Querido Pai Natal,
Há muitos anos que não te escrevo. Talvez porque, com
o tempo, aprendi a aceitar que os pedidos de infância dão lugar às
responsabilidades da vida. Mas hoje senti vontade de voltar a acreditar que as
palavras têm poder e que, de alguma forma, ainda há magia no mundo.
Não preciso de joias, nem de grandes presentes. Na
verdade, o que mais desejo não vem em caixas embrulhadas. Quero tempo, Pai
Natal. Tempo para abraçar mais, rir mais, estar mais com quem amo. Quero
coragem para deixar para trás o que já não serve e sabedoria para valorizar o
que tenho.
Se for possível, traz-me saúde, não só para mim, mas
para os que me rodeiam. Traz esperança, para que eu nunca deixe de sonhar, e
paz, para enfrentar os dias difíceis.
E, se não for pedir muito, lembra-me de que nunca é
tarde para acreditar, recomeçar e amar.
Com carinho,
Uma mulher que ainda sonha
MBarreto Condado
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