante e produtor, de grande sucesso. Diretor criativo da Endemol UK, foi produtor executivo de vários programas. Ficou famoso enquanto apresentador do concurso Pointless, mas a sua popularidade continuou com o programa de perguntas e respostas da BBC, Two Tribes. Participa regularmente em outros programas de televisão e escreve uma coluna na Radio Times.

É autor da série policial Clube do Crime das Quintas-Feiras, editada em Portugal pelo Grupo Planeta.


Redacção com Fnac.pt

Crédito foto: twitter


quarta-feira, 23 de março de 2022

Autora Internacional | Madeline Hunter | Edições chá das cinco


 

Madeline Hunter é autora bestseller de romances históricos e vive na Pensilvânia, EUA, com o marido e dois filhos. Os seus livros ganharam dois RITA Awards e tiveram sete nomeações. Numa existência paralela à que tem como romancista, Madeline é formada em História e é professora numa universidade na Costa Leste.

Em Portugal diversas obras da autora encontram-se publicadas pela chancela Asa do grupo LeYa e , mais recentemente,  pela chancela Chá das Cinco do grupo Saída de Emergência. 

Créditos foto: madelinehunter.pt
Redacção com wook.pt

terça-feira, 22 de março de 2022

Autora Nacional | Alice Vieira


 
Alice Vieira (de nome completo Alice  de Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca) nasceu em 1943 em Lisboa, é uma jornalista e escritora Portuguesa bem conhecida do público mais jovem pelas suas inúmeras obras literárias.

Desde 1979 tem vindo a publicar regularmente tendo editado na Caminho mais de cinco dezenas de títulos. Em 1979 recebeu o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com Rosa, Minha Irmã Rosa; em 1994, o Grande Prémio Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra. Foi indicada, por duas vezes, como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen (o mais importante prémio internacional no campo da literatura para crianças e jovens). 

Alice Vieira é uma das mais importantes escritoras portuguesas para jovens, tendo ganho grande projeção nacional e internacional. Foi igualmente apresentada por duas vezes, como candidata ao ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award).


Créditos: Foto Município Póvoa do Varzim

Texto: Redacção com wook

segunda-feira, 21 de março de 2022

Dia Mundial da Poesia | Cântico Negro, de José Régio | Escolha de Isabel de Almeida Directora Adjunta

 

Mestre em Estudos Literários, Culturais e 


Num momento em que o mundo atravessa momentos difíceis importa assinalar o dia mundial da poesia com um poema que nos fala de inconformismo. Nunca nos conformaremos com uma guerra, com a dor, o sofrimento e as perdas.
Isabel de Almeida,  Directora Adjunta do Jornal Nova Gazeta escolheu o célebre poema de José Régio Cântico Negro em homenagem à poesia e às vitimas da guerra da Ucrânia.

Cântico Negro

Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí

Lançamento | Maria José Núncio Lança o seu novo romance dia 24 de Março na Fnac Colombo | Manuscrito


 O momento em que nos perdemos é o mais recente romance da autora, professora Universitária e comentadora televisiva Maria José Núncio. 

A obra será oficialmente lançada em evento a decorrer no próximo dia 24 de Março de 2022, pelas 18h30m na Fnac Colombo, com apresentação a cargo de Luís Osório. Não falte.


Texto: Isabel de Almeida 

Imagem: Manuscrito e Autora

domingo, 20 de março de 2022

Autor Nacional | José Milhazes | Dom Quixote e Oficina do Livro


 

