Esta é uma interrogação comum a todos nós. Receamos o modo como vamos envelhecer e não sabemos que apoio estará disponível por parte da família, da comunidade, do Estado, das entidades privadas. O aumento da esperança de vida e a maior incidência de doenças crónicas, associados a uma menor disponibilidade familiar de cuidar a tempo inteiro, vão aumentar as necessidades de cuidados formais à população idosa. Este ensaio apresenta a atualidade dos cuidadores informais, avalia o Estatuto do Cuidador e reflete sobre o papel dos sistemas de proteção social no apoio aos cuidadores. Encontrar soluções para a crise global dos cuidados dependerá do reconhecimento do papel da família e da valorização do cuidado profissional, articulando políticas públicas de forma integrada.
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