quarta-feira, 31 de julho de 2024
AUTORES NACIONAIS | SÓNIA LOURO
terça-feira, 30 de julho de 2024
O CÔNSUL DESOBEDIENTE, de SÓNIA LOURO | SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Livro recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura.
Há pessoas que passam no mundo como cometas brilhantes, e as suas existências nunca serão esquecidas. Aristides de Sousa Mendes foi uma dessas pessoas. Cônsul brilhante, marido feliz, pai orgulhoso, teve a sua vida destruída quando, para salvar 30.000 vidas, ousou desafiar as ordens de Salazar.
Nascido numa família com laços à aristocracia, Aristides cursa Direito em Coimbra e opta por uma carreira consular. Vive nos locais mais exóticos de África e nos mais cosmopolitas da Europa. Cônsul em Bordéus durante a Segunda Guerra, é procurado por milhares de refugiados para quem um visto para Portugal é a única salvação. Sem ele, morrerão às mãos dos alemães.
Infelizmente, Salazar, adivinhando as enchentes nos consulados, proibira a concessão de vistos a estrangeiros de nacionalidade indefinida e judeus. Sob os bombardeamentos alemães, espremido entre as ameaças de Salazar, as súplicas dos refugiados e a sua consciência, Aristides sente-se enlouquecer. E então toma a grande decisão da sua vida: passar vistos a todos quantos os pedirem. Salvará 30.000 inocentes, mas destruirá irremediavelmente a sua vida.
Esta é a história de um grande português. De um herói com uma coragem sem limites. Só é possível compreender o seu feito se nos colocarmos no seu lugar: destruiríamos a nossa vida e a da nossa família em nome da caridade e do amor ao próximo? Até ao seu derradeiro fôlego, Aristides nunca se arrependeu.
segunda-feira, 29 de julho de 2024
AUTORES NACIONAIS | MÁRIO CLÁUDIO
Publicou com o nome próprio, uma vez que "Mário Cláudio" é pseudónimo, um Estudo do Analfabetismo em Portugal, obra que reúne a sua tese de mestrado e uma comunicação apresentada no 6.° Encontro de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Portugueses, em 1978. Colaborador em várias publicações periódicas, como Loreto 13, Colóquio/Letras, Diário de Lisboa, Vértice, Jornal de Letras Artes e Ideias, O Jornal, entre outros, foi considerado pela crítica, desde a publicação de obras como Um Verão Assim, um autor para quem o verso e a prosa constituem modalidades intercambiáveis, detendo características comuns como a opacidade, a musicalidade e a rutura sintática, subvertendo a linearidade da leitura por uma escrita construída como "labirinto em espiral". A obra de Mário Cláudio apresenta uma faceta de investigador e de bibliófilo que, encontrando continuidade na sua atividade profissional, inscreve eruditamente cada um dos livros numa herança cultural e literária, portuguesa ou universal. Dir-se-ia que a sua escrita, seja romanesca, seja em coletâneas de pequenas narrativas (Itinerários, 1993), funciona como um espelho que devolve a cada período a sua imagem, perspetivada através de um rosto ou de um local, em que o próprio autor se reflete, e isto sem a preocupação de qualquer tipo de realismo, mas num todo difuso e compósito, capaz de evocar o sentido ou o tom de uma época que concorre ainda para formar a época presente.
Mário Cláudio recebeu, em 1985, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores por Amadeo (1984), o primeiro romance de um conjunto posteriormente intitulado Trilogia da Mão (1993), em 2001 recebeu o prémio novela da mesma associação pelo livro A Cidade no Bolso e, em dezembro de 2004, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Para além das obras já mencionadas, são também da sua autoria Guilhermina (1986), A Quinta das Virtudes, (1991), Tocata para Dois Clarins (1992), O Pórtico da Glória (1997), Peregrinação de Barnabé das Índias (1998), Ursamaior (2000), Orion (2003), Amadeu (2003), Gémeos (2004) e Triunfo do Amor Português (2004). O autor tem também trabalhos publicados na área da poesia (como Ciclo de Cypris, 1969, Terra Sigillata, de 1982, e Dois Equinócios, de 1996), dos ensaios (Para o Estudo do Alfabetismo e da Relutância à Leitura em Portugal, de 1979, entre outros), do teatro (por exemplo, O Estranho Caso do Trapezista Azul, de 1999) e da literatura juvenil (A Bruxa, o Poeta e o Anjo, de 1996).
domingo, 28 de julho de 2024
A FELICIDADE NUNCA VEM SÓ, de NORA ROBERTS | CHÁ DAS CINCO
Mas esta não é uma tentativa de sequestro, nem o homem um criminoso comum. Inesperadamente, Whitney é arrastada para uma parceria com um estranho de modo a conseguir escapar à morte iminente.
