Que fazer quando tudo arde? Ou quase. Portugal apresenta, por ano, extensas áreas ardidas e uma das mais elevadas taxas de ignições a nível mundial, num contexto de acréscimo tendencial do número e da dimensão e capacidade destruidora dos “grandes incêndios”.
Sabia que, entre 1961 e 2019, morreram, vítimas dos incêndios florestais, pelo menos, 257 pessoas (65 bombeiros, sete especialistas estrangeiros, 25 militares, quatro funcionários florestais e 156 outros cidadãos)?
No actual cenário de mudanças climáticas e num país sem grande cultura de auto-protecção, onde, ao contrário da sabedoria popular, se continua a remediar em vez de prevenir, este livro visa contribuir para a divulgação do conhecimento na área dos incêndios florestais. É um alerta muito claro para um flagelo que, sem clara mudança de paradigma, apenas poderá piorar.
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