)
José Milhazes nasceu e cresceu na Póvoa de Varzim. Em 1977, foi estudar para a União Soviética. Licenciou-se em História da Rússia na Universidade Estatal de Moscovo (Lomonossov) e estabeleceu-se naquele país enquanto tradutor de obras literárias e políticas. Em 1989 começou a fazer trabalho jornalístico na TSF e depois noutros media portugueses. Em 2008, doutorou-se. Regressou a Portugal em 2015 com um conhecimento incomparável no panorama português sobre a sociedade, a política e a história russas. É autor de vasta obra publicada, da qual destacamos As Minhas Aventuras no País dos Sovietes (2017) e Os Blumthal (2019). Em 2013 foi distinguido com a Ordem do Mérito da República Portuguesa.
É um autor de referência em temas relacionados com a história da Rússia,  sendo presença habitual como comentador especialista na SIC.
Lançou em Fevereiro de 2022 a obra A mais breve história da Rússia, dos Eslavos a Putin, com chancela Dom Quixote, do Grupo LeYa, a obra encontra-se já na quarta edição em Março do corrente ano em face do interesse suscitado para uma melhor compreensão do contexto inerente à invasão da Rússia à Ucrânia em 24 de Fevereiro de 2022 e do cenário de guerra que persiste.
Redacção e wook.pt ( creditos foto e biografia do autor para wook.pt)

sábado, 19 de março de 2022

Autora Internacional | Dorothy Koomson | Porto Editora


 Traduzida em 30 línguas e com mais de 2 milhões de livros vendidos em todo o mundo, Dorothy Koomson é hoje uma das maiores referências do romance feminino.

Ao livro mais emblemático – A filha da minha melhor amiga – seguiram-se outros sucessos que a tornaram uma das autoras preferidas dos leitores portugueses. Descubra mais sobre a autora em : www.dorothykoomson.co.uk e www.facebook.com/dorothykoomsonportugal

sexta-feira, 18 de março de 2022

LANÇAMENTO | Novo livro de Leila Slimani será lançado a 31 de Março com a presença da Autora | Alfaguara

 


Lançamento do novo livro de Leïla Slimani, "O perfume das flores à noite", no Lux Frágil, dia 31 de março às 21h30. Um livro magnífico sobre a escrita, a identidade e a memória, de uma das mais importantes vozes da literatura francesa, vencedora do Prémio Goncourt, e autora dos aclamados romances Canção doce e O país dos outros. 


A sessão contará com a presença da autora, apresentação a cargo da editora da Alfaguara, Clara Capitão, e interpretação e leitura de excertos do livro por parte de Cate Tomé e Cirila Bossuet e Jenny Larrue. 


Redacção com Alfaguara Grupo Penguin Random House 


quinta-feira, 17 de março de 2022

Autor Internacional | Lorenzo De' Medici | Casa das Letras Grupo Leya

 



Lorenzo de’ Medici, segundo filho do príncipe Lorenzo de’ Medici e da princesa Irina Carrega di Lucedio, nasceu em Milão em 1951. Passou a sua infância na Suíça. Os seus estudos e interesses profissionais e pessoais levaram-no a residir na Alemanha, Áustria, Inglaterra, Estados Unidos da América e Espanha até se fixar em Portugal, onde vive atualmente. É autor de vários ensaios históricos, de guias de viagem e de romances históricos como 
As Cartas RoubadasLa conjura de la reinaEl secreto de SofonisbaEl amante español e La palabra perdida. Participa regularmente em diversos meios de comunicação social, tendo colaborado em vários programas de televisão e rádio, bem como em diferentes revistas e meios escritos. Dirigiu uma série de televisão sobre a região da Toscânia e a sua família.

Em Fevereiro de 2022 chegou às livrarias, pela Chancela Casa das Letras, Grupo LeYa, uma nova edição da obra Os Médicis, a nossa história, obra onde o autor narra a história da sua célebre família na Cidade de Florença onde marcou o Renascimento Italiano.