Diante deles existe uma série de documentos roubados que levam a uma fabulosa fortuna escondida. Atrás, um grupo de assassinos implacáveis que eliminam quem se atravessa no seu caminho. A perseguição acaba por conduzi-los à exótica ilha de Madagáscar, onde o jogo terá um aterrador desfecho, podendo não haver vencedores… nem sobreviventes.
DIÁRIO INCONTÍNUO, de MÁRIO CLÁUDIO | DOM QUIXOTE
Iniciado em 1958 - tinha Mário Cláudio apenas 16 anos - e interrompido por mais de uma vez até à actualidade, o presente livro, que funciona também como um maravilhoso álbum fotográfico, traz-nos relatos de almoços em família, de idas ao supermercado ou de obras em casa, a par de visitas a exposições, leituras de livros, períodos de escrita intensa, viagens, encontros com figuras que marcaram ou marcam ainda a vida nacional.
Nestas páginas, desfilarão por isso Agustina ou Lobo Antunes, Carlos Avilez ou Graça Lobo, Eugénio de Andrade ou Vasco Graça Moura, José Rodrigues ou Manoel de Oliveira, Rodrigo Guedes de Carvalho ou Gonçalo M. Tavares; mas não faltam igualmente os amigos certos, ou os relacionamentos - também amorosos - que num dado momento podem ter entrado em confronto, mas cujo afecto verdadeiro acabou tantas vezes por não deixar abalar.
Com a beleza dos pequenos instantes com os animais de estimação, com a mágoa que o reconhecimento público, mesmo que desejado, não consegue apagar, esta é uma obra pessoal escrita com toda a frontalidade e, ao mesmo tempo, um documento literário importantíssimo de uma época.
sábado, 27 de julho de 2024
ARTIGO DE OPINIÃO | TRINTA MOEDAS DE PRATA DE JUDAS, de MADALENA CONDADO
Jogos olímpicos, alterações climáticas, guerras, o Mundo começa a desmoronar-se, no entanto ao ouvir ontem a Associação Coração Silenciado, algo em mim impeliu-me a dizer o que penso. Não tenho nervos de aço e a minha opinião vale o que vale, mas quero falar sobre o recente documento da Igreja católica acerca da compensação financeira às vítimas de abusos sexuais perpetrados por padres pedófilos.
Ainda que o tema seja altamente
sensível e complexo, a verdade é que tem gerado grande controvérsia e
sofrimento. Nos últimos anos, inúmeros casos de abusos sexuais cometidos por
clérigos contra menores foram denunciados, revelando um padrão de comportamento
abusivo que foi, em muitas situações, encoberto pelas instituições religiosas.
Esses casos não apenas destroem vidas individuais, mas também abalam a confiança
na própria instituição.
A Bíblia diz-nos que todos
que se opuseram à vontade de Deus foram castigados por ele, Adão e Eva; Caim; a
Geração de Noé; o Povo de Babel; o Faraó do Egito; o povo de Israel no deserto;
o Rei Saul; o Rei Acabe e Jezabel, Judas Iscariotes, Ananias e Safira, Lúcifer.
No entanto, para os padres abusadores não há castigo, tudo lhes é permitido e
nada lhes acontece.
Meus senhores, a vossa usual
e triste desculpa de que a culpa é das crianças não vos iliba da vossa devassa.
Quando ouço que de um
número infindável de vítimas que tiveram a coragem de falar sobre as infâmias
que lhes foram infligidas só quarenta e três pedem indemnizações, confesso que
achei pouco, até porque ainda que o dinheiro não apague nenhum dos crimes a que
foram sujeitos, acredito que poderá ajudar nos tratamentos de que necessitem.
