Em 1928, Federico García Lorca revoluciona a poesia ocidental com a publicação de Romanceiro Cigano, conjunto de histórias inspiradas na tradição oral carregadas de vitalidade e simbolismo. No ano seguinte, atravessa o Atlântico e assiste à rutura social e económica provocada pela grande depressão. Desta experiência emerge Poeta em Nova Iorque, uma denúncia catártica da desumanização e da alienação, onde a relação entre palavra e imagem assume uma expressão inexoravelmente pessimista.
Uma poesia ancorada nas mais universais contradições humanas que canta a vida, a morte, a liberdade e o desejo com singular intensidade.
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