Lídia Jorge estreou-se com a publicação de O Dia dos Prodígios (1980), um dos livros mais emblemáticos da literatura portuguesa pós-revolução.
Desde então tem publicado obras nas áreas do romance, conto, ensaio, teatro, crónica e poesia.
Os seus textos têm sido adaptados para teatro, televisão e cinema e têm sido distinguidos com os principais prémios literários nacionais, sendo o mais recente o Prémio Eduardo Lourenço (2023).
De entre os seus livros destacam-se A Costa dos Murmúrios, O Vale da Paixão, O Vento Assobiando nas Gruas, Os Memoráveis e Estuário.
Amplamente traduzida e publicada no estrangeiro, entre os prémios internacionais que recebeu contam-se o Prémio ALBATROS da Fundação Günter Grass e o Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas de Guadalajara.
Misericórdia (2022), o seu mais recente romance, foi galardoado com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE/DGLAB, o Prémio PEN Clube Português de Narrativa, o Prémio Urbano Tavares Rodrigues, o Prémio Literário Fernando Namora/Estoril-Sol e o Prémio Médicis Estrangeiro, atribuído pela primeira vez a um autor de língua portuguesa.
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