“Deixai vir a mim os pequeninos,
e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus.” (Lucas 18:16)
E agora V. exas. informam
que cada pedido vai ser primeiro analisado por uma comissão de instrução e o
valor a atribuir será “proporcional à gravidade do dano”, definido caso a caso,
por uma comissão de Fixação de Compensação composta por sete pessoas entre as
quais estará um representante da diocese onde o alegado agressor exercia
funções o mesmo local onde nunca ninguém viu nada, ouviu nada e falou nada.
Quererem submeter as vítimas
a uma nova revisão dos abusos, desta feita com mais detalhes (porque
aparentemente aqueles que têm não vos chegam) leva-me a pensar que servirão
para ser usados num retorcido manual de boas práticas futuras. Expliquem-me
como pretendem agir? Vão colocar os dados recolhidos numa folha de Excel, para
posteriormente compararem as colunas: o início da molestação; a duração dos
abusos; a idade da vítima e do alegado agressor; o local onde os abusos ocorreram;
quantas vezes foram molestados física e psicologicamente; os danos físicos que
sofreram e ainda sofrem; a natureza da relação entre agredido e agressor?
Sugiro pararmos todos para
respirar!
Tenham um pingo de decência
já que aparentemente não vos resta moral.
“A minha casa será
chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.”
(Mateus 21:13)
Conseguiram transformar a
vossa instituição numa Sodoma e Gomorra, e ainda que não se transformem em
estátuas de sal, saibam que ao fecharem os olhos e ignorarem a dor de quem
sofre unicamente por vossa culpa, roçam a imoralidade extrema.
“Pai, perdoa-lhes, pois
não sabem o que fazem.” (Lucas 23:34)
Às corajosas vítimas que continuam a lutar por justiça, pelo reconhecimento dos danos sofridos, não desistam, porque se existe realmente um Reino dos Céus esse já é vosso e não desta corja de pés de barro.
Madalena Condado
sexta-feira, 26 de julho de 2024
AUTORES NACIONAIS | ANTÓNIO TAVARES
António Tavares nasceu no Lobito em 1960.Foi jornalista e autarca e actualmente é professor.
Escreveu peças de teatro e ensaios.
Como romancista, foi finalista do Prémio LeYa e do Prémio Literário Fernando Namora com As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia, publicado pela Teorema em 2014, venceu o Prémio LeYa em 2015 com O Coro dos Defuntos e o seu romance Todos os Dias Morrem Deuses (2017) recebeu uma menção honrosa no Prémio Literário Alves Redol. Idêntica menção recebeu pelo conto «O Homem que Caminha» no Prémio Dias de Melo.
Estreou-se na poesia com A Arte de Usar a Baioneta em Tempo de Guerra (Húmus, 2023).
Antes da presente colectânea publicou ainda o romance Homens de Pó (2019).
quinta-feira, 25 de julho de 2024
MEU ROMEU SOMBRIO, de PARKER S. HUNTINGGTON & L. J. SHEN | CHÁ DAS CINCO
Escrita com dor e selada com lágrimas.
Era suposto ser um beijo inofensivo num baile luxuoso. Um momento clandestino com um estranho atraente. Mas, ao contrário do seu homónimo, o meu Romeu não é guiado por amor. É alimentado pela vingança. Para ele, eu sou uma peça de xadrez. Dispensável, mas necessária.
Para mim, ele é um homem que merece desprezo. Um príncipe sombrio com quem me recuso a casar. Ele pensa que aceito o meu destino. Bem, estou a planear reescrevê-lo. E, na minha história, a Julieta não morre. Mas o Romeu? Ele perece.