Foto: Grupo LeYa e autor

Texto: redacção com wook.pt

quarta-feira, 16 de março de 2022

Autor Internacional | John Fante | Alfaguara


 


John Fante nasceu em 1909, em Denver, Estado do Colorado. Começou a escrever em 1929 e viu o seu primeiro conto publicado em 1932. Em 1938, publicou A Primavera há-de chegar, Bandini, o primeiro romance da saga de Arturo Bandini, que inclui ainda Estrada para Los Angeles, Pergunta ao pó e Sonhos de Bunker Hill. Atingido pela diabetes em 1955, a doença levou-o à cegueira em 1978 e à amputação de ambas as pernas dois anos mais tarde. Não obstante, o sempre prolífico escritor continuou a escrever, ditando os seus textos à mulher. Sonhos de Bunker Hill, o último volume da saga de Arturo Bandini, foi terminado desta forma, em 1982. Morreu em 1983, aos 74 anos. Apesar de não ter conquistado reconhecimento em vida, é hoje visto como um dos grandes autores da sua geração, notabilizado por ter sido mentor de Charles Bukowski.
A saga de Bandini está a ser editada este ano com chancela Alfaguara  do grupo Penguin Random House. 
Fonte e créditos foto e texto wook.pt

terça-feira, 15 de março de 2022

Autora Nacional | Maria José Núncio | Manuscrito Editora


 Maria José da Silveira Núncio é doutorada em Sociologia, professora universitária, mediadora e coach familiar. Interessa-se pelas famílias, pela promoção do seu bem-estar quotidiano e acredita que a satisfação e a realização individuais e familiares são fáceis de conseguir desde que se clarifiquem metas e estratégias a alcançar.

É autora de livros de autoajuda, de romances e de obras académicas e colabora regularmente com os meios de comunicação social na qualidade de especialista na área da família.
É casada, mãe de dois filhos e vive também a realidade de apoiar os seus pais.

Em Março de 2022 chegou às livrarias a mais recente obra da autora , o romance contemporâneo " O Momento em que nos perdemos", com chancela da Manuscrito Editora.


Redacção 
Fontes: foto autora cordeldeprata.pt
Biografia: bertrand.pt

segunda-feira, 14 de março de 2022

Autora Internacional | Rosemary Sullivan | HarperCollins



Rosemary Sullivan é autora de quinze livros, entre eles a sua aclamada biografia A Filha de Estaline. Publicada em vinte e três países, recebeu o Prémio Plutarch da Organização Internacional de Biógrafos e foi finalista do Prémio PEN/Bograd Weld de Biografia, bem como do Prémio do Círculo Nacional de Críticos Literários dos Estados Unidos. O seu livro Villa Air-Bel foi galardoado com o Prémio de História do Holocausto da Sociedade Canadiana para o Yad Vashem. É professora emérita da Universidade de Toronto e deu conferências no Canadá, nos Estados Unidos, na Europa, na Índia e na América Latina.

Redacção com Harper Collins e Wook.pt

domingo, 13 de março de 2022

Autora Nacional | Patrícia Muller | Quetzal - Grupo Bertrand Círculo

 Patrícia Müller nasceu em Lisboa, em 1978. Estudou Comunicação Social, na Universidade Nova de Lisboa, e começou a vida profissional como jornalista da revista Elle. Colaborou com outros periódicos e estreou-se na televisão em 2000. Inaugurou a sua carreira de argumentista em 2002 e, desde então, tem escrito filmes, séries, telefilmes, novelas. Em 2014, lançou Madre Paula, romance histórico baseado na relação entre D. João V e uma freira de Odivelas. Uma Senhora Nunca é a sua primeira proposta totalmente ficcionada – aliás, parcialmente ficcionada, porque é uma história inspirada na bisavó da autora.

sábado, 12 de março de 2022

DIVULGAÇÃO | A Rainha e a Bastarda, de Patrícia Muller | Quetzal - Grupo Bertrand Círculo


 Uma filha morta, uma santa famosa e um homicídio sem culpados. São estes os ingredientes do romance medieval que servem de argumento para A Rainha e a Bastarda, uma história de Patrícia Müller, baseada em factos verídicos, que deu origem à série homónima, produzida pela Fado Filmes, e que está neste momento a ser exibida pela RTP. O livro chega hoje às livrarias portuguesas.


Em 1320, num país recém-formado e pobre, sitiado pela guerra e com fronteiras flutuantes e alianças estranhas, Isabel – «a Rainha Santa» – é a figura mais importante da nação, uma mulher misteriosa e autora de milagres que arrisca a vida em gafarias onde trata de leprosos e outros doentes. Ela é a mulher de Dinis, o rei, e mãe de Afonso, o herdeiro, ambos envolvidos numa guerra civil que altera as suas vidas.


