Oito olhares de historiadores portugueses e brasileiros sobre um
processo que culminará na independência do Brasil, formalmente proclamada a 7
de setembro de 1822, pelo então príncipe regente D. Pedro I (IV de Portugal), o
sucessor da Casa de Bragança, que a 12 de outubro será aclamado imperador no
Rio de Janeiro. Mas que levanta várias perguntas: Quando se consumou a
independência do Brasil: em 1822, ou em 1808, com a chegada da corte ao Rio de
Janeiro? Como se pode explicar que o Brasil tenha nascido como uma monarquia
constitucional no meio das recém-proclamadas repúblicas hispanas americanas? De
que forma, nos planos político, ritual e simbólico, a legitimidade dinástica se
combinou com o novo estatuto atribuído à nação nos dois lados do Atlântico?
Qual o papel da imprensa e do publicismo nos anos de rutura? De que forma o
liberalismo político pôde coexistir com a escravatura? Por que razão as
diferentes capitanias do Brasil não se fragmentaram no processo de
independência, como aconteceu nos territórios hispânicos vizinhos? Como surgiu
a ideia de Brasil como uma unidade política e dos brasileiros como uma
identidade e uma cidadania diferenciadas? Alain El Youssef | Andréa Slemian l
Isabel Corrêa da Silva | Isabel Lustosa I Jorge M. Pedreira | Miguel Figueira
de Faria I Nuno Gonçalo Monteiro | Roberta Stumpf são os historiadores que
integram a coletânea.
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