Um romance intenso, sexy e provocador sobre o trauma e a descoberta do amor nas circunstâncias mais improváveis.
quarta-feira, 24 de julho de 2024
MESMO NÃO INDO, O TEMPO VAI, de ANTÓNIO TAVARES | DOM QUIXOTE
Estas são apenas algumas das personagens deste delicioso Mesmo não Indo, o Tempo Vai, um conjunto de histórias admiráveis que decorrem em vários tempos e geografias e que ora nos oferecem magia e surrealismo, ora combinam humor com tragédia ou delicadeza com violência. Verdadeiramente imperdíveis, vêm demonstrar que António Tavares - vencedor do Prémio LeYa com O Coro dos Defuntos - tem igual talento para a ficção mais curta.
terça-feira, 23 de julho de 2024
MÃE, de FRANCISCO RAMALHEIRA | SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Durante décadas, a comunidade científica avisou o mundo para os perigos das alterações climáticas. Pouco ou nada foi feito. E agora o fim aproxima-se. A maior parte do planeta já não é habitável: a água desapareceu, os solos estão inférteis, o ar é irrespirável e os cataclismos ambientais multiplicam-se.
Os sobreviventes refugiaram-se em setores protegidos por cúpulas, administrados por um Governo Mundial militarista e opressivo. É nesta nova ordem mundial que surge a Academia da Esperança, uma organização secreta que, após anos de buscas incessantes, descobre, fi nalmente, um planeta habitável. Uma nova oportunidade para a Humanidade.
Contudo, enquanto a Academia pretende enviar uma tripulação composta por crianças sem vícios e uma mãe, o líder do Governo Mundial prefere salvar a elite do poder. E vai fazer tudo para o conseguir. Cabe à comitiva liderada pelo cientista Matthew Krone garantir que será a jovem mãe, Margarida Travis, e as suas crianças, a terem a responsabilidade de, algures no Universo, garantirem a preservação da nossa espécie.
Durante décadas, a comunidade científica avisou o mundo para os perigos das alterações climáticas. Pouco ou nada foi feito. E agora o fim aproxima-se. A maior parte do planeta já não é habitável: a água desapareceu, os solos estão inférteis, o ar é irrespirável e os cataclismos ambientais multiplicam-se.
Os sobreviventes refugiaram-se em setores protegidos por cúpulas, administrados por um Governo Mundial militarista e opressivo. É nesta nova ordem mundial que surge a Academia da Esperança, uma organização secreta que, após anos de buscas incessantes, descobre, fi nalmente, um planeta habitável. Uma nova oportunidade para a Humanidade.
Contudo, enquanto a Academia pretende enviar uma tripulação composta por crianças sem vícios e uma mãe, o líder do Governo Mundial prefere salvar a elite do poder. E vai fazer tudo para o conseguir. Cabe à comitiva liderada pelo cientista Matthew Krone garantir que será a jovem mãe, Margarida Travis, e as suas crianças, a terem a responsabilidade de, algures no Universo, garantirem a preservação da nossa espécie.
segunda-feira, 22 de julho de 2024
NO TEMPO DOS VIKINGS, de HÉLIO PIRES | DESASSOSSEGO
A essa época dá-se o nome de Idade Viking. Mas porque nem todos os nórdicos iam em viking, que era uma atividade e não uma etnia, este livro é também sobre os que fi cavam na Escandinávia ou se fixavam fora dela, como comerciantes, agricultores, guerreiros, magnatas, reis, príncipes e servos. É o tempo dos vikings resumido em dezasseis perguntas e respostas fundamentais. Uma viagem para um passado remoto que consegue ser outro mundo, por vezes de formas inesperadas, e um mergulho na ciência que é a História, fascinante, mas sempre em atualização.
domingo, 21 de julho de 2024
UM HOMEM COMO O SR. DARCY, de ALEXANDRA POTTER | CHÁ DAS CINCO
Quando a sua melhor amiga a convida para uma semana de margaritas no México, Emily prefere fugir para Inglaterra, onde se inscreve numa excursão pelos locais do clássico de Austen. Mas aqui não há homens de sonho, e os seus companheiros de viagem estão longe de fazer sonhar com romance – um grupo de velhotas tagarelas e um homem, Spike Hargreaves, um jornalista temperamental que está a escrever um artigo sobre a razão de a maioria das mulheres ter uma paixão pelo Sr. Darcy.
É então que Emily entra num quarto e se vê face a face com… o próprio Sr. Darcy. E, de repente, as fantasias de todas as mulheres tornam-se a realidade de Emily.