O príncipe acusa o pai de preferir Sanches, um dos bastardos reais, e de querer colocá-lo no trono. É no meio desta desordem e desta violência que Maria Afonso, a bastarda mais nova do rei D. Dinis, é violada e morta no convento de Odivelas. Desgostoso com a morte da sua filha preferida, o rei pede ao cavaleiro Lopo Aires Teles que conduza uma investigação destinada a encontrar o assassino de Maria Afonso.


O caminho que o cavaleiro percorre irá levá-lo a uma conspiração religiosa desconhecida, a Vataça Lascaris (a aia da rainha, de origem bizantina, por quem Lopo desenvolve uma obsessão sexual) e à própria Isabel, a Rainha Santa, que guarda segredos que podem mudar o rumo da História de Portugal – e não é tão santa como o tempo a consagrou.


Redacção com Quetzal - Comunicação

quinta-feira, 10 de março de 2022

AUTORA INTERNACIONAL | Colleen Hoover | Grupo Penguin Random House

 

Colleen Hoover - Crédito Foto - GoodReads



Colleen Hoover já atingiu o 1.º lugar no top de vendas do New York Times e comoveu muitas leitoras com os seus mais de dez livros publicados.


Os seus livros já foram traduzidos para cerca de 30 línguas.


Colleen cresceu numa quinta, no Texas, casou-se aos 20 anos e tirou uma licenciatura em Serviço Social.


Vive com o marido e os três filhos, à beira de um lago, no Texas.


Confesso foi muito aclamado pelo público e conquistou, inclusive, o 1.º lugar do Goodreads Choice Awards de 2015 na categoria de Melhor Romance.


Chega  agora a Portugal o mais recente livro da autora, Se fosse perfeito promete, como sempre, envolver e apaixonar as leitoras.


Mais sobre a autora em www.colleenhoover.com


Fonte: Grupo Penguin Random House

Créditos Foto: GoodReads


quarta-feira, 9 de março de 2022

DIVULGAÇÃO | " Se se fosse perfeito" é o mais recente livro de Colleen Hoover | Topseller - Grupo Penguin Random House


Se fosse perfeito:  

Poderá uma história de amor perfeita sobreviver a tudo? Quinn e Graham conheceram-se numa situação em que nenhum dos dois se queria encontrar. Não foi um início digno de conto de fadas, mas o sentimento que os uniu foi mais forte do que o sofrimento e o desgosto que haviam partilhado.

Anos mais tarde, o amor perfeito que sentem um pelo outro é ameaçado pelas imperfeições da vida a dois. As recordações, os erros e os segredos que durante muito tempo foram acumulando estão agora a afastá-los cada vez mais.

E a única coisa capaz de salvar o seu casamento poderá transformar-se num inevitável ponto de rutura.


«Íntimo e cru.» — USA Today

«Esta representação de um casamento em crise

é praticamente perfeita.» — Kirkus Reviews

Bestseller imediato do New York Times;

 Finalista do Prémio Goodreads para Melhor Ficção

Romântica

segunda-feira, 7 de março de 2022

AUTOR NACIONAL | José Roquette | Oficina do Livro


 

José Roquette nasceu em 1946. É atualmente presidente do Conselho Clínico do Grupo Luz Saúde. Ao longo da sua carreira passou por vários hospitais nos setores público e privado, destacando-se como diretor clínico do Hospital da Luz Lisboa, cargo que ocupou até 2019. Foi diretor do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica no Hospital de Santa Marta. É membro fundador da European Association of Cardiothoracic Surgery e ocupou várias posições de liderança (incluindo a presidência), tanto na Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, como na Sociedade Médica dos Hospitais Civis de Lisboa. Na sociedade civil José Roquette foi eleito presidente da Assembleia Municipal de Fronteira em 1994. Foi também condecorado, em dezembro de 2015, com a Ordem do Infante D. Henrique, pelo então presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

No próximo dia 8 de Março de 2022 será lançada a sua autobiografia, com chancela da Oficina do Livro, Grupo LeYa e apresentação de Isabel Vaz e Luís Marques Mendes, decorrendo a cerimónia de lançamento pelas 18.30h no Hospital da Luz, em Lisboa.


