Assinala-se hoje o dia mundial do livro e dos direitos de autor e descobrimos recentemente que os Portugueses não são grandes leitores.
As perdas de hábitos como a leitura vão sendo imteriorizadas pelos mais jovens, porque salvo honrosas excepções, filhos cujos pais não lêem terão mais tendência para não ler.
Os mais jovens encaram o objecto livro como " uma grande seca!" e convenhamos que o modo antiquado como os curriculos escolares impõem rigidamente livros do Plano Nacional de Leitura, de facto não haverá grande motivação para ler. Era importante dinamizar leituras na escola, desde o primeiro ciclo e criar programas que permitissem validar a leitura de obras de acordo com o leque de interesses dos alunos.
As tecnologias podem e devem ser usadas para chegar mais perto e conquistar novos leitores e futuros escritores. Escrita criativa, oficinas de escrita, dramatização de excertos literários, construção colectiva de narrativas.É importante começar, desde já, a fomentar o gosto pela leitura e pela escrita. Está já demonstrado cientificamente que a leitura é a actividade mais estimulante e enriquecedora para o desenvolvimento cognitivo dos jovens.
E se o papel não for bem aceite, que alternativ as? E-readers podem ser uma boa solução, são tecnológicos, poupam espaço fisico, e podem ser mais estimulantes do que o papel para as futuras gerações.
Já nós, leitores da era analógica continuamos a deliciar-nos com o cheiro de um livro novo, com o calor de um gato ao colo e com uma chávena de chá ou chocolate, esta é, pois, a receita mágica para criar memórias literárias, mas temos o dever de adaptação contínua a novos contextos, por isso urge fazer alguma coisa para manter os livros enquanto companheiros dos momentos de lazer, a sós ou em familia ou amigos ( porque não clubes de leitura?)
Vamos salvar os livros?
Foto com citação Bertrand Livreiros via Facebook
Texto: Isabel de Almeida
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