Uma deliciosa comédia romântica sobre a vida e o amor, da aclamada autora de Confi ssões de uma Quarentona na M*rda.
sábado, 20 de julho de 2024
DESEJOS OBSCUROS, de BETH KERY | CHÁ DAS CINCO
Como dramaturgo de sucesso, Vic Savian sabe o que quer – a reservada Niall Chandler, a vizinha sexy que há meses domina as suas fantasias, apesar de nunca terem trocado uma única palavra. Quando Niall é atormentada publicamente pelo seu companheiro, Vic não hesita e intervém, sendo recompensado da forma que menos espera…
Provocada por um toque, uma paixão desinibida e tórrida explode entre ambos. Niall precisa de se libertar do seu passado, e Vic desperta todos os seus sentidos com criatividade e ardor, apesar de também ele ter medo de expor os sentimentos. No entanto, quando o passado regressa para assombrar Niall, ambos terão de reconhecer que a química explosiva não se resume ao quarto… mas conseguirão explorar o que sentem nos seus corações?
sexta-feira, 19 de julho de 2024
MEU ROMEU SOMBRIO, de PARKER S. HUNTINGTON & L. J. SHEN | CHÁ DAS CINCO
Alguns Romeus não merecem amor. Merecem morrer.
Um romance intenso, sexy e provocador sobre o trauma e a descoberta do amor nas circunstâncias mais improváveis.
quinta-feira, 18 de julho de 2024
O ENIGMA DA MORTE, de ISABEL RICARDO | SAÍDA DE EMERGÊNCIA
É então que surge um casal estranho que parece andar à procura do livro descoberto pelos AVENTUREIROS. E, nem a propósito, Daniel descobre outra mensagem secreta, escrita em tinta invisível, com mais pistas enigmáticas. O que poderá significar uma estrela, um dragão e uma águia? Terá a ver com algum segredo deixado por um oficial da primeira invasão francesa?
quarta-feira, 17 de julho de 2024
O JUÍZO DAS MÃOS, de ELIZA CAMPELLO | SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Será ele uma vítima, um perigo, ou um ser humano como ela? Bheithir sente o mesmo fascínio por ela, e também ele carrega os seus mistérios. Combinados, os segredos que escondem podem tornar-se mortais e uma ameaça para tudo o que conhecem. É por isso que as suas vidas ficam subitamente em risco e um deles terá de se sacrificar pelo outro.
terça-feira, 16 de julho de 2024
AUTORES INTERNACIONAIS | TOVE DITLEVSEN
Tove Ditlevsen é uma das vozes mais originais e importantes da literatura dinamarquesa. Nasceu em Copenhaga, em 1917, num bairro de classe trabalhadora. Começou a escrever aos dez anos e publicou mais de vinte livros, que vão do romance ao conto, passando pela poesia e pelo género autobiográfico. Recebeu os prémios mais importantes das letras dinamarquesas, como o Tagea Brandt Rejselegat, em 1953, e o De Gyldne Laurbær, em 1956.Desde cedo, Ditlevsen teve de lidar com a tensão entre a sua vocação de escritora e os seus papéis de filha, esposa e mãe, bem como com a sua condição de viciada – temas centrais da sua obra –, o que a levou a escrever sobre a experiência e a identidade feminina de uma maneira muito à frente do seu tempo e ainda pertinente para as discussões atuais em torno do feminismo.
Com uma vida difícil marcada por vários divórcios e problemas de saúde mental, Tove Ditlevsen acabaria por se suicidar em 1976, aos 58 anos.
segunda-feira, 15 de julho de 2024
OS ROSTOS, de TOVE DITLEVSEN | DOM QUIXOTE
Em Os Rostos Tove Ditlevsen reflete sobre casamento e divórcio, amor e loucura, medo, ternura e maldade, utilizando magistralmente os meios literários para tornar tangíveis as mudanças na perceção de uma mulher.