Redacção com Comunicação Grupo LeYa

domingo, 6 de março de 2022

LANÇAMENTO | De coração nas mãos de José Roquette será lançado a 8 de Março | Oficina do Livro - Grupo LeYa


 Isabel Vaz e Luís Marques Mendes apresentam na terça-feira, 8 de Março, às 18h30, no Hospital da Luz Lisboa, a autobiografia “Com o Coração nas Mãos”, do cirurgião cardiotorácico José Roquette.


Aos 75 anos, o médico lembra uma vida que o levou dos mares gelados da Terra Nova aos corredores estreitos do Hospital de Santa Marta. Dos estaleiros da Docapesca às clínicas privadas da Suíça. “Este é um ensaio sobre a medicina do meu tempo, sobre a evolução da sua prática em Portugal e sobre o legado que deixo neste mundo da Cirurgia Cardiotorácica.”


Na biografia “Com o Coração Nas Mãos” recorda as histórias da infância passada no Alentejo, a família que foi, e que continua a ser, tão importante, e o Sporting do seu avô (fundador do clube). Fala da cirugia que fez a Álvaro Cunhal, os meses que viveu num contentor na Suíça e quando Eusébio estava nos cuidados intensivos.  Mas também do mentor, Manuel Eugénio Machado Macedo, e tantos outros momentos marcantes da sua vida, como a superação de um cancro de pâncreas.  


«Quando durante uma cirurgia ou no pós--operatório ocorre a morte de um doente, é sempre uma situação de enorme trauma. No primeiro caso para toda a equipa, no segundo para o cirurgião, e em ambos os casos para a família. Sendo, contudo, uma situação muito pouco frequente, não deixa, infelizmente, de ocorrer. Acho que todos os cirurgiões que trabalham em áreas de alto risco já a viveram. Todos teremos o nosso ‘cemitério particular’. Aqueles doentes que à noite nos surgem no nosso pensamento. A sensação de frustração que nos acompanha por não termos conseguido corresponder ao que nos solicitaram e que aceitámos fazer, curar um doente com as nossas mãos”, escreve o agora presidente clínico do Grupo Luz Saúde, para quem “De Coração Nas Mãos” não pretende ser “ um exercício egoísta ou de autovalorização, antes uma autoscopia” sobre tudo aquilo que conseguiu fazer, o que o deixa orgulhoso e as (poucas) coisas das quais se arrepende.


José Roquette nasceu em 1946. É atualmente presidente do Conselho Clínico do Grupo Luz Saúde. Ao longo da sua carreira passou por vários hospitais nos setores público e privado, destacando-se como diretor clínico do Hospital da Luz Lisboa, cargo que ocupou até 2019. Foi diretor do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica no Hospital de Santa Marta. É membro fundador da European Association of Cardiothoracic Surgery e ocupou várias posições de liderança (incluindo a presidência), tanto na Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, como na Sociedade Médica dos Hospitais Civis de Lisboa. Na sociedade civil José Roquette foi eleito presidente da Assembleia Municipal de Fronteira em 1994. Foi também condecorado, em dezembro de 2015, com a Ordem do Infante D. Henrique, pelo então presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

sábado, 5 de março de 2022

CRÍTICA LITERÁRIA | "Um caso tipicamente Inglês", de Elizabeth Edmondson |ASA - Grupo LeYa

Texto: Isabel de Almeida | Jornalista | Crítica Literária

Um Caso Tipicamente Inglês, de Elizabeth Edmondson, corresponde ao primeiro romance da Série Selchester, sendo uma história que a própria autora [infelizmente falecida] qualificaria como "Mistério Vintage".


