Com o sucesso estrondoso do seu romance Carnovsky, Nathan Zuckerman vê-se catapultado para a ribalta literária. Quando se aventura pelas ruas de Manhattan, vê-se cercado por todos os lados, alvo de admoestadores, conselheiros, aspirantes a críticos literários e – o pior de tudo – admiradores, que veem nele o sátiro ficcional de si próprio, Gilbert Carnovsky.
Celebridade
incompetente, pouco à vontade com a sua fama recente e sem saber bem como
poderá estar à altura da notoriedade da sua criação ficcional, Zuckerman
debate-se desajeitadamente com um caso de grande visibilidade pública, a
desintegração da sua vida familiar, e esquiva-se às atenções do mais
persistente dos seus admiradores, enquanto a turbulenta década de sessenta se
fecha gradualmente à sua volta. Em segundo plano da notoriedade embaraçosa
estão os assassínios recentes de Robert Kennedy e Martin Luther King, Jr., e o
intranquilo Zuckerman sente-se observado...
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