Tendo-se inspirado no seu quarto e último casamento, com a sua escrita sensível, sofisticada e de uma integridade e ironia corajosas, Ditlevsen consegue transformar em arte as experiências da vida pessoal. É por isso vista como uma precursora de escritores confessionais como Karl Ove Knausgård, Annie Ernaux, Rachel Cusk e Deborah Levy.
domingo, 14 de julho de 2024
AUTORES INTERNACIONAIS | LISA JEWELL
sábado, 13 de julho de 2024
AUTORES NACIONAIS | JOANA FIALHO
sexta-feira, 12 de julho de 2024
NADA DISTO É VERDADE, de LISA JEWELL | PLANETA
Aos poucos, começa a perceber que Josie esconde segredos obscuros e, antes que se dê conta, ela já entrou na sua vida - e em sua casa. Contudo, tão rapidamente como chegou, Josie desaparece sem deixar rasto. E é então que Alix descobre que se tornou na protagonista do seu próprio podcast de true crime, com a sua vida e a vida da sua família sob ameaça mortal.
Da autora best-seller número 1 do New York Times e do Sunday Times, Lisa Jewell, chega um novo, viciante e arrepiante thriller psicológico.
quinta-feira, 11 de julho de 2024
O TEU PASSADO NÃO TE DEFINE, de JOANA FIALHO | PLANETA
Por que sinto este peso na minha vida? Por que carrego esta tristeza cuja origem não percebo? Estas são perguntas que Joana Fialho, terapeuta e formadora em Constelações Familiares, ouve repetidas vezes em consulta. Quem a procura identifica um peso dentro de si, um incómodo, emoções de tristeza, ansiedade ou desespero, que não consegue atribuir uma causa na sua própria experiência de vida.
Neste livro, a autora convida-nos a olhar para o passado, guiando-nos através do trauma geracional. Ninguém nasce uma folha em branco. Todos carregamos uma herança emocional familiar, traumas que, sem termos consciência, são transmitidos de geração em geração. Traumas que precisam de ser olhados, entendidos e acolhidos de forma a deixarmos de repetir padrões familiares e quebrarmos com essa herança de dor e sofrimento.
Através de histórias pessoais, casos reais e de exercícios práticos, a autora explica-nos como usar as constelações familiares, uma técnica da psicologia sistémica, para curarmos as nossas feridas emocionais. Aprendemos ainda a desenhar a árvore genealógica, e a estabelecer as ressonâncias familiares, entre os vários elementos, com especial enfoque na mãe, avó e pai. Conhecendo e aceitando a nossa própria história familiar, libertamo-nos de vivências que nos afastam do nosso caminho e nos impedem de sermos felizes.
quarta-feira, 10 de julho de 2024
MADAME CURIE E A FORÇA DE SONHAR, de SUSANNA LEONARD | PLANETA
Marie Curie
Paris, 1891. Quando era criança, Marie Sklodowska sonhava em escapar um dia aos limites da sua terra natal, a Polónia, ocupada pelos russos. Vinte anos mais tarde, esse sonho tornou-se realidade. Marie foi estudar para a Sorbonne, em Paris. Era uma mulher num mundo de homens, que se recusava a viver de acordo com as limitações impostas às mulheres do seu tempo. Maria sabia o que queria e estava decidida a lutar pelos seus sonhos na ciência e na vida. Quando conhece o encantador físico Pierre Curie, descobre a felicidade. Pierre torna-se o seu grande amor. com Pierre, alcança resultados revolucionários na ciência, mas o preço é elevado e Marie não faz ideia dos trágicos golpes do destino que a vida lhe reserva.
Um romance fascinante acerca de Marie Curie, a primeira mulher a ganhar o Prémio Nobel, e a ganhá-lo por duas vezes. O primeiro da Física, em 1903, pela descoberta da radioatividade, e o segundo da Química, em 1911. Trabalhadora incansável, lutadora, rebelde e amante, esta é a história de uma mulher única que transformou a ciência e o mundo.
terça-feira, 9 de julho de 2024
ADMIRÁVEL MUNDO VERDE, de FILIPA FONSECA SILVA | SUMA DE LETRAS
Depois do sucesso de E Se Eu Morrer Amanhã? e de O Elevador, nomeados para melhor livro do ano e em adaptação para filme, Filipa Fonseca Silva traz-nos um romance distópico electrizante, que levanta questões incontornáveis, como a emergência climática e a polarização de uma sociedade à deriva.
segunda-feira, 8 de julho de 2024
A ARTE SUBTIL DE SABER DIZER QUE SE F*DA, de MARK MANSON | DESASSOSSEGO
Uma abordagem que nos desafia os instintos e nos força a questionar tudo o que sabemos sobre a vidaDurante décadas convenceram-nos de que o pensamento positivo era a chave para uma vida rica e feliz. Mas esses dias chegaram ao fim. Que se f*da o pensamento positivo! Mark Manson acredita que a sociedade está contaminada por grandes doses de treta e de expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao mundo.