A acção decorre numa povoação rural Inglesa, tendo como ponto de partida recortes de imprensa que narram o misterioso desaparecimento de Lorde Selchester, numa fria noite de tempestade em 1947 (em plena II Guerra Mundial), e centrando-se a acção principal em 1953, ainda no rescaldo da guerra, quando Hugo Hawksworth, um oficial dos serviços secretos britânicos, é enviado para Selchester para trabalhar num departamento secreto, denominado The Hall, onde diversos funcionários trabalham sob a máscara de realização de estudos estatísticos. Hugo, ferido numa perna, enquanto prestava serviço para a sua Pátria, vê-se agora condenado a trabalho de secretária, e vai residir com a jovem irmã de 13 anos - a perspicaz e intuitiva Georgia - no Castelo de Selchester, onde se cruzam com Freya Writon (sobrinha do desaparecido Conde de Selchester) que se habita uma torre do Castelo, a pretexto de escrever a história da sua aristocrática família, enquanto permanece o impasse legal de ser reconhecido o óbito do Conde, e confiada a sua herança à herdeira legal - Lady Sonia - uma vez que o herdeiro do sexo masculino, Tom, faleceu em combate pouco depois do desaparecimento do pai.


Habituado ao bulício e relativo anonimato de que gozava em Londres, Hugo ver-se-á inserido, inicialmente a contragosto, num ambiente rural ainda muito marcado por uma visão algo medieval da sociedade, onde os Aristocratas, como o Conde de Selchester, são temidos e mais ou menos respeitados. 


Também Freya recebe os seus hóspedes, por imposição do Superior de Hugo, Sir Bernard, um dos administradores da herança do Conde, receando ver invadida a sua privacidade e a paz de que ainda ali beneficia até que a prima - Sonia - consiga concretizar os seus planos de vender a herança e pôr fim a uma época que levará consigo os segredos de família.


Georgia, por sua vez, encontrará na escola local um ambiente mais aprazível do que aquele que esperava, fará novas amizades e adaptar-se-á à vida no Castelo de Selchester, encontrando uma inesperada amiga e protectora na governanta Mrs. P.


A descoberta de um cadáver sob o lajedo da Capela Velha no Castelo irá trazer à superfície o paradeiro do desaparecido conde, e colocará Hugo, Freya e Georgia numa inesperada equipa de investigação paralela, enquanto a polícia local se mostra pouco colaborante e nada predisposta a desvendar o mistério, antes estando mais interessada em encerrar o dossier do Conde Selchester sem causar danos colateriais que possam pôr em causa a segurança do pais, atento o facto de o Conde ter tido uma figura de destaque no governo da nação.


Hugo, um circunspecto funcionário Londrino, que se sente algo deprimido devido às suas limitações físicas, descobrirá em Selchester uma investigação que o entusiasma mais do que as suas monótonas funções em The Hall, e depara-se com uma irmã que está a crescer, e que tem a rebeldia própria da adolescência.


Denota-se entre Freya e Hugo alguma tensão romântica, cujo desenlace mantém também o interesse das leitoras mais românticas.


Interessante é, também, a forma como  Elizabeth Edmondson contextualizou historicamente a narrativa, dando conta de algumas inquietações próprias do pós-guerra, do fim de uma época mais tradicionalista e das novas correntes científicas, com hilariantes e bem conseguidas referências a Sigmund Freud, Anna Freud e ao movimento psicanalítico que então começa a afirmar-se no panorama  cultural britânico.


Num ambiente marcado pelos mexericos próprios de uma zona rural, sendo evidente a hipocrisia e os segredos da classe aristocrática, tolerada pelos habitantes locais, o receio de ver instalar no Castelo secular um hotel de luxo que irá desvirtuar a herança histórica de um património bastante rico, o leitor é envolvido na investigação da morte do Conde de Selchester, ao mesmo tempo que se confronta com segredos de família e um clima de permanente mistério com alguns twists finais que alimentam a vontade de saber toda a verdade.


