Lisboa, 1938. Numa Europa varrida pelo fantasma dos totalitarismos, Pereira, um jornalista dedicado toda a vida aos casos do dia, recebe o encargo de dirigir a página cultural de um jornal medíocre, o Lisboa. Pereira tem um sentido um tanto fúnebre da cultura e prefere traduzir os romancistas franceses do século XIX, dedicar-se à elegia dos escritores desaparecidos, preparar necrológios antecipados.
Necessitado de um colaborador, contacta o jovem Monteiro Rossi que, apesar de ter escrito uma tese sobre a morte, está inequivocamente comprometido com a vida.
A intensa relação que se estabelece entre o velho jornalista, o impulsivo e idealista Monteiro Rossi e a namorada deste, Marta, irá resultar numa crise pessoal, numa maturação interior e numa dolorosa tomada de consciência que transformará profundamente a vida de Pereira.
Um romance magistral que conquistou a unanimidade da crítica, os mais importantes prémios e a resposta entusiástica dos leitores.
«Uma verdadeira obra-prima»
La Vanguardia
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