Recorrendo a um estilo brutalmente honesto, Manson mostra-nos que o caminho para melhorar a nossa vida requer aprender a lidar com a adversidade. Aconselha-nos a conhecer os nossos limites e a aceitá-los, pois no momento em que reconhecemos os nossos receios, falhas e incertezas, podemos começar a enfrentar as verdades dolorosas e a focar-nos no que realmente importa.
Recheado de humor e experiências de vida, A Arte Subtil De Saber Dizer Que Se F*da é o soco no estômago que as novas gerações precisam para não se perderem num mundo cada vez mais fútil.
domingo, 7 de julho de 2024
AUTORES INTERNACIONAIS | MARK MANSON
Mark Manson cresceu em Austin, no Texas, viveu em Boston e viajou por todo o mundo durante sete anos. É um autor bestseller do The New York Times e escreve sobre uma grande variedade de temas, no âmbito do desenvolvimento pessoal. Para além da sua atividade de bloguer e empreendedor, publica regularmente artigos com a BBC, CNN, Business Insider, Time, entre outros. Vive atualmente em Nova Iorque.
sábado, 6 de julho de 2024
OLHOS DE CRISTAL, de NANCE GONÇALVES | CHÁ DAS CINCO
Quem vê caras, não vê corações. E quem vê auras?
Violeta é uma jovem psicóloga com a capacidade de ler auras. Com esta aptidão tão única, ajudar os seus pacientes torna-se bastante mais fácil. Ou assim acreditava, até surgir um paciente cuja leitura se torna quase impossível. Ele não se mostra fisicamente, nunca revela o nome e está constantemente a fazer jogos psicológicos com a sua terapeuta. Quem será o misterioso paciente que a faz repensar tanto a sua vida?
Numa sociedade cada vez mais apressada e feita de aparências, esta história recorda-nos a importância da saúde mental, num enredo em que o misticismo e o empoderamento feminino surgem de mãos dadas. Mas Olhos de Cristal é fundamentalmente uma história de amor, bela e intensa, onde as imperfeições do ser humano são apresentadas sem tabus.
sexta-feira, 5 de julho de 2024
CENAS PORTUGUESAS, de ANTÓNIO CARLOS CORTEZ | CAMINHO
Cenas Portuguesas é, como o título indica, um conjunto de cenas, isto é, de contos que são cenas vivas, pitorescas, satíricas e outras talvez melancólicas sobre uma certa forma de ser português.
Dez contos onde se passeiam figuras dum país à esquina do planeta: uma Dona Preciosa, emblema duma rua de Lisboa; um tal Sr. Rato, ex-agente da PIDE e taxista nos anos 80; Uma Linda de Guadalupe, moça que nos anos 60 veio cantar para Lisboa e aí se perde; um certo grupo de adolescentes que se descobre vivendo o jogo da vida numa partida de futebol... Cenas Portuguesas, como quem diz, cenas de Lisboa, ou de Braga, de alguém recordando a Calçada do Tojal, rua do mundo, espelho humano. Um escritor que redige um livro para sobreviver a um casamento-naufrágio, ou, noutro conto, um Portugal em 2050 mergulhado numa ditadura, sendo um sapateiro o último detentor de uma biblioteca nesse futuro distópico.
António Carlos Cortez oferece-nos nestes dez contos, numa prosa fluida e viva, ora sarcástica, ora nostálgica, um livro com personagens que todos nós um dia conhecemos. É um Portugal de ontem que é de hoje, com seus provérbios e absurdos, o país político e das almas censuradas por essa vírgula maníaca, a de Alexandre O’Neill, ou um livro que, na melhor herança de Sena e de Cardoso Pires, ou percorrendo o brutalismo dum Ruben Fonseca, revela António Carlos Cortez como um dos prosadores onde a língua portuguesa (poeticamente) volta a falar connosco.
quinta-feira, 4 de julho de 2024
AUTORES NACIONAIS | NANCE GONÇALVES
A ARTE SUBTIL DE SABER SEDUZIR, de MARK MANSON | DESASSOSSEGO
As técnicas de sedução tradicionais são uma treta. Para Mark Manson, a sedução é um processo emotivo e não físico ou social, um processo que envolve criar empatia com as mulheres em vez de as impressionar. O que importa é a intenção, a motivação e a autenticidade. Para melhorar a sua vida amorosa, deve melhorar a sua vida emocional - a forma como se sente e como se exprime perante os outros. Divertido, irreverente e atrevido, A Arte Subtil de Saber Seduzir não é apenas mais um livro com técnicas de sedução e frases feitas prontas a usar. É um guia honesto sobre a forma como um homem pode atrair uma mulher sem fingir comportamentos, sem mentir e sem imitar os outros.
quarta-feira, 3 de julho de 2024
AUTORES NACIONAIS | ANTÓNIO CARLOS CORTEZ
António Carlos Cortez, poeta, professor, ensaísta e ficcionista.
Publicou desde 1999 cerca de 15 livros de poesia, dois livros de ensaio, um de crónicas. É colaborador permanente do Jornal de Letras, onde assina desde 2004 a coluna de crítica literária «Palavra de Poesia», bem como de revistas da especialidade (Colóquio-Letras e Relâmpago). Assina a página de cultura e literatura «Directo à Leitura», no Diário de Notícias.
Destacam-se da sua obra livros como A Sombra no Limite (2004), Depois de Dezembro (2010), O Nome Negro (2013), A Dor Concreta (2016), Jaguar (2019), Diamante (2021) e Skin Deep (2021). Foi galardoado com os prémios da Sociedade Portuguesa de Autores (melhor livro de poesia de 2010 atribuído a Depois de Dezembro), Prémio APE/Teixeira de Pascoaes 2017 (atribuído à antologia A Dor Concreta), Prémio Ruy Belo da Câmara Municipal de Sintra, 2021 (atribuído a Jaguar) e Prémio António Gedeão / FENPROF, 2021, atribuído também a Jaguar, e, em 2022 recebeu o Prémio APE / Maria Amália Vaz de Carvalho atribuído a Diamante. Em 2023 o seu conto «País Real, um regresso» recebeu o Prémio do Conto/ APE Portugal 2050 Planap, conto esse agora incluído no livro, Cenas Portuguesas. Está traduzido em várias línguas em antologias, tendo poesia e ensaio publicados no Brasil pela editora Gato Bravo/Jaguartirica, do Rio de Janeiro. Está também editado em livro no México.
Publicou em 2022, pela Caminho, o seu primeiro romance, Um Dia Lusíada, cujo protagonista, Elias Moura, de novo é lembrado num dos dez contos de CENAS PORTUGUESAS.
O SEGREDO DE LOURENÇO MARQUES, de EDUARDO PIRES COELHO | OFICINA DO LIVRO
Terminada a investigação a uma antiga embarcação portuguesa naufragada no Estreito de Malaca, Filipe recebe um telefonema enigmático de um grande empresário sul-africano; este pede-lhe que descubra o paradeiro de três passageiros clandestinos de um cargueiro português - o Angoche - que, em 1971, foi encontrado a arder ao largo de Moçambique sem ninguém a bordo.
A busca levará Filipe a vários países africanos, mas também ao tempo em que Lourenço Marques florescia com a nova linha férrea e o Império Britânico combatia as repúblicas boers para se apoderar da sua riqueza - guerra em que um português chamado Miguel Ferreira acabaria por envolver-se, antes de regressar à Ilha de Moçambique para desposar Maria Teresa, a mulher da sua vida.
Mas que mistério liga este homem nascido no século XIX aos homicídios obscuros que Filipe descobre ao longo das suas viagens? E, apesar das ameaças de morte e do preço que pode vir a pagar, deve realmente continuar a sua pesquisa?
Na senda de O Segredo da Flor do Mar e Taprobana, Eduardo Pires Coelho oferece-nos mais um thriller histórico trepidante, que nos vai oferecendo surpresas até mesmo à última página.