Glamour, mistério, intriga, perigo, segredos de família e emoções fortes, numa trama bem conseguida e que nos deixa expectantes para novos desenvolvimentos no segundo livro da série! Os leitores de Agatha Christie vão, certamente, adorar este romance.

sexta-feira, 4 de março de 2022

LANÇAMENTO | (In)justiça social, de Helen Pluckrose e James Lindsay | Guerra & Paz Editores

 


(In)justiça Social não é um livro qualquer, na verdade, condenou algumas das teses mais polémicas dos movimentos intelectuais de Justiça Social, provou que a cultura de guerra e de cancelamento faz mais mal do que bem às minorias que jura defender, tornou-se num sucesso de vendas a nível mundial, com traduções em quinze línguas, e foi nomeado «Livro do Ano 2020» pelos jornais The Times, Sunday Times e Financial Times. Agora, Teorias Cínicas, tese «anti-woke» de grande fôlego, assinada pela ensaísta  Helen Pluckrose e o matemático James Lindsay, ressurge nos escaparates, num remix autorizado da romancista e ensaísta Rebecca Christiansen, que resume as principais ideias dos dois autores, mantendo todo o rigor do original. Publicado em Janeiro de 2022 nos EUA, (In)justiça Social chega aos leitores portugueses em tempo recorde, numa edição Guerra e Paz, com tradução de Pedro Carvalho e Guerra e Rita Carvalho e Guerra. O livro chegará às livrarias no próximo dia 8 de Março.

 Já ouviu dizer que a ciência é sexista, que não existe sexo biológico e que ser obeso é saudável? Ou que apenas determinadas pessoas – dependendo da raça, do género ou da identidade – deveriam poder usar certas roupas, cozinhar determinados alimentos ou interpretar certos papéis? Confuso com estas ideias? Pergunta-se como é que elas conseguiram desafiar tão depressa a lógica da nossa sociedade? 

As respostas a estas e outras questões estão no livro (In)justiça Social, que prova porque estão erradas muitas destas teses a respeito de importantes questões de raça, género e identidade. Esta é uma adaptação autorizada do best-seller internacional Teorias Cínicas, da ensaísta Helen Pluckrose e do matemático James Lindsay, que em 2020 foi aplaudido por leitores, críticos e imprensa, um pouco por todo o mundo. Neste remix, a tese de Teorias Cínicas foi resumida e simplificada pela romancista e ensaísta Rebecca Christiansen, mantendo todo o rigor do original. 



Redacção com Guerra & Paz Editores

 


O livro desmonta com racionalidade a inconsistência das teorias identitárias, racializadas e de género que pretendem impor-nos uma nova Inquisição, ameaçando a democracia liberal e, contrariamente ao que advogam, as comunidades minoritárias que juram defender. Ideias nascidas no pós-modernismo francês e que foram, ao longo do tempo, alvo de refinamento por académicos activistas. 


 


Um apelo à honestidade intelectual e à defesa da liberdade de expressão, num tempo em que as imposturas tomam lugar nos extremos do espectro político-ideológico, (In)justiça Social fala-nos do que realmente significa ter uma sociedade justa e igualitária – e a melhor forma de a alcançar. Publicada em Janeiro de 2022 nos EUA, esta adaptação de Teorias Cínicas chega aos leitores portugueses em tempo recorde, numa edição Guerra e Paz, com tradução de Pedro Carvalho e Guerra e Rita Carvalho e Guerra. O livro estará disponível, quer na rede livreira portuguesa como no site da editora, a partir do próximo dia 8 de Março.

quinta-feira, 3 de março de 2022

ESQUINA DAS PALAVRAS | O Medo por companheiro, poema | Isabel de Almeida

 O mundo mudou nos últimos dois anos, e tem conseguido surpreender-nos pela negativa.

No rescaldo de uma pandemia, envolvidos à força num dito "novo normal" que de "normal" nada tem. Nem respirar conseguimos, escondidos atrás de máscaras!

E entretanto, na passada semana, em concreto na quinta-feira dia 24 de Fevereiro de 2022, dia de má memória histórica, a Rússia invadiu a Ucrânia (Estado soberano Europeu) e temos em mãos os horrores da guerra, uma crise humanitária, baixas, alvos civis, crueldade levada ao extremo e normas de Direito Internacional esquecidas e feitas letra morta.

Por aqui, iremos partilhando escritos em poesia ou prosa que surgem como forma de sublimação artística de emoções que têm de ser libertadas.

Segue-se o poema "O Medo por Companheiro", escrito na madrugada do dia 1 de Março de 2022.


Isabel de Almeida




quarta-feira, 2 de março de 2022

AUTOR NOBEL | Mario Vargas Llosa | Quetzal


 Mario Vargas Llosa nasceu em Arequipa, no Peru, em março de 1936. Aos 17 anos decide estudar Letras e Direito e, no ano seguinte, casa com a sua tia Julia Urquidi – assegurando a subsistência com trabalhos muito diversos, desde conferir e rever nomes de lápides dos cemitérios até escrever para a rádio ou catalogar livros. Graças a uma bolsa, em 1959 abandona o Peru e ingressa na Universidade Complutense de Madrid, onde faz provas de doutoramento, fixando-se de seguida em Paris. Sempre próximo da penúria, foi locutor de rádio, jornalista e professor de espanhol — tinha publicado apenas um primeiro livro de contos. Regressa ao Peru em 1964, divorcia-se de Julia Urquidi e casa no ano seguinte com a sua prima Patricia Llosa, com quem parte para a Europa em 1967, tendo vivido até 1974 na Grécia, em Paris, Londres e Barcelona — após o que regressa novamente ao Peru. O seu afastamento em relação ao regime de Havana (que visitara pela primeira vez em 1965) irá marcar toda a sua biografia política e literária a partir de 1971. Em Lima pode, finalmente, dedicar-se em exclusivo à literatura e ao jornalismo, nunca abandonando a intervenção política que o levou, em 1990, a aceitar candidatar-se à Presidência da República. Depois da derrota eleitoral passou a viver em Londres e, mais recentemente, entre Paris e Madrid, escrevendo romances, ensaios literários, peças jornalísticas e percorrendo o mundo como professor visitante em várias universidades. Entre os muitos prémios que recebeu contam-se o Rómulo Gallegos (1967), o Príncipe das Astúrias (1986) ou o Cervantes (1994). Foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 2010.

Autor - Prémio Nobel da Literatura 2010

Redacção com Quezal/ Bertrand Círculo


terça-feira, 1 de março de 2022

Lançamento | Conversas em Princeton, de Mario Vargas Llosa | Quetzal - Grupo Bertrand Círculo

 



Em 2015, na Universidade norte-americana de Princeton, Mario Vargas Llosa deu um curso de Literatura e Política juntamente com Rubén Gallo. Daí resultaram, ao longo de um semestre, entusiásticos debates com um grupo de alunos, que, segundo Vargas Llosa, sabiam mais da construção da sua obra do que ele próprio. Este livro, Conversas em Princeton, organizado e prefaciado por Rubén Gallo, reúne o que de melhor ali se discutiu.


Sempre com a perspetiva do autor, que revela o processo criativo na base dos seus romances; a de Rubén Gallo, que analisa os diferentes sentidos que as obras de Llosa assumiram no momento da publicação; e a dos estudantes, cujas reflexões e interrogações dão voz a milhares de leitores deste Nobel da Literatura. Conversas em Princeton oferece também digressões por outros subtemas: teorias do romance, a ameaça do terrorismo no século XXI – numa conversa em que participou o jornalista Philippe Lançon, sobrevivente do ataque ao Charlie Hebdo –, além das histórias e das muitas personagens de romances que mudaram o destino da literatura.


No texto final («História e literatura»), Mario Vargas Llosa afirma: «Estou convencido de que o espírito crítico, indispensável para o funcionamento da democracia, se forma e enriquece mais graças à literatura do que a qualquer outra disciplina».


Com tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra, Conversas em Princeton chega às livrarias